Quem já tentou correr atrás de um coelho sabe que eles podem ser bem rápidos! E uma coelha em especial entrou no Guinness World Records por mostrar a sua rapidez nos saltos com obstáculos: ela conquistou o recorde de tempo mais rápido entre os coelhos ao completar dez saltos!

A rápida coelhinha se chama Penelope e foi treinada pelo seu tutor Ole Roski, da Alemanha. Segundo o Guinness, ela é a primeira coelha a alcançar esse recorde, o que aconteceu em 2019. Aliás, depois disso outros dois coelhos já tentaram bater a marca, mas não foram páreo para a rapidez dela. Afinal, Penelope saltou dez obstáculos em 7,16 segundos!

Um obstáculo no show dos recordes

Ole, o tutor de Penelope, conta que sempre gostou dos animais, principalmente dos coelhos, desde que ganhou o seu primeiro animal da espécie em 2015. Penelope, aliás, foi um presente de Natal, e ele logo percebeu que a agilidade da coelhinha poderia acabar rendendo um recorde.

Pensando nisso, Ole treinou a coelha para desenvolver melhor as suas habilidades e, meses depois, os dois foram ao “Show dos Recordes”, programa de TV do Guinness apresentado em Milão, na Itália. Era a grande chance de Penelope mostrar seu talento e estabelecer o novo recorde!

Apesar da grande plateia e de estar à frente das câmeras, ela não se mostrou muito nervosa. Logo na primeira tentativa, superou os primeiros nove obstáculos sem qualquer esforço ou preocupação, mas se recusou a pular o último: ela simplesmente se sentou com a cabeça no chão e, mesmo que Ole tentasse encorajá-la, parecia incapaz de se mexer.

Ainda havia outras duas tentativas e, na segunda, Penelope também se recusou a pular o décimo e último obstáculo. Parecia até que ela estava se sentindo acuada pelo telão que mostrava as imagens transmitidas pelo programa, posicionado bem perto do último salto. Por sorte, ainda havia mais uma tentativa!

E foi em sua última chance que Penelope mostrou seu talento: ela superou o medo e, mais rápido do que nunca, saltou todos os obstáculos, tornando-se a primeira coelha a conquistar o recorde de saltos mais rápidos do mundo do Guinness World Records! Veja o vídeo:

Quando se fala em anfíbios, é comum pensar em sapos, pequenas salamandras, pererecas e rãs, não é? Mas o maior anfíbio do mundo é muito maior do que essas espécies: trata-se de um animal que pode chegar a incríveis 2 metros de comprimento: a salamandra-gigante da China.

Essa enorme salamandra já era considerada o maior animal desta classe há vários anos. Contudo, em 2019, um estudo descobriu que não se trata apenas de uma espécie, mas de três espécies distintas, e que uma delas ostenta o maior tamanho.

Até essa descoberta, todos os animais eram identificados como Andrias davidianus. No entanto, um estudo divulgado na revista Ecology and Evolution destacou que há três espécies diferentes e deu a maior delas o nome de Andrias sligoi, hoje considerada o maior anfíbio de todos. Essa espécie habita o Sul da China, enquanto a terceira, ainda não nomeada e pouco estudada, vive no Leste do país.

As salamandras-gigantes da China são totalmente aquáticas e costumam viver em cursos d’água e em lagos em montanhas. Além do enorme comprimento, elas podem chegar a 25 kg e exibem uma pele enrugada, que lhes permite respirar, em tons marrons ou acastanhados.

Salamandra-gigante da China corre risco

Apesar de toda a sua imponência e de ostentar o título de maior anfíbio do mundo, esse animal corre sério risco de extinção, principalmente em relação às duas novas espécies identificadas há pouco tempo.

Como explica a National Geographic, existem fazendas chinesas com dezenas dessas salamandras, mas todas da primeira espécie identificada. Além disso, muitos proprietários chegaram a devolver espécimes à natureza, mas em locais inadequados, que não os originais de cada espécie, o que pode ter agravado ainda mais a situação, estimulando a competição e hibridação entre os animais.

A perda de habitat e a caça ilegal, já que a carne da salamandra-gigante da China pode chegar a um alto valor, são outros problemas para a espécie. Por isso, os pesquisadores acreditam que a correta identificação das espécies e do risco de cada uma pode ajudar a preservar esses animais.

Quanto tempo você acha que pode viver um peixinho dourado? A média de idade dessa espécie é de 10 a 15 anos, embora muitos morram bem antes disso. Porém, a estrela deste texto é um peixinho que já morreu, mas deixou uma história surpreendente: Tish viveu incríveis 43 anos, de 1956 a 1999!

Tish chegou à sua família humana em 1956, quando foi dado como prêmio em uma feira ao garoto Peter Hand, que tinha sete anos à época. Ele morava em North Yorkshire, no Reino Unido, e cuidou do animal até que se casou e, então, o deixou sob os cuidados de sua mãe, Hilda.

