Enquanto alguns animais são mais do que comuns no dia a dia, outros possivelmente jamais serão vistos por muita gente. Estamos falando de algumas das espécies mais raras do mundo e que, infelizmente, correm risco de extinção. Conheça 4 delas:
1 – Rolinha-do-planalto: nativa do Norte de Minas Gerais, essa é uma das aves mais raras do mundo, com população estimada em cerca de 30 indivíduos. A principal ameaça para a espécie, que está em nível crítico segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), são as queimadas que destroem grandes áreas no Cerrado e comprometem a localização de alimentos e água para essas aves.
2 – Adax: também conhecido como antílope-branco, o adax vive em ambientes áridos e é capaz de passar vários dias sem tomar água. A espécie, nativa do continente africano corre sério risco de extinção, principalmente por causa da caça, já que é um animal de movimentos lentos e fácil de ser capturado. De acordo com a IUCN, há menos de 100 indivíduos dessa espécie, o que demonstra a sua raridade.

3 – Vaquita-marinha: menor espécie de cetáceo, também é conhecida como toninha-do-golfo e vive apenas no Golfo da Califórnia, no México. Com cerca de 1,5 m, elas são facilmente capturadas por redes de pesca, o maior risco para a preservação da espécie. Aliás, de acordo com a IUCN, o número de vaquitas-marinhas não chega a 20, um forte indício da sua raridade e, infelizmente, do risco que esse animal corre de ser extinto.

4 – Lobo-vermelho: também chamado de lobo da América, os indivíduos dessa espécie, nativa dos Estados Unidos, não chegam a 30. E não é a primeira vez que esse animal corre risco de extinção: a população quase acabou na década de 1980, mas se recuperou com um projeto que contribuiu para a reprodução dos animais. No entanto, novamente a caça e outros problemas, como atropelamentos, seguem prejudicando a vida da espécie.
