Todos os posts de Marcos Michalak

Marcos Michalak nasceu na cidade de Jaraguá do Sul (SC). Sempre teve a televisão como uma grande companheira. Enquanto os amigos brincavam na rua, muitas vezes Marcos optava por ficar dentro de casa assistindo o quê? Televisão. Até hoje, o jornalista já realizou mais de 400 lives no Instagram, ou seja, mais de 400 entrevistas com jovens e, principalmente, os mais experientes. A conta possui mais de 80 mil seguidores que acompanharam conversas com Juliana Paes, Lilia Cabral, Rosamaria Murtinho, Susana Vieira, Tony Ramos, Camila Pitanga entre outros.

Daniel Ortiz revela detalhes da criação de suas novelas de sucesso

Em uma conversa exclusiva, o renomado autor de telenovelas Daniel Ortiz compartilha insights sobre o processo criativo por trás de suas obras, como “Haja Coração” e “Alto Astral”. Conhecido por entrelaçar humor e drama, Ortiz abre o jogo sobre equilíbrio narrativo, planejamento de enredos e o desenvolvimento de personagens profundos e intrigantes.

Daniel Ortiz enfatiza a importância de humanizar seus personagens, mesmo os mais cômicos. “Acho fundamental que todos tenham seus dramas pessoais e vulnerabilidades”, explica. Essa complexidade permite que o público se identifique mais com cada figura, conhecendo não só seu lado divertido, mas também seus desafios e dramas, proporcionando um equilíbrio que enriquece a trama.

Ortiz revela seu meticuloso processo de planejamento para manter o público engajado. “Eu organizo cada trilha dos personagens em um Excel, garantindo que cada bloco de seis capítulos traga um grande acontecimento”, diz. Esse rigoroso planejamento é crucial para introduzir surpresas e manter a novela dinâmica, embora admita que o ritmo acelerado das gravações às vezes desafie essa organização.

O autor descreve ainda o processo de criação de personagens como uma jornada de empatia e compreensão, até mesmo para os vilões. “Preciso ficar amigo deles, entender suas motivações”, afirma Daniel Ortiz. Segundo ele, o desafio está em estabelecer uma intimidade que pode demorar a surgir, especialmente com personagens complexos. Uma vez superada essa fase, ele consegue explorar suas nuances de forma mais fluída.

Sobre as críticas aos finais de suas novelas, especialmente as escolhas amorosas dos personagens, Ortiz considera as reações um sinal de envolvimento do público. “Quando você tem torcidas apaixonadas, é natural que haja desapontamento”, reflete. Ele vê as críticas como um aspecto positivo, evidenciando que conseguiu transmitir a essência dos relacionamentos de maneira convincente.

Daniel Ortiz em Família é Tudo

Atualmente, Ortiz cativa o público com “Família é Tudo”, uma novela inspirada por um sonho peculiar. “Tive um sonho com uma família que se reunia e ficava presa em uma casa, com a matriarca desaparecida”, relata o autor sobre a gênese da trama atual.

Após tentativas com outras histórias, ele decidiu apostar nesta ideia, que já demonstra ser um novo sucesso em sua carreira. As revelações de Ortiz não apenas destacam seu talento e dedicação, mas também oferecem uma janela para o coração pulsante das narrativas que dominam as telas brasileiras.

Confira a abertura de Família é Tudo, de Daniel Ortiz

Osmar Prado: uma jornada por personagens marcantes da televisão brasileira

O ator Osmar Prado, com mais de seis décadas de carreira, continua a ser uma figura emblemática na teledramaturgia brasileira. Em uma entrevista exclusiva, ele compartilhou curiosidades de alguns de seus papéis mais icônicos em novelas que marcaram épocas e continuam vivos na memória do público.

Pantanal: A Imortalidade do Velho do Rio

Osmar Prado reviveu o mítico Velho do Rio na recente adaptação de “Pantanal”, um papel originalmente interpretado por Cláudio Marzo em 1990. “Eu acho que o Velho do Rio é um personagem icônico em qualquer hipótese. Já foi icônico na interpretação do Cláudio Marzo, em 1990. Ele continuou sendo, na minha interpretação, nesse remake,” reflete Osmar.

