Todos os posts de Diogo Massa

Jornalista profissional, com domínio de técnicas de SEO e atuação em redações dos veículos mais tradicionais de Santa Catarina. Atuou como repórter, editor, editor-chefe, coordenador e gerente de conteúdo em portais de notícia de grande audiência. Fundador e redator do Viralizou.net. Escreve sobre Entretenimento, influenciadores e atualidades no mundo da internet e redes sociais.

9 curiosidades sobre o axolote e seu “sorriso” simpático

Se você já viu a foto de um axolote, provavelmente simpatizou com o animal. É que ele esbanja um “sorriso” fofinho e que logo ganha destaque. Mas essa não é a única característica marcante dessa espécie! Conheça 9 curiosidades sobre o axolote:

1 – É uma salamandra: por viver na água, muita gente pensa que o axolote é um peixe, mas não é nada disso. Na verdade, ele é um anfíbio, mais precisamente uma salamandra.

2 – Animal neotênico: a espécie apresenta neotenia, o que significa que mantém as características de larva mesmo após adulta. Por isso, tem três pares de brânquias externas, além da barbatana dorsal.

3 – Vive na água: justamente por causa da neotenia, os animais não apresentam pernas e tampouco pulmões para respirar fora da água e, assim, vivem em lagos escuros e de água doce.

4 – Pode viver muito tempo: com cerca de 30 centímetros e peso que não ultrapassa 250 gramas, os axolotes podem viver até 15 anos.

5 – Nativo do México: os axolotes são originários do México e, justamente por isso, seu nome é uma homenagem ao deus Xolotl, famoso pela “cabeça de monstro”, como esse anfíbio e suas brânquias.

5 – Tem cor escura: em seu habitat natural, o axolote apresenta cor escura, como preto e marrom. É a reprodução em cativeiro que dá aos indivíduos a coloração rosada pela qual são mais conhecidos.

Em seu habitat natural, axolote tem cor escura – Fernando Losada Rodríguez, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

6 – É carnívoro: os axolotes têm uma dieta carnívora e variada, que inclui larvas, peixes pequenos, moluscos e ovos de salmão, entre outras “delícias”.

7 – Capacidade de regeneração: os indivíduos da espécie apresentam uma incrível capacidade de regeneração, o que faz que recupere até membros inteiros e, muitas vezes, sem deixar cicatriz.

8 – Estudado pela ciência: a capacidade de se regenerar, que permite até recuperar parte do cérebro, faz com que o axolote seja muito estudado pela Medicina.

9 – Risco de extinção: o comércio irregular, espécies invasoras e a perda de habitat geram risco de extinção da espécie que, hoje, só ocorre naturalmente no lago Xochimilco, no México.

E você, já conhecia todas essas curiosidades sobre o axolote?

Veneno que vira remédio e mais: veja 9 curiosidades sobre a jararaca

Quando se fala em uma cobra muito presente no Brasil, é comum que a maioria das pessoas pense na jararaca. Afinal, essa serpente venenosa coloca medo em muita gente pelo seu veneno, porém, para além dessa característica marcante, ela reúne outras curiosidades que a tornam um animal incrível. Confira!

1 – Vive em vários estados: a jararaca é tão famosa no Brasil porque está presente em vários estados, da Bahia ao Rio Grande do Sul, principalmente na Mata Atlântica, mas também no Cerrado, por exemplo.

2 – Fêmeas maiores: as fêmeas de jararaca podem chegar a 1,5 metro de comprimento, enquanto os machos não passam de 1 metro. Isso ocorre porque as fêmeas abrigam os ovos no próprio corpo para a reprodução, o que demanda mais espaço.

3 – Pode ter várias cores: as jararacas são muito conhecidas pela cor marrom em vários tons, mas as cobras dessa espécie também podem apresentar tons mais esverdeados, acinzentados e até mesmo amarelados.

4 – Maior causadora de acidentes: segundo o Ministério da Saúde, as jararacas representam 70% dos acidentes com cobras no Brasil, dominando esse ranking perigoso.

