Todos os posts de Diogo Massa

Jornalista profissional, com domínio de técnicas de SEO e atuação em redações dos veículos mais tradicionais de Santa Catarina. Atuou como repórter, editor, editor-chefe, coordenador e gerente de conteúdo em portais de notícia de grande audiência. Fundador e redator do Viralizou.net. Escreve sobre Entretenimento, influenciadores e atualidades no mundo da internet e redes sociais.

Descubra qual animal vive menos e se surpreenda com seu tempo de vida

A frase “a vida é um sopro” é muito comum e, para alguns animais, isso é quase literal. Isso porque, ao contrário dos humanos, que têm uma expectativa de vida considerada alta, há espécies que vivem muito menos. E o animal com a “vida mais curta” é um inseto. Confira qual é a seguir!

Animal com vida curta até no nome

O animal com a vida mais curta é, na verdade, uma classe inteira de insetos. Chamados de efêmeros, palavra que significa temporário ou passageiro, eles vivem, no máximo, 24 horas, o tempo necessário apenas para que consigam se reproduzir.

O chamado grupo dos efemerópteros abrange cerca de 4 mil espécies em todo o mundo e, no Brasil, ganham variados nomes, como aleluias, efêmeros, siriruias e besouros-de-maio. Eles podem chegar a até 4 cm de comprimento e apresentam asas e o corpo mole.

Como vivem muito pouco, os insetos efêmeros sequer chegam a se alimentar e suas bocas, inclusive, são consideradas rudimentares. Durante o breve tempo de vida, eles vivem em locais de água doce e passam todo o período se reproduzindo, até que chega o fim.

Vale destacar que as 24 horas são o tempo máximo de vida desse tipo de inseto, mas há indivíduos que vivem ainda menos, como cerca de 30 minutos. Diante de uma vida tão curta, o nome efêmero é realmente apropriado para esse grupo de insetos, não é?

Outros animais também têm vida curta

Embora nenhum outro animal tenha uma vida tão breve quanto a dos efêmeros, outras espécies se destacam por uma vida muito mais curta que a dos humanos e a de outros animais. Um exemplo são as formigas-zangão, que são os machos de cada colônia de formigas. Em geral, eles vivem por cerca de três semanas e morrem após o acasalamento.

Entre os insetos, a mosca também tem vida curta, de cerca de quatro semanas. A libélula, por sua vez, vive um pouco mais, podendo chegar a quatro meses. Já quando o assunto são os mamíferos, são os ratos que saem perdendo: os camundongos, por exemplo, têm expectativa de vida de cerca de um ano.

Sem flores e chocolate: veja 5 táticas dos machos para conquistar as fêmeas 

Flores, chocolates e jóias? Nada disso! No mundo animal, não faltam técnicas de sedução um tanto quanto curiosas para chamar a atenção da parceira, derrotar o oponente e garantir o acasalamento. E nós separamos 5 das táticas mais peculiares de conquista para você conhecer. Confira!

Dança pela fêmea dos machos cascavel

Os machos da espécie de cobra cascavel têm um método interessante quando o assunto é combater um adversário na busca pelo acasalamento. Os dois fazem a chamada “dança-combate” e ficam bem próximos, às vezes até entrelaçados, com o objetivo de manter a própria cabeça em um nível acima da do oponente. Quem ficar com a cabeça mais elevada, fica também com a fêmea!

Os hipopótamos e sua estratégia “fedorenta”

Já os hipopótamos machos usam uma tática um tanto quanto fedorenta para atrair as fêmeas. É que eles defecam e urinam ao mesmo tempo para marcar território e mostrar às possíveis parceiras que estão em perfeita saúde para reproduzir. E não é só isso: eles ainda giram o rabo para espalhar todas as suas necessidades, garantindo que o “aroma” chegue até as pretendentes.