Roda de Fogo: A Dualidade de Tabaco

Em “Roda de Fogo”, Prado trouxe à vida Tabaco, um personagem com três esposas, explorando os desafios e as complexidades de tal dinâmica. “Quer dizer, realçando a questão machista do brasileiro, todo brasileiro sonha em ter três mulheres aos seus pés,” comentou ele, ponderando sobre as dificuldades reais de relações múltiplas.

Renascer: A Essência do Sertanejo

“Renascer” ofereceu a Osmar o papel de Tião, uma figura sertaneja que sonha com sua própria terra. A novela foi uma colaboração entre o escritor Benedito Rui Barbosa e o diretor Luiz Fernando Carvalho. “Isso me deu um mergulho nesse universo que me levou ao sertanejo que sonhava com um pedaço de terra,” disse o ator, destacando a profundidade emocional e cultural do personagem.

Chocolate com Pimenta: Comédia e Sensibilidade

Em “Chocolate com Pimenta”, Prado interpretou o doceiro Margarido, imergindo-se em um universo de comédia e romance. “Foi uma coisa maravilhosa. Eu me senti muito bem ali. Eu era o doceiro, ele era muito cômico, caipira, simpático,” ele recorda. Osmar Prado também prestou homenagem ao diretor Jorge Fernando, reconhecendo sua contribuição vital para a novela.

Osmar Prado: Início da Carreira e Desafios

Osmar Prado também refletiu sobre os primórdios de sua carreira e os desafios que enfrentou, como o preconceito e a necessidade de adaptação física para papéis específicos. “A grande luta, a grande dificuldade, sempre é o preconceito,” ele compartilhou, relembrando os dias em que teve que tingir o cabelo para se ajustar às expectativas de um personagem.

Prado está de volta aos palcos após quase 10 anos, com o espetáculo “O Veneno do Teatro” sobre um nobre perverso e está viajando por todo Brasil.

Neusa Borges: suas personagens inesquecíveis e sua espiritualidade

Neusa Borges, uma estrela consagrada da televisão brasileira, tem encantado o público há mais de seis décadas com sua habilidade em dar vida a uma vasta gama de personagens complexos e memoráveis. Ao longo de sua carreira, ela tem participado de diversas novelas icônicas, como Escrava Isaura, Dancin’ Days, Carmem, A Indomada e O Clone, onde suas atuações não só ganharam o coração do público como também vários prêmios. Em uma entrevista exclusiva, Neusa compartilhou desafios e preparações de seus papéis, bem como sua conexão espiritual com a atuação.

Ao ser questionada sobre um papel particularmente desafiador, Neusa Borges refletiu:

“Nesses meus mais de 60 anos de carreira, eu acho que interpretei muitos personagens. Olha, para falar a verdade, nem eu me lembro. Porque foram vários e todos complexos. Porque na verdade, eu não gosto de repetir personagens. Mas teve, com certeza, um, que eu tive que fazer em duas novelas. Mas esse não foi problema meu. Foi problema da autora mesmo, a escritora, aliás. Ela me pediu para fazer isso. Ela gostou tanto do primeiro personagem que ela fez questão de repetir o mesmo numa outra novela. E eu fiquei muito feliz por isso. Porque os dois foram de muito sucesso.”, disse Neusa Borges.

Sobre como se prepara para cada papel e encontra inspiração, Neusa explicou:
“Olha, a minha preparação para cada personagem é que eu tenho um lado espiritual. Eu sou espírita kardecista desde de oito anos de idade. E eu, na verdade, acredito na reencarnação. Então, pra mim, esses personagens são pessoas de outras vidas e eu tento encontrá-las. Por isso que eu digo que é muito difícil. Mas, por exemplo assim, a cada personagem eles se conhecem. Eu faço como se eles se conhecessem. Então, dali, eu tiro a minha interpretação. Porque eu tento conhecê-los espiritualmente. Então, não sei se é essa a explicação. Mas o meu lado espírita, kardecista, fala mais alto. Porque eu acredito. Então, eu uso esse lado para as minhas interpretações, para entrar dentro dos personagens.”