5 – Diversas espécies e nomes: há cerca de 30 espécies de jararacas no Brasil e elas são conhecidas também por nomes populares, como jararacuçu, caiçara, cotiara e urutu.

6 – Espécie ilhada: a chamada jararaca-ilhoa é encontrada em apenas um local, a Ilha de Queimada Grande, que fica no Sul de São Paulo.

Jararaca-ilhoa vive apenas em uma ilha de São Paulo – Nayeryouakim, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

7 – No solo e no alto: as jararacas podem viver tanto no solo quanto em locais altos, como as árvores, o que varia conforme a espécie. E vale dizer que a variedade de cores ajuda na camuflagem.

8 – Se orienta pelo calor: as jararacas apresentam a chamada fosseta loreal, orifício entre os olhos e a narina que permite que elas se orientem pelo calor. Assim, essas serpentes localizam suas presas com mais facilidade na hora da caça.

9 – Veneno que vira remédio: o veneno que coloca medo em muita gente é também um aliado da saúde. Isso porque ele é usado para produzir alguns medicamentos, como o captopril, indicado para tratar hipertensão.

10 animais que gostam de viver uma vida solitária

Se entre os humanos há quem valorize a solteirice e também quem prefira viver com um parceiro, no mundo animal não é diferente. Os hábitos de cada espécie podem ser muito diferentes e, entre elas, há quem goste de uma vida mais solitária. Veja 10 animais que se dão bem como solteiros:

1 – Urso: existem diversas espécies de urso e, em comum, todas têm o gosto por uma vida solitária e, por isso, só procuram um parceiro quando chega a época de reprodução.

2 – Toupeira: vivendo em túneis subterrâneos, fica mesmo difícil dividir espaço, não é? As toupeiras são muito territorialistas e não gostam de compartilhar seu “cantinho” com mais ninguém.

3 – Lobo-guará: diferente de outros canídeos, os lobo-guarás não curtem viver em bandos e também preferem uma vida mais solitária, buscando parceiros apenas para se reproduzir.

4 – Rinoceronte: sem muita paciência para socializar, o rinoceronte é outra espécie que não gosta de dividir seu espaço e prefere viver sozinho.

5 – Bicho-preguiça: as preguiças também preferem se pendurar nos galhos de suas árvores sozinhas e, por isso, só procuram outros indivíduos no período de reprodução.

6 – Ornitorrinco: nativo da Austrália, esse animal passa quase toda a vida sozinho. Porém, há casos raros de ornitorrincos que decidiram viver com um parceiro.

7 – Coala: dormindo até 22 horas por dia, não sobra mesmo muito tempo para socializar, não é? Mas a verdade é que os coalas também preferem uma vida mais solitária em suas árvores.

8 – Peixe-leão: cheio de espinhos venenosos pelo corpo, esse animal não tem muita opção a não ser a solidão. Aliás, até a reprodução acontece “à distância”, já que os machos fecundam os ovos que as fêmeas liberam na água.

9 – Leopardo: exceto no período reprodutivo e enquanto criam seus filhotes, machos e fêmeas dessa espécie vivem uma bela vida de solteiros.

10 – Gambá: esses animais podem até dividir a toca quando está muito frio, mas em geral, também fazem parte das espécies que curtem a solidão.

VÍDEO: Mulher enterra gato morto, mas tem surpresa ao “vê-lo” em sua casa

Uma moradora dos Estados Unidos passou pelo que muitos chamariam de experiência sobrenatural ou, pelo menos, uma experiência muito louca. É que ela encontrou o gato do vizinho morto e decidiu enterrá-lo, já que os vizinhos provavelmente não fariam isso. O problema é que, minutos depois, ela viu o “mesmo” gato parado em frente à sua propriedade. Se arrepiou aí?