A gritaria da gata e dos gatos

Quem já teve uma gata no cio sabe que a gritaria pode ser intensa. Isso porque a fêmea mia sem parar, e de forma bem característica, para chamar a atenção dos machos que, por sua vez, fazem xixi para indicar que estão aptos a conquistá-la. Toda a miadeira da gata atrai os machos, que também miam e brigam entre si até que a gata permite o acasalamento, inclusive com mais de um gato.

O exibicionismo e charme do macho fragata

Muitos animais gostam de exibir seu físico para atrair as fêmeas, como o pavão, que abre seu leque de penas para cortejar as fêmeas. Já o macho da ave fragata vai além: para conquistar sua parceira, ele infla seu saco gular, um saco de pele localizado abaixo da cabeça, em até 30 vezes. O resultado é uma grande “bexiga” vermelha que, certamente, não passa despercebida.

Musaranho e suas lambidinhas na fêmea

O musaranho é um pequeno roedor que conquista a fêmea com alguns agradinhos bem específicos: é que antes do acasalamento propriamente dito, ela gosta de receber lambidinhas no pescoço e no rosto. Só depois de recebê-las, e se forem bem feitas, é que ela permite o ato sexual. Ou seja, sem agrado, sem acasalamento!

Além das mulheres: descubra animais que menstruam na natureza

Você já parou para pensar se, além da mulher, há outras fêmeas do mundo animal que menstruam? Se não, saiba que essa definitivamente não é uma exclusividade das mulheres, embora seja verdade que poucas espécies apresentam ciclo menstrual entre os demais animais.

O que é a menstruação?

Para entender tudo isso, é importante começar pelo que é menstruação. Todos os meses, o corpo da mulher se prepara uma uma gravidez: nessa fase, o endométrio, que é a parede interna do útero, fica mais espesso e se divide em camadas como resultado do aumento do estrógeno e da progesterona.

Porém, caso o embrião não seja concebido e a gravidez não ocorra, esses hormônios começam a ser reduzidos. Como resultado, o endométrio e os vasos sanguíneos presentes nele se desprendem do útero e são eliminados pela vagina, dando origem ao que chamamos de menstruação.

Quais são os animais que menstruam?

Além dos humanos, os outros animais que menstruam são formados, em sua maioria, por primatas, a exemplo de macacos, chimpanzés e gorilas. Juntam-se a eles outras três espécies:

Morcegos: entre as centenas de espécies de morcegos, quatro delas apresentam um ciclo menstrual de mais de 20 dias, com menstruação de cinco dias, em média;

Rato espinhoso do Cairo: nativo da África, apresentam ciclo menstrual com cerca de nove dias, o que inclui sangramento e mudanças hormonais;

Musaranho-elefante: embora sua menstruação não seja cíclica como a dos demais, as fêmeas dessa espécie ficam menstruadas no fim da época de reprodução.

Por que os outros animais não menstruam?

Embora seja um fenômeno muito estudado, a função da menstruação não está completamente desvendada. Acredita-se que pode ocorrer como forma de selecionar bons embriões ou mesmo uma maneira de proteger o corpo das fêmeas dos próprios embriões surgida com a evolução.

Fato é que, na grande maioria dos animais, as mudanças no corpo da fêmea ocorrem apenas após a chegada do embrião. Ou seja, em vez de o útero se preparar para recebê-lo, esse órgão se adapta e aumenta de espessura somente depois de identificar a concepção.

É você, Taz? 10 coisas que você não sabia sobre o diabo-da-Tasmânia

O famoso Taz, dos desenhos infantis, ainda faz muita gente se perguntar se o tal diabo-de-Tasmânia realmente existe. Se essa também era a sua dúvida, saiba que ele é uma espécie de verdade e que, embora não seja muito parecido com o Taz dos desenhos, conta com várias curiosidades que o tornam um animal único. Confira!