Quando questionada sobre o carinho do público por personagens marcantes como Madá, Florência e Dalva, Neusa expressou:

“A cada personagem. Às vezes eu nem acredito que fui eu que fiz. Olha, em ‘Dancin’ Days’, a Madá, eu já tinha uma amizade muito grande com a Sônia Braga porque nós fizemos a peça juntos, e criamos uma afinidade muito legal. Eu ia fazer apenas três capítulos, era só o início no presídio. E, de repente, a amizade foi tão grande que não deu para separar as duas. E foi muito engraçado. Eu amei fazer a Madá. Foi um personagem também muito difícil.”

Neusa Borges e sua experiência em outras novelas:

“Agora, ‘A Indomada’. A Florência era maravilhosa. E eu fiz as três etapas da Indomada. Eu fiz a jovem, a madura e a velhinha Florência. Então foi muito bom essa mudança. Por exemplo, eu acompanhei o nascimento e depois a velhice dela toda. Daquele sofrimento com a… Ai, meu Deus, a Eva Wilma, era muito bom trabalhar com a Eva Wilma! Ela, claro, que dava o tom das cenas, né? Mas o tempo era que a Florência era maravilhosa e superdivertida também. Eu amei. Agora, a Dalva, de ‘O Clone’, foi muito engraçada, porque eu nem esperava tanto da Dalva, não. Foi só um cansaço, né? Oh, meu Deus, como eu me cansei, subindo escada, descendo escada. Meu Deus do céu, com o personagem da Mel… Oh, Mel! A Mel me deixava louca.”, finalizou Neusa Borges.

Aldine Muller compartilha momentos inesquecíveis dos bastidores

A atriz Aldine Muller, conhecida por seu extenso repertório em novelas e programas de televisão, compartilha uma jornada repleta de sucessos, desafios e personagens memoráveis. Com uma carreira que inclui papéis em produções icônicas como “O Salvador da Pátria”, “Rainha da Sucata” e “Sassaricando“, Aldine reflete sobre os altos e baixos de sua trajetória artística, destacando tanto os trabalhos de grande visibilidade quanto aqueles que ficaram mais à margem, como “Serras Azuis”.

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Um dos momentos mais marcantes de sua carreira, segundo relata, foi a oportunidade de trabalhar ao lado de Paulo Autran, um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira.

“Minhas perninhas começaram a tremer… e eu fiquei assim, ó meu pai”, descreve ela sobre o nervosismo de atuar com Autran, ilustrando a intensidade e a emoção que envolvem a criação de personagens complexos.

Aldine Muller relembra especialmente a personagem que “de manhã, ela era uma moça fina, respeitada… uma boa secretária, trabalhava num local muito importante… e, à noite, ela era uma bandida… dançava num cabaré”, afirma.

Além dos desafios artísticos, a atriz também compartilha anedotas divertidas e humanas dos bastidores, como o episódio em que esqueceu completamente que ainda tinha cenas importantes para gravar, sendo surpreendida por uma ligação urgente do diretor enquanto já estava em casa. “Cadê você? Você não está no estúdio?” ouviu, num momento de puro esquecimento.

Lucinha Lins fala sobre seus personagens icônicos e a vida caseira

A trajetória de Lucinha Lins no universo das telenovelas é marcada por uma variedade de personagens que não apenas capturaram a admiração do público, mas também moldaram sua carreira de atriz de maneira significativa. Em entrevista exclusiva ao Viralizou.net, Lucinha Lins discutiu a complexidade e o impacto desses papéis em sua vida, revelando como cada um contribuiu para seu crescimento pessoal e profissional.

“Todos os personagens causam algum impacto,” explicou Lucinha, destacando como a construção de cada papel sempre trouxe novos aprendizados e desafios. Segundo a atriz, não é possível escolher um personagem que mais a influenciou, pois “é uma soma de todos eles que me faz crescer e aprender cada vez mais.”

Entre os destaques de sua carreira, ela relembrou a Mocinha de ‘Roque Santeiro’, sua primeira grande fama após ser reconhecida como Revelação do Ano por seu trabalho em ‘Rabo de Saia’. A experiência a colocou ao lado de grandes nomes e a ajudou a ganhar segurança em sua atuação. Ela também mencionou personagens marcantes como Ângela de ‘O Salvador da Pátria’ e Estela de ‘A Viagem’, ressaltando como cada uma dessas mulheres lhe ensinou valiosas lições sobre a arte de atuar.