Toda a história foi contada pela mulher, cujo nome não foi identificado, na sua página no Tik Tok. No primeiro vídeo, que alcançou mais de 11 milhões de visualizações, ela caminha até Patrick, o gato, e mostra ele se espreguiçando na entrada da sua casa. Na legenda, ela questiona: “o que diabos está acontecendo aqui e quem está enterrado embaixo do meu pessegueiro?”. Veja:

@khovi9096

What in the Stephen King is going on here and who is under burined under my peach tree 😩😫 #petsematary #stephenking #plottwist #plot #sendhelp #notcat #skinwalkers

♬ original sound – khovi90

Os internautas logo brincaram com a situação: “você deve ter esquecido que os gatos têm 9 vidas”, escreveu um deles. “Tivemos um gato ‘morrendo’ nas mesmas circunstâncias. Meu pai estava enterrando ela e ela foi para o seu próprio funeral”, contou uma pessoa.

Nos vídeos seguintes, a mulher ainda mostrou o local onde enterrou “Patrick” e contou que o gato é do vizinho mas, como ele não parece dar muita importância ao felino, ela o alimenta. Ela também reforçou que o gato que enterrou era muito semelhante a Patrick, mas estava com o rosto muito ferido após ser atropelado, o que pode ter dificultado a identificação.

Fato é que Patrick acabou ganhando fama na internet e a sua vizinha continua o alimento e, agora, fazendo vídeos para mostrar aos internautas como ele segue vivo e bem. Em um deles, ela ainda o descreve como “o gato, o mito, a lenda”, tamanha a fama do bichano.

Por fim, a mulher também conta que fez algumas publicações em páginas locais avisando que havia enterrado um gato com as mesmas características de Patrick. Porém, ninguém apareceu dizendo ser o tutor do felino falecido. Que história, não é?

Camarão-pistola: conheça espécie com nome de banda de rock e ataque sônico

Se você não gosta muito de barulho, é melhor evitar um encontro com o camarão-pistola, também chamado de camarão-de-estalo. Esse animal impressionante é capaz de produzir um ruído tão alto que pode até matar peixes que estiverem por perto! E uma das espécies, aliás, ganhou um nome que vai agradar quem gosta de rock, já que é uma homenagem à banda Pink Floyd.

Estamos falando do camarão Synalpheus pinkfloydi, uma espécie descrita em 2017 por uma união de cientistas do Brasil, dos Estados Unidos e do Reino Unido. O animal foi encontrado na costa do Pacífico do Panamá e se difere de outras espécies que já haviam sido identificadas pela ciência.

O camarão-pistola se destaca por apresentar uma garra super poderosa que, quando fechada, faz a água se mover em alta velocidade, criando uma bola de ar que, quando implode, cria uma onda com barulho extremamente alto, que pode chegar a 210 decibéis.

A título de comparação, o ruído de um tiro, por exemplo, pode variar entre 140 e 190 decibéis. Já os ouvidos humanos são capazes de suportar cerca de 130 decibéis sem danos à audição. Por sorte, o barulho provocado por esse camarão se restringe ao fundo do mar.

Por sorte dos humanos, vale destacar, porque quem vive no oceano e está próximo do camarão pode sofrer graves consequências. De acordo com a revista científica Australian Geographic, o estalo feito pelo animal pode matar camarões e peixes que estão a uma distância de dois metros. E é importante ressaltar que esse camarão não ultrapassa os 5 centímetros, o que demonstra o seu poder.

Ainda segundo a publicação, esse estalo poderoso também é capaz de emitir flashes de luz e fazer com que a temperatura dentro da bolha suba significativamente. Com todas essas características, é claro que o camarão usa seu super estalo para caçar e se proteger em seu habitat.

Camarão-pistola com exuberante garra cor de rosa

Falando especificamente do Synalpheus pinkfloydi, outro destaque é para a sua importante garra cor de rosa, que acabou por lhe dar o nome em homenagem à banda de rock. “Fazer a descrição dessa nova espécie de camarão-pistola foi a chance perfeita para finalmente homenagear minha banda favorita”, disse Sammy De Grave, chefe de pesquisa do Museu de História Natural de Oxford, em entrevista à BBC. E você, já conhecia essa espécie incrível?