1 – Só existe na Tasmânia: como o seu nome sugere, o diabo-da-Tasmânia é nativo da ilha com esse nome, localizada na Austrália. Apesar disso, há fósseis do animal por toda a Oceania.

2 – Ele é um marsupial: assim como outros animais famosos da Austrália, como o canguru e o coala, a espécie também é um mamífero marsupial, isto é, conta com a bolsa abdominal para seus filhotes.

3 – Tem grunhidos perturbadores: foi o som alto e único emitido por esses animais que rendeu a ele a alcunha de “diabo”, já que os grunhidos seriam semelhantes ao de um “demônio”.

4 – Come de tudo: a espécie é carnívora e costuma se alimentar da carcaça de animais, o que inclui ossos, pelos e tudo mais que for possível. Se não tiver comida, ele encara até comer terra!

5 – Mordida forte: a mordida do diabo-da-Tasmânia é considerada uma das mais fortes entre todos os mamíferos, rasgando enormes pedaços de carne com facilidade;

6 – Ameaçado de extinção: além de ter sido caçada pelos prejuízos às fazendas, a espécie sofreu com uma doença contagiosa que provocou muitas mortes e, hoje, é ameaçada de extinção.

7 – Solta odor se ameaçado: como os gambás e outros animais, o diabo-da-Tasmânia pode soltar um odor peculiar para afastar seus predadores caso se sinta ameaçado.

8 – Pode ser agressivo: esses animais têm hábitos solitários e não costumam atacar sem um motivo. Contudo, se sentirem ameaçados, são agressivos, soltam seu odor e podem morder.

9 – Parece um pequeno urso: com cerca de 30 centímetros de altura e chegando a, no máximo, 14 kg, o animal tem o tamanho de um pequeno cachorro e se parece com um pequeno urso peludo.

10 – Armazena gordura na cauda: uma cauda roliça é sinal de que animais estão bem alimentados, já que eles armazenam gordura nessa região para usar em tempos de escassez de comida.

O diabo-da-Tasmânia existe e, de parecido com o Taz, talvez só a disposição para comer de tudo! E você, já conhecia todas essas curiosidades sobre o animal?

Girafa sem manchas: conheça a “girafa mais rara” do planeta

Além do pescoço alto, outra conhecida marca das girafas são os padrões que apresentam por todo o corpo, manchas que são únicas em cada animal. Porém, uma girafinha surpreendeu a todos em um zoológico dos Estados Unidos por nascer sem o padrão, ou seja, trata-se de uma girafa sem mancha, o que a faz ser considerada a girafa mais rara do planeta.

A girafa em questão nasceu no dia 31 de julho, no Bright’s Zoo, que fica no Tennessee. Segundo o zoológico, a última vez que um animal como esse nasceu sem manchas foi em 1972, em Tóquio, no Japão. Justamente por isso, a nova girafinha é tão especial.

E apesar de não ter manchas como seus parentes, ela foi muito bem aceita por eles. “Eles a tratam como se não a considerassem diferente de qualquer outra girafa nascida aqui no zoológico”, explicou o zoológico. Aliás, após o nascimento, a instituição abriu uma votação popular para escolher o nome da nova integrante, que foi batizada de Kipekee, que significa “única”, com mais de 40 mil votos.

Por que as girafas têm manchas?

Ainda não há uma explicação para o fato de Kipekee ter nascido sem manchas. Porém, há um motivo para que os demais animais da espécie apresentem esses padrões, segundo um estudo publicado na revista científica PeerJ em 2018.

De acordo com a publicação, alguns aspectos dessas manchas são passados de geração em geração: acredita-se que as mães girafas, por exemplo, passam a uniformidade das manchas para os filhotes, embora cada animal da espécie tenha um padrão único, como uma “digital”.

Além disso, o estudo demonstrou que esses padrões podem ser favoráveis ou não para que o índice de sobrevivência seja maior ou menor. Uma girafa com manchas maiores e mais arredondadas, por exemplo, parece se camuflar melhor de predadores do que girafas com manchas menores. 

As manchas ainda seriam úteis em outros aspectos, como a regulação da temperatura. Contudo, há muito o que se estudar em relação a esses padrões, inclusive para entender por que a girafa sem manchas é algo tão raro.

VÍDEO: “Ratos gigantes” caem em armadilha de cola e imagens chocam a web

Um vídeo um tanto quanto peculiar tem viralizado nesta semana e dado o que falar, seja por quem tem medo ou nojo de ratos, seja por quem defende a vida de qualquer animal. E o motivo é que as imagens mostram ratos enormes caindo em armadilhas de cola em uma cena angustiante.

Diversas contas em redes sociais publicaram o vídeo, que em apenas uma delas já conta com quase 1 milhão de views. Não há informações sobre onde as imagens foram registradas e nem o que ocorreu com os animais depois que foram pegos pela armadilha.

O vídeo foi gravado no que parece ser uma cozinha. Uma grande armadilha de cola foi colocada no chão e, à medida que os ratos gigantes vão entrando no cômodo, imediatamente acabam caindo na arapuca e ficam presos à cola. Eles se debatem na tentativa de sair, mas não conseguem. Veja:

Vídeo dos ratos na armadilha de cola gerou repercussão

As cenas compartilhadas na internet geraram inúmeros comentários entre os internautas. Primeiro, em relação aos próprios ratos, que apresentam um tamanho muito maior do que aqueles que estamos acostumados a ver. “Sério, tem um rato desse tamanho? Tem certeza de que são ratos?”, escreveu uma pessoa. “Eles parecem gatos adultos”, disse outra.

Alguns comentários alertam que o vídeo, na verdade, apresenta ratos em tamanho normal, mas foi feito em uma cozinha em miniatura, o que explica eles parecerem tão grandes. Apesar disso, não se tem confirmação sobre essa hipótese.

As condições da cozinha também chamaram a atenção dos internautas e, segundo alguns deles, até parece justificar a aparição dos animais. “A cozinha está tão suja que explica por que os ratos estão lá”, salientou uma pessoa. Alguns usuários das redes sociais também perguntaram onde podem encontrar esse tipo de armadilha, já que aparentemente sofrem com os ratos em casa.

E entre os comentários, houve quem alertasse para a crueldade contra os animais, que estavam em visível sofrimento ao se debater para sair da cola e, provavelmente, não tiveram o melhor destino. “Isso é literalmente crueldade contra os animais, vídeo nojento”, argumentou uma internauta.

Vídeo revela ovelha pendurada em fiação após passagem de ciclone no RS

O ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul no início de setembro já é considerado a maior catástrofe natural do Estado nos últimos 40 anos e segue rendendo registros impressionantes. Um dos últimos é um vídeo em que uma ovelha aparece pendurada no alto de uma fiação elétrica, provavelmente levada até lá pela água que subiu a níveis surpreendentes em várias cidades.

O registro da ovelha foi feito na Avenida Fernando Ferrari, na cidade de Muçum, que fica na região Central do Rio Grande do Sul. O animal só foi visto quando o nível da água baixou e, segundo pessoas que passam pelo local, já estava morto. 

“Uma ovelha pendurada no fio da luz, olha que loucura que está isso aqui”, diz o homem que gravou um vídeo que circula na internet e que não foi identificado. No mesmo registro, é possível ver muita lama pelas ruas, além de muitos danos a imóveis. Veja o vídeo:

Muçum concentra o maior número de mortes causadas pelo ciclone no RS

A cidade de Muçum, onde a ovelha foi encontrada, é a que registra o maior número de mortes em decorrência da passagem do ciclone. Das 31 vítimas fatais, 15 foram registradas no município que, segundo o g1, teve 85% de sua área total atingida pelas águas.

A última grande catástrofe relacionada a eventos naturais havia ocorrido em junho deste mesmo ano, quando um ciclone causou a morte de 16 pessoas. Agora, além das 15 mortes apenas em Muçum, foram registradas 8 em Roca Sales, duas em Lajeado, Ibiraiaras e Estrela e uma em Passo Fundo e Mato Castelhano. O ciclone ainda fez uma vítima em Santa Catarina.

Segundo o governo estadual, na quarta-feira (6) ainda havia quase 3 mil desalojados e 1.650 pessoas desabrigadas em um total de 70 cidades afetadas pela passagem do ciclone. “Estamos consternados com a letalidade desse evento climático e mobilizados para salvar todos que ainda correm perigo”, escreveu o governador Eduardo Leite em uma rede social.

Descubra 3 animais com nome de cobra, mas que não são cobras

Existem centenas de espécies de cobra em todo o mundo, mas você sabia que há animais com esse nome que, na verdade, não são cobras? Eles têm o corpo esguio, não apresentam braços e nem pernas e rastejam no chão, mas cobras não são! Confira quem são esses animais:

1 – Cobra-de-vidro

Com nome de cobra, a cobra-de-vidro é, na verdade, um lagarto! O seu corpo alongado e o hábito de rastejar acabam gerando a confusão, mas uma das diferenças entre essa espécie e as serpentes, por exemplo, é que ela tem pernas traseiras, embora pouco desenvolvidas.

Já o termo “vidro” que identifica o nome popular da espécie vem justamente de uma característica relacionada aos lagartos:  a cobra-de-vidro apresenta autotomia, ou seja, a possibilidade de soltar a própria cauda facilmente para se livrar dos predadores. 

2 – Cobra-cega

A cobra-cega é outra espécie que engana pelo nome! Embora seja muito semelhante com as cobras pela falta de patas e o corpo comprido, ela nem mesmo é um réptil. Também conhecida como cecília, essa espécie é na verdade um anfíbio, mesma classe evolutiva de animais como sapos e rãs.

Aliás, muitos aspectos demonstram a diferença entre as serpentes e a cobra-cega. Um deles é o habitat em que vivem: enquanto as serpentes são terrestres ou aquáticas, a cecília vive abaixo do solo. Aliás, são seus olhos pouco desenvolvidos, mas suficientes para esse habitat, que lhe dão o nome peculiar.

Cobra-cega – Gionorossi, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

3 – Cobra-de-duas-cabeças

Já a cobra-de-duas-cabeças engana no nome todo: é que além de não ser uma serpente, ela também não tem duas cabeças! Na verdade, o animal é uma anfisbena e faz parte dos répteis, embora viva grande parte dos dias embaixo da terra, com olhos também pouco desenvolvidos.

O engano a respeito das duas cabeças ocorre porque a sua cauda tem a mesma grossura da cabeça, diferente das serpentes, em que a cauda é afunilada. E esse animal usa isso a seu favor, pois quando um predador aparece, levanta a cauda, fazendo com que ele se engane achando que se trata da sua cabeça!

Cobra-de-duas-cabeças – Jose Carlos RJ, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons

Você sabia? Esses animais usam o próprio sangue como estratégia de defesa

Nos humanos e em muitos animais, o sangue é fundamental para fazer o transporte do oxigênio dos pulmões para todo o organismo, entre outras funções. Mas algumas espécies ainda apresentam uma utilidade a mais para esse componente: elas usam o sangue como arma contra seus predadores.

Lagarto-de-chifres e seu esguicho de sangue pelos olhos

O lagarto-de-chifres, espécie nativa dos Estados Unidos e do México, chama atenção pelas escamas em forma de chifre na cabeça, mas essa não é a sua característica mais peculiar. Isso porque além de se camuflar muito bem, ele usa uma técnica única para espantar seus predadores: os animais podem esguichar sangue pelos olhos!

O lagarto do gênero Phrynosoma se alimenta de formigas e precisa de uma grande quantidade delas para se saciar. Por isso, acaba ficando muito tempo exposto para pegar suas presas e sob risco do ataque de predadores, como coiotes e raposas. Dessa forma, quando a camuflagem e sua técnica de inflar o corpo para parecer maior não dão certo, ele usa seu esguicho.

Isso é possível porque os lagartos-de-chifres conseguem aumentar a pressão do sangue na cabeça, o que faz romper os vasos que ficam próximos ao globo ocular, resultando no esguicho que é jorrado na direção da boca do seu predador. E vale dizer que, além do susto causado que dá tempo para a fuga do lagarto, a substância ainda tem um gosto ruim para seus algozes.

https://www.youtube.com/watch?v=1nwqJM4MUm8

Besouro-de-nariz-sangrento que expele sangue pela boca

Chamado de besouro-de-nariz-sangrento ou ainda de cuspidor de sangue, esse animal também usa o sangue como estratégia contra seus predadores. Quando ameaçado, ele solta gotículas de hemolinfa, que é uma espécie de sangue dos insetos, ao conseguir quebrar as membranas da própria boca.

Assim como no caso do lagarto, além do susto para os predadores, a substância não é nada agradável e, por isso, o besouro acaba se dando bem. E ele não é o único inseto capaz de fazer assim: algumas joaninhas também contam com esse poder incomum.

Besouro-de-nariz-sangrento – J.claude, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

Sem medo de cobra: conheça 3 animais que vencem lutas contra as serpentes

Com venenos letais e golpes assustadores, as cobras têm fama de perigosas não só entre humanos, mas também no mundo animal. Porém, há quem se arrisque e até tenha sucesso na luta contra as serpentes: estamos falando de três animais capazes de sair vencedores desses embates! Veja quem são eles e por que se dão bem contra as cobras:

1 – O mangusto

Quem gosta de ver vídeos de lutas envolvendo cobras provavelmente já conhece o mangusto. Esse mamífero carnívoro pode até parecer inofensivo quando visto de longe, mas sai vencedor de várias batalhas contra as serpentes graças aos seus reflexos rápidos.

Com cerca de 40 espécies, inclusive o famoso suricato, os mangustos se destacam pela mandíbula forte, capaz de imobilizar ou matar seu oponente em um só golpe. O couro grosso também é um aliado contra os ataques, assim como o organismo capaz de resistir ao veneno de algumas cobras.

Mangusto é capaz de matar cobras – Imagem de Smilla Svane por Pixabay

2 – A muçurana

E cobra comendo cobra, pode? Pode sim, e a muçurana é uma especialista nisso, já que é capaz de se alimentar até mesmo de cobras venenosas, como jararacas, cascavéis e urutus. Apenas uma serpente pode vencê-la no Brasil: a cobra coral-verdadeira, que tem o veneno mais letal entre as brasileiras.

A muçurana abrange diversas espécies que variam em tamanho e hábitos, porém, uma coisa comum a todas é que matam outras serpentes por constrição e, depois, engolem-nas por inteiro, começando pela cabeça a fim de evitar mordidas. Sem veneno, ela também é conhecida como cobra do bem.

Colega de espécie, mas inimiga – Geoff Gallice (https://www.flickr.com/photos/dejeuxx/), CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

3 – O gambá

Embora seja conhecido pelo odor desagradável, o gambá parece um animal pacífico, não é? Mas não para as serpentes: inimigos das cobras há mais de 100 milhões de anos, eles acabaram se adaptando para se tornaram mais resistentes, e algumas vezes até imunes, ao veneno de suas inimigas.

O encontro das duas espécies é comum, pois ambas têm hábitos noturnos, e após tantos anos de luta, os gambás evoluíram para que pudessem atacar suas adversárias sem riscos à própria saúde. Isso ocorre, principalmente, entre animais que vivem na mesma região, como a Mata Atlântica.