Além de relembrar seus papéis antigos, Lucinha Lins está envolvida em novos projetos que prometem empolgar seus fãs. Ela confirmou sua participação na nova novela da Max, ‘Dona Beja’, onde promete trazer mais uma atuação memorável. Paralelamente, os admiradores da atriz podem revê-la na reprise de ‘A Viagem’ no canal Viva, onde sua atuação como Estela continua a encantar as audiências.

Lucinha Lins se mostra grata por todas as oportunidades que teve ao longo de sua carreira e entusiasmada com o que ainda está por vir, provando que a paixão pela atuação continua tão viva quanto sempre.

Lucinha Lins fora das câmeras

Lucinha Lins revela ainda sua dedicação à vida fora das câmeras, especialmente ao convívio com sua família e a rotina doméstica:

“Eu adoro trabalhar. Eu quando fico muito tempo sem estar no palco, sem estar na televisão, eu vou ficando angustiada, né? Porque ator é assim, a gente tem que estar se mostrando o tempo todo. Senão a gente fica triste”, explica.

Caseira, Lucinha revelou ainda alguns talentos domésticos que dão prazer a ela juntamente com a convivência com seus familiares. Cozinhar é algo que mais dá prazer à atriz quando está com eles.

“E esse picadeiro que desenvolve a nossa carreira tem horas que faz muita falta. E na vida cotidiana, eu gosto muito da minha casa, eu adoro cozinhar, eu cozinho quase todos os dias, eu sou super dona de casa. Eu sou uma avó bacana, sou uma mãe que já tem quatro filhos super adultos, eu brinco que eles estão velhos, porque eles são todos do século passado. Somos cúmplices, somos amigos, eu sou extremamente família. A família do meu marido Tovar é enorme, a minha também. Estar com a minha família, com os meus amigos e com a minha casa é fundamental na minha vida, é o que eu mais gosto.”

Lorena Queiroz e os momentos marcantes de Carinha de Anjo

Com a reprise da novela Carinha de Anjo no SBT, a atriz Lorena Queiroz, que interpretou a doce Dulce Maria ainda aos quatro anos de idade, fala sobre as memórias da primeira edição. Hoje, a atriz mirim tem 13 anos e compartilha suas impressões ao se ver na tela após tantos anos.

A novela, que marcou uma geração, traz de volta não apenas personagens queridos pelo público, mas também momentos especiais que permanecem na memória da jovem atriz.

Lorena revela que é desafiador escolher um único momento marcante da novela, dada a intensidade das emoções que a reprise desperta. “Nossa, é muito difícil definir apenas um momento. Qualquer hora que assisto a novela me dá muita nostalgia e saudade do que vivi,” comenta Lorena.

Entre os diversos episódios de Carinha de Anjo gravados, um se destaca em sua memória: a primeira cena noturna que ela gravou, a fuga de Dulce Maria. “Não me lembro se no dia estava chovendo de verdade ou se fizeram uma chuva artificial, mas para mim foi bem real aquele momento,” recorda a atriz.

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Esse retorno à infância através das cenas exibidas traz uma mistura de nostalgia e realização para Lorena. Ao se observar na tela, ela percebe o quanto cresceu e evoluiu, tanto pessoalmente quanto profissionalmente. “É muito engraçado me ver atuando tão pequena… percebo que mudei bastante!” afirma.

A reprise de “Carinha de Anjo” não apenas reacende lembranças da própria Lorena, mas também reitera o impacto emocional que a novela teve em seu público, provando ser um verdadeiro marco na teledramaturgia brasileira.

Carinha de Anjo: onde assistir e horário

  • Onde assistir: no SBT
  • Dia: de segunda a sexta
  • Horário: 13h30
  • Disponível também na Netflix, para assinantes, 290 capítulos – ou episódios.

Tony Ramos revela momentos marcantes da sua carreira

Ao longo de 60 anos de uma carreira brilhante, Tony Ramos tem deixado uma marca indelével na televisão brasileira por meio de personagens memoráveis em novelas como “Bebê a Bordo”, onde sua performance carismática cativou o público, e “Rainha da Sucata”, que solidificou seu status como um dos grandes nomes da dramaturgia.