O bicho-preguiça é mesmo preguiçoso? Veja 4 curiosidades sobre ele

É só pensar em bicho-preguiça que já dá quase uma vontade de bocejar! Conhecidos pela lentidão, pelas longas garras, e por um sorrisinho engraçado no rosto, esses animais levam a fama de preguiçosos até no nome. Mas, na prática, será que eles são preguiçosos mesmo? Para desvendar essa e outras características do bicho-preguiça, reunimos 4 curiosidades sobre ele a seguir. Confira!

1 – Bicho-preguiça não é tudo igual

Primeiro, é importante saber que o que chamamos de preguiças, na verdade, abrange seis espécies diferentes, e de duas famílias. Uma delas reúne as preguiças-de-dois-dedos, que são a preguiça-real e a preguiça-de-hoffmann. Já a outra família abrange as preguiças-de-três-dedos, que são a preguiça-comum, a preguiça-de-bentinho, a preguiça-de-coleira e a preguiça-anã-de-três-dedos.

2 – O bicho-preguiça é mesmo preguiçoso?

Não há como negar que o bicho-preguiça é bem lento – a preguiça-de-três-dedos, por exemplo, se move cerca de sete centímetros por segundo. Mas, na verdade, não é como se ele pudesse correr. O que acontece é que o metabolismo desse animal é muito lento, o que é responsável não só por ele dormir até 20 horas diárias, mas também por respirar demoradamente e se movimentar assim.

3 – Como vivem as preguiças?

Os bichos-preguiça são animais arborícolas, o que significa que vivem nas árvores, onde as garras são perfeitas para ajudar na mobilidade. Aliás, eles pouco descem ao solo, o que acontece apenas para defecar e cerca de uma só vez por semana – o metabolismo é lento, lembra? A espécie se alimenta principalmente de folhas, mas também pode incluir flores e frutas no cardápio.

4 – Parente das preguiças gigantes

Se as preguiças que vemos hoje podem chegar a cerca de 10 kg e 80 centímetros de comprimento, as “parentes” antigas poderiam ser muito maiores, tanto que receberam o nome de preguiças gigantes. O maior fóssil já encontrado, por exemplo, era de um animal que pode ter pesado quatro toneladas, com incríveis seis metros de comprimento. Aliás, já houve fósseis descobertos no Brasil!

Baunilha, pipoca e mais: veja 5 animais que exalam um cheirinho bom

É bem verdade que a maioria dos animais não são conhecidos por cheirar bem, tanto que alguns até usam o seu odor para espantar predadores. Mas como o mundo animal pode ser impressionante, há também algumas espécies que são conhecidas pelo “cheirinho bom”. Veja 5 delas e se surpreenda:

1 – Bicho-pau-hortelã-pimenta

O nome do bicho-pau-hortelã-pimenta já é um indicativo do cheirinho que ele é capaz de produzir. É que, quando se sente ameaçado, esse inseto mira no seu predador e espirra com muita eficiência uma substância com textura leitosa e aroma de hortelã-pimenta. E apesar de ser cheiroso para os humanos, esse líquido irrita os predadores e pode salvar o bicho-pau de ataques.

2 – Cervo-almiscarado

O nome desse animal já dá uma boa dica de por que ele entra na lista dos cheirosos, não é? Afinal, o cervo-almiscarado secreta o almíscar, uma substância de odor forte que é utilizada para a fabricação de diversos perfumes. A substância está presente nos machos adultos, que têm uma glândula entre o umbigo e o genital responsável por secretar o odor, provavelmente usado para atrair as fêmeas.

Cervo-almiscarado – Por Николай Усик, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

3 – Castor

Outro animal que já contribuiu com a perfumaria é o castor. Assim como o cervo-almiscarado, ele conta com glândulas entre a pélvis e a base da cauda que secretam uma substância chamada castóreo, que tem cheiro semelhante ao de baunilha e serve para marcar território. Essa substância é usada na perfumaria, em alimentos e bebidas e também em aromatizantes.

Castor – Imagem de Steve Raubenstine por Pixabay

4 – Urso-gato-asiático

Se você sentir um cheirinho de pipoca na manteiga em plena floresta, não se engane. Em vez de ter um encontro com um pipoqueiro, você provavelmente verá um urso-gato-asiático, espécie cuja urina tem cheiro muito semelhante ao desse alimento tão popular no Brasil. E como eles arrastam a bunda em árvores para marcar território, o odor acaba se espalhando perto de onde vivem.

Urso-gato-asiático – Carlos Delgado, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

5 – Alca-de-crista

Para fechar a lista de “animais cheirosos”, está a alca-de-crista, uma ave que vive no Alasca e é capaz de exalar um cheirinho intenso de fruta cítrica, como a tangerina. Justo às cristas exuberantes, o odor é um dos truques dos machos para atrair as fêmeas durante a época de acasalamento. Além disso, o cheirinho também é uma boa arma contra parasitas, como piolhos e carrapatos.

Alca-de-crista – Josh Keaton NOAA/NMFS/AKRO/SFD., Public domain, via Wikimedia Commons

4 animais raros e que, provavelmente, você nunca verá ao vivo

Enquanto alguns animais são mais do que comuns no dia a dia, outros possivelmente jamais serão vistos por muita gente. Estamos falando de algumas das espécies mais raras do mundo e que, infelizmente, correm risco de extinção. Conheça 4 delas:

1 – Rolinha-do-planalto: nativa do Norte de Minas Gerais, essa é uma das aves mais raras do mundo, com população estimada em cerca de 30 indivíduos. A principal ameaça para a espécie, que está em nível crítico segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), são as queimadas que destroem grandes áreas no Cerrado e comprometem a localização de alimentos e água para essas aves.

2 – Adax: também conhecido como antílope-branco, o adax vive em ambientes áridos e é capaz de passar vários dias sem tomar água. A espécie, nativa do continente africano corre sério risco de extinção, principalmente por causa da caça, já que é um animal de movimentos lentos e fácil de ser capturado. De acordo com a IUCN, há menos de 100 indivíduos dessa espécie, o que demonstra a sua raridade.

Adax – Haytem93, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

3 – Vaquita-marinha: menor espécie de cetáceo, também é conhecida como toninha-do-golfo e vive apenas no Golfo da Califórnia, no México. Com cerca de 1,5 m, elas são facilmente capturadas por redes de pesca, o maior risco para a preservação da espécie. Aliás, de acordo com a IUCN, o número de vaquitas-marinhas não chega a 20, um forte indício da sua raridade e, infelizmente, do risco que esse animal corre de ser extinto.

Vaquita-marinha – Semarnat via Flickr

4 – Lobo-vermelho: também chamado de lobo da América, os indivíduos dessa espécie, nativa dos Estados Unidos, não chegam a 30. E não é a primeira vez que esse animal corre risco de extinção: a população quase acabou na década de 1980, mas se recuperou com um projeto que contribuiu para a reprodução dos animais. No entanto, novamente a caça e outros problemas, como atropelamentos, seguem prejudicando a vida da espécie.

Lobo-vermelho – LaggedOnUser, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

Bíceps impressionantes e mais: veja 7 curiosidades incríveis sobre o canguru

Quando se fala em canguru, logo se pensa na Austrália e na bolsa que as fêmeas têm para cuidar dos seus filhotes. Mas as curiosidade sobre essa espécie vão muito além disso, e para você saber mais a respeito desse animal incrível, separamos 7 curiosidades sobre ele! Veja:

1 – Dezenas de espécies diferentes: assim como outros animais, o canguru apresenta várias espécies que se diferenciam em tamanho e outras características. Ao todo, são quase 50 espécies, que vão do tamanho de um gato doméstico ao tamanho de um leão. Infelizmente, algumas estão ameaçadas de extinção, como o canguru-arborícola.

2 – Bíceps impressionantes: quem gosta de treinar os bíceps, vai ficar com inveja dos músculos de um canguru! Isso porque os animais apresentam grandes bíceps e, inclusive, não é raro que posem e ainda flexionem seus belos músculos para se exibir às fêmeas.

3 – Maior marsupial: o chamado canguru vermelho, uma das dezenas de espécies de cangurus, é o maior marsupial do mundo. Seu comprimento total, da cabeça até o início da cauda, pode chegar a 1,6 metros e a cauda, aliás, ainda acrescenta cerca de mais 1 metro a essa conta.

4 – Pulos rápidos: os cangurus não conseguem se locomover andando como outros animais, o que faz com que se movimentem pulando. E eles são muito bons nisso: estima-se que sejam capazes de alcançar até 65 km/h pulando, com saltos que podem ultrapassar os 7 metros de distância.

5 – Animais herbívoros: apesar do tamanho que podem atingir, os cangurus se alimentam mesmo é de plantas, principalmente gramíneas, flores e folhagens. Uma curiosidade interessante é que, como as vacas, elas também ruminam, isto é, regurgitam a comida e a mastigam novamente.

6 – Filhotes pequeninos: as fêmeas ficam grávidas por pouquíssimo tempo, em um período de até 38 dias. Assim, os filhotes nascem muito pequenos, do tamanho de uma abelha, e são levados à bolsa da mãe, onde ficam por um longo período de três meses a mais de um ano. Ali, são amamentados e protegidos até que se desenvolvam melhor.

7 – Animais sociais: os cangurus são considerados animais sociais, já que vivem em bandos. Um dos machos, geralmente o maior, assume o posto de líder do grupo e exerce essa liderança com firmeza, podendo golpear outros machos, se necessário.

Peixe-leão: conheça animal venenoso que está invadindo o litoral brasileiro

Quem olha o peixe-leão à primeira vista pode se encantar com todas as suas cores vibrantes e pela “juba” que chama atenção. Mas apesar da beleza, esse animal representa riscos, tanto pelo seu veneno poderoso quanto pela “invasão” que tem feito na costa brasileira.

O nome peixe-leão é dado a todas as espécies do gênero Pterois, que se caracterizam pelo corpo listrado em diferentes cores, como marrom, branco, amarelo e laranja, além da “juba” que empresta ao peixe o nome do rei da selva e que conta com 18 espinhos.

Os espinhos ao redor do corpo, aliás, são capazes de produzir, armazenar e injetar um veneno potente, capaz de causar dor, enjoos e até convulsões nos seres humanos, por exemplo. Não há registros de ferimentos letais, mas é comum que acidentes com o peixe-leão levem à hospitalização

O peixe-leão pode medir até 47 centímetros e é um predador voraz. Carnívoro, ele pode comer até animais que são quase do seu tamanho e acredita-se que seja capaz de devorar até 20 peixes em apenas meia hora, o que demonstra o seu poder predatório.

Bonito, mas perigoso: peixe-leão está invadindo a costa brasileira

O veneno do peixe-leão é um motivo e tanto para ter atenção à espécie, porém, no Brasil, esse não é o maior problema em relação a ele. Isso porque o animal é nativo do Oceano Indo-Pacífico, mas tem invadido a costa brasileira, o que pode trazer um grande risco à fauna do Oceano Atlântico.

É que, além de ser um grande caçador, ele se reproduz rapidamente e sequer tem um predador nas águas do litoral brasileiro. O resultado é que a população dessa espécie pode crescer de forma muito rápida, colocando em risco espécies nativas da fauna brasileira.

Segundo a Unesp (Universidade Estadual Paulista), o peixe-leão já foi encontrado em oito estados brasileiros: Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Não se sabe exatamente como a espécie chegou ao Atlântico, mas acredita-se que isso ocorreu devido à ação humana.