Por muito tempo, Tish dividiu seu aquário com Tosh, outro peixinho da mesma espécie que viveu até os 19 anos, o que já seria um feito e tanto. Porém, Tish teve uma vida ainda mais longeva, tanto que está no Guinness World Records como o peixe dourado que viveu por mais tempo.

“Ele teve uma dieta saudável e sempre gostou de um lugar tranquilo para viver”, contou Hilda a um jornal em uma ocasião. À medida que ficava mais velho, as escamas de Tish passaram de laranja para prata, em uma estética grisalha que combinava com a sua tutora!

Vida longa, mas uma experiência de quase morte

Hilda conta que levou um grande susto em uma ocasião, quando Tish saltou de seu aquário e caiu do tapete. Ela não estava em casa no momento e, só quando chegou, pôde colocar o peixinho de novo em seu espaço. Por sorte, ele logo voltou a nadar normalmente!

Em 1998, Tish foi considerado o peixinho dourado mais velho de todos os tempos e, depois disso, ainda viveu mais um ano, morrendo em agosto de 1999. Antes dele, o detentor deste recorde era um peixinho chamado Fred, também do Reino Unido, que viveu até os 40 anos.

Segundo Hilda, o ambiente tranquilo em que Tish viveu pode ter contribuído para a longeva vida, principalmente em seus últimos anos, quando já estava em um ritmo mais lento. E você, sabia que um peixinho era capaz de viver por tanto tempo?

No Brasil, muito se fala sobre o Aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue, mas que também é transmissor de outras doenças. Porém, um “parente” dele tem potencial para ser ainda mais letal: é o Aedes albopictus, chamado popularmente de mosquito-tigre. Confira 6 curiosidades sobre esse inseto perigoso:

1 – Listras de tigre: o nome mosquito-tigre certamente não vem do tamanho, já que esse é um inseto pequeno. Na verdade, o nome foi dado por causa das listras pretas e brancas que o animal apresenta em praticamente todo o corpo, semelhantes, mas não iguais, às do mosquito da dengue.

2 – Nativo da Ásia: essa espécie é nativa do Leste da Ásia, contudo, se propaga facilmente e, por isso, já foi encontrada em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil. Esses mosquitos gostam de viver em corpos d’água, mas também podem ser encontrados em áreas com muita vegetação.

3 – Hábitos semelhantes aos do parente Aedes: assim como o Aedes aegypti, o mosquito-tigre pode se aproveitar de recipientes com água limpa parada, como vasos de flores e pneus, para procriar. Por isso, embora viva em ambientes mais silvestres, tem se adaptado bem ao meio urbano, o que causa preocupação.

4 – Vida de mosquito: fatores ambientais, como a temperatura, parecem impactar na expectativa de vida dessa espécie. Na natureza em clima quente, por exemplo, a média de vida é de 40 dias. Porém, em laboratório, estudos já conseguiram manter os mosquitos vivos por mais de 100 dias.

5 – Várias presas à disposição: ao contrário do mosquito da dengue, que prefere picar humanos, o mosquito-tigre tem um cardápio mais amplo. Esses insetos se alimentam do sangue humano, assim como do sangue de pássaros, anfíbios, répteis e até de animais domésticos.

6 – Propagador de doenças: o mosquito-tigre é considerado letal porque dissemina diversas doenças graves. Alguns exemplos são a malária, a dengue, o vírus Zika e a febre amarela, além de doenças zoonóticas transmitidas entre animais e humanos.

Os dragões estão presentes em livros, desenhos animados, filmes, séries e em muitas histórias. Mas na realidade, o único animal que leva esse nome é o dragão-de-komodo, você sabia? E mais: esse é o maior lagarto do mundo e reúne várias características curiosas. Veja:

1 – Comprido e pesado: os machos são maiores que as fêmeas e podem chegar a medir três metros de comprimento, além de pesar cerca de 160 kg. A coloração dos animais é diferente conforme cada idade, podendo variar entre tons de verde, amarelo, preto e marrom.

2 – Origem única: apesar de habitarem locais muito diferentes, como florestas e savanas, os animais são encontrados naturalmente em um único lugar: as ilhas de Flores, Rinca, Padar e Komodo, que dá nome à espécie, todas localizadas na Indonésia.

3 – No topo da cadeia alimentar: os dragões-de-komodo são os maiores predadores dessas ilhas e, embora se alimentem preferencialmente de carniça, podem até caçar animais como porcos, veados, búfalos e até mesmo animais menores da mesma espécie.

4 – Camuflagem e ataque surpresa: esses animais se camuflam bem na natureza e não costumam correr atrás das presas, mas sim aguardá-las até o melhor momento para atacar. Quando uma delas passa, ele salta e usa as garras e os dentes para feri-la.

5 – Veneno poderoso: o ataque rápido e eficaz não é a única arma dos animais contra suas presas. É que eles ainda contam com um veneno que apresenta ação anticoagulante e induz as vítimas ao choque circulatório, fazendo com que morram em pouco tempo.

6 – Estratégia de sedução: quando chega a época do acasalamento, as fêmeas liberam um odor nas fezes para atrair os machos, que podem inclusive lutar por elas. O macho lambe o corpo da fêmea e, caso ela retribua, o acasalamento acontece.

7 – Até 30 ovos por vez: as fêmeas são capazes de botar até 30 ovos por vez. Eles são enterrados por elas e, cerca de oito meses depois, eclodem dando origem a filhotes com cerca de 40 cm. A partir do nascimento, os pequenos dragões se viram sozinhos na natureza.

E você, sabia de todas essas curiosidades sobre o dragão-de-komodo?

Os pinguins costumam ser muito queridos pelas pessoas, seja pelo jeito “fofinho” de andar, seja pelo comportamento pacato. Eles já viraram até estrelas de cinema, e não é para menos: afinal, esses animais reúnem várias peculiaridades que os tornam incríveis. Veja 7 curiosidades sobre eles:

1 – Menos de 20 espécies: atualmente, há 18 espécies catalogadas de pinguins. Esse número, contudo, pode ser atualizado, já que sempre há novos estudos sobre as espécies e suas possíveis subespécies. Aliás, os pinguins são os únicos animais de sua família, a Spheniscidae, e se caracterizam por serem aves marinhas que não voam.

2 – Moradores do Hemisfério Sul: não é só porque um lugar é frio que tem pinguim! Na verdade, esses animais são encontrados apenas abaixo da linha do Equador, na América, na Antártida, na Austrália,  na Nova Zelândia e no sul da África.

3 – Mini e grandão: a menor espécie é o pinguim-azul, que mede em média 30 cm de altura e pesa cerca de 1,2 kg. Já o maior é o pinguim-imperador, que pode chegar a 1,20 m de altura e pesar quase 40 kg.

4 – Sem dentes: nenhuma ave tem dentes, e não é diferente com os pinguins. Porém, eles apresentam espinhos serrilhados que ajudam a prender e quebrar a comida.

5 – Boa camuflagem: a bonita coloração dos pinguins não é mera coincidência. O preto nas costas é útil para ficarem camuflados ao serem vistos de cima, enquanto o branco na parte da frente acaba fazendo com que passem quase despercebidos se vistos de baixo.

6 – Animais monogâmicos: durante o período de reprodução, os pinguins se relacionam apenas com um parceiro, o que os caracteriza como monogâmicos. Na próxima temporada reprodutiva, eles podem voltar a se relacionar com esse mesmo parceiro. Há casais, aliás, que passam vários anos juntos.

7 – Filtro de sal: os pinguins tomam água do mar e uma glândula que fica próxima aos olhos faz uma espécie de filtragem do excesso de sal, que acaba sendo expelido por uma saída perto do bico. Já no cardápio, estão crustáceos, peixes e moluscos.

É bem verdade que as tartarugas não são conhecidas como os animais mais rápidos do mundo. Mas é preciso ter cuidado ao falar de Bertie! Afinal, ele é a tartaruga mais rápida do mundo, atingindo uma velocidade de 0,28 metros por segundo! É praticamente o Usain Bolt dos carapaçudos!

Antes de Bertie, o detentor do recorde era Charlie, que conseguiu andar a uma velocidade de 0,125 metros por segundo, e mantinha esse recorde desde 1977. Mas isso foi até a descoberta de Bertie, que alcançou seu recorde em 2014, percorrendo um percurso de 5,48 metros em 19,59 segundos.

Bertie mora em Durham, no Reino Unido, e alcançou as páginas do Guinness World Records depois que Janine e Marco Calzini, seus tutores, resolveram testar suas habilidades. Algumas pessoas diziam que o animal parecia bastante rápido e, então, o casal acabou descobrindo o recorde de Charlie e quiseram saber se a sua tartaruga não poderia ser ainda mais veloz!

Eles colocaram Bertie “para correr” e então fizeram um pedido de registro no Guinness, que avaliou as habilidades da tartaruga e confirmou a sua rapidez! “Eu costumava colecionar os livros do Guinness World Records – o meu primeiro foi a edição de 1980 – e lembro-me com carinho de vê-los todos nas lojas. Estar no livro é um sonho que se torna realidade, uma grande conquista!”

Rapidez que levou à fama

Desde que chegou ao Guinness, Bertie virou uma celebridade no parque de aventura familiar em que vive. Por lá, ele mora com a namorada Shelly e teve dois filhos que, aliás, já estão sendo observados de perto para ver se têm as mesmas habilidades do pai.

“Sherbert, um dos filhos, é muito rápido, então esperamos que no futuro ele consiga quebrar o recorde de seu pai”, disse Janine. Aos 19 anos, Bertie já não tem mais a mesma velocidade de antes, mas segue sendo muito querido pelos fãs que visitam o parque.

“Bertie é muito mimado, recebe muita atenção e mimos. Nossos clientes adoram conhecê-lo e Bertie adora sair e conhecer seus fãs”, destacou Janine. E você, imaginava que uma tartaruga poderia ser tão rápida?