Em “Baila Comigo”, ele mostrou sua versatilidade ao interpretar gêmeos, enquanto em “A Próxima Vítima” e “O Astro” suas atuações foram cruciais para o sucesso dessas tramas, destacando-se pela intensidade e profundidade emocional de seus papéis. Estas obras não só ampliaram o reconhecimento de Tony como um mestre da atuação, mas também contribuíram significativamente para a cultura televisiva do país.

Em uma conversa reveladora, Tony Ramos compartilhou detalhes emocionantes sobre o início de sua carreira e os momentos que definiram seu caminho no mundo da atuação. Sua jornada nas telas começou de forma inesperada e cheia de desafios, mas sempre guiada pela paixão pela arte de interpretar.

Tony Ramos contou como sua carreira teve início, um momento que descreve com carinho e gratidão. “Tudo começou quando o diretor Cassiano Gabus Mendes me convidou para fazer o primeiro teste de ator para um personagem em ‘A Outra’, uma novela da TV Tupi com um elenco estelar, incluindo Walmor Chagas, Juca de Oliveira, Vida Alves, Elias Gleizer”, contou Tony.

Este foi não apenas o início de sua carreira nas novelas, mas também o momento em que escolheu seu nome artístico, um marco que ele relembra como um dos mais significativos de sua vida.

Avançando para 1985, Tony Ramos destacou outro ponto crucial de sua trajetória, a minissérie “Grande Sertão: Veredas”, uma produção da TV Globo que comemorava os 20 anos da emissora. “Em ‘Grande Sertão: Veredas’, interpretar Riobaldo, na obra de Guimarães Rosa, foi um desafio e tanto. Walter Avancini foi o responsável por esse marco divisório na minha vida profissional”, explicou o ator.

A minissérie não apenas solidificou sua posição como um ator respeitado, mas também reforçou sua habilidade em capturar a essência complexa dos personagens que interpretava.

Tony Ramos, cinema e espiritualidade

Refletindo sobre suas inspirações, Tony compartilha sua admiração por um dos grandes nomes do cinema brasileiro: “A minha identificação no cinema sempre foi o Oscarito. Ele foi o responsável nas matinês de domingos por eu sonhar com essa profissão,” revela Tony, evidenciando o impacto do comediante em sua decisão de seguir a carreira artística.

Sobre sua visão de fé e espiritualidade, Tony expressa uma perspectiva pessoal e profunda: “Use Deus na hora certa. Use Deus nas suas orações. Eu não sei quem é Deus e não preciso saber. Ele está dentro de nós, do nosso lado. Isso pra mim é religiosidade,” afirma, compartilhando seu entendimento pessoal sobre a presença e a importância da religiosidade em sua vida.

Camila Pitanga reflete sobre impacto e desafios de Bebel em ‘Paraíso Tropical’

À medida que ‘Paraíso Tropical’ se aproxima de suas últimas semanas no ‘Vale a Pena Ver de Novo’, a atuação de Camila Pitanga como Bebel continua a reverberar entre os telespectadores. A atriz compartilhou insights sobre o processo de construção da personagem, que não apenas capturou a essência da luta pela sobrevivência, mas também trouxe à tona a dura realidade das mulheres nas ruas.

“Construir a personagem Bebel foi bem importante. Ver as travestis na rua realizando de uma certa maneira uma performance, uma ideia de corpo e de visual foi muito impactante para compor a Bebel. A vida no calçadão é muito difícil, muito dura, como mostra numa parte da novela que muitas são roubadas, muitos riscos. É uma profissão que não tem nenhuma segurança,” reflete Camila Pitanga.

Através de Bebel, ‘Paraíso Tropical’ trouxe à tela uma narrativa poderosa sobre vulnerabilidade, resiliência e a busca por dignidade em meio às adversidades. A personagem, que se tornou um ícone de força e determinação, permite ao público um vislumbre das dificuldades enfrentadas por aquelas à margem da sociedade.

As últimas semanas da novela prometem ser um momento de revisitar e celebrar uma das personagens mais marcantes da televisão brasileira e está disponível também na íntegra no Globoplay.

Exclusivo: Sergio Abreu conta sobre seu personagem em “Paraíso Tropical”

Em “Paraíso Tropical”, no ar em “Vale a Pena Ver de Novo”, o personagem de Tiago, interpretado por Sergio Abreu, continua a intrigar o público com sua complexidade e humanidade. Recepcionista do famoso Hotel Duvivier, Tiago se destaca por ser um personagem homossexual que foge dos estereótipos comuns, oferecendo uma representação rica e multifacetada.

Nesta entrevista exclusiva, Sergio Abreu compartilha um pouco sobre essa novela:

Quais são suas lembranças mais marcantes das gravações?

O clima entre elenco e equipe era maravilhoso. Com um elenco liderado por Glória Pires e Tony Ramos, além de outros grandes atores e atrizes de diferentes gerações, não poderia ser diferente.

Existe alguma característica específica que você trouxe para esse papel?

Construí o Tiago com uma característica singular: seu cuidado com a saúde física e mental. Entrei num programa de nutrição e exercícios físicos com acompanhamento profissional, e os resultados foram excelentes. Gostei muito da preparação a que me propus, e do resultado que alcancei junto com todo elenco e equipe.

Como você veria esse personagem nos dias de hoje o que mudou?

Tiago poderia ser representado da mesma forma hoje em dia. Acredito que a principal mudança foi a maior frequência, e a maior liberdade, com que a TV incluiu os personagens LGBTQIA+ nas suas tramas. A partir disso, polêmicas antigas como “beijo gay”(em si um tratamento pejorativo, e que conseguimos tonar obsoleto), já fazem parte da realidade da teledramaturgia. Ganhamos todos, público e artistas.

Como assistir Sergio Abreu em Paraíso Tropical

  • Paraíso Tropical, de segunda a sexta-feira, em Vale a Pena Ver de Novo, na TV Globo
  • Disponível também no globoplay para assinantes

“Prefiro não comentar”: saiba como surgiu o bordão de Copélia, em Toma Lá, Dá Cá

A personagem Copélia, interpretada magistralmente por Arlete Salles na série “Toma Lá, Da Cá”, é uma figura inesquecível da televisão brasileira, notória por seu humor transgressor e suas respostas icônicas. Entre as frases que marcaram a série, o bordão “Prefiro não comentar” destaca-se como um símbolo de sua personalidade única, uma estratégia sagaz para driblar situações delicadas.

A origem desse bordão, como revela Arlete, foi criação de Miguel Falabella, o responsável por dar vida a tantas cenas memoráveis da série. Segundo Arlete, Miguel foi perspicaz ao conceber uma personagem que, ao se ver encurralada, escolhia o silêncio como sua defesa, algo que ressoou profundamente com o público.

“Sempre que ela se via encurralada em qualquer situação e confrontada, ela saía fora dizendo: ‘Prefiro não comentar.’ E virou o bordão dela, né?”

Arlete também compartilha que inicialmente teve receios quanto à aceitação da personagem pelo público, temendo que a ousadia e a irreverência de Copélia pudessem ser mal recebidas. No entanto, o encorajamento do diretor, Thalma, e a resposta positiva já nos primeiros episódios, confirmaram que estavam no caminho certo. A atriz descreve Copélia como uma personagem “louca, mas com uma loucura muito engraçada, muito transgressora e muito corajosa”.

Através de Copélia, Miguel Falabella também explorou temas delicados como a sexualidade na terceira idade, tratando de questões importantes com leveza e humor. Esse aspecto trouxe uma nova luz sobre estereótipos frequentemente associados aos idosos, convidando o público a repensar suas pré-concepções.

Onde assistir Toma Lá, Da Cá

  • De segunda à sexta, na faixa das 19h, no canal Viva
  • No globoplay, para assinantes

O legado de Copélia

O legado de Copélia, conforme relatado por Arlete, vai além do humor. Ela se tornou um símbolo de liberdade e aceitação, inspirando pessoas a celebrarem a individualidade, independentemente da idade. A atriz se alegra ao ouvir espectadores compararem seus avós a Copélia, reconhecendo uma aceitação maior da coragem e da liberdade de viver verdadeiramente.

Arlete finaliza refletindo sobre a importância de permitir que cada pessoa defina sua própria vida, sem imposições ou limitações externas. O ensinamento da personagem, através do riso e da reflexão, permanece um marco na cultura popular brasileira, provando que o humor pode ser um poderoso veículo de mudança social.

Assista mais da entrevista com Arlete Salles: