Você provavelmente já ouviu falar do boto-cor-de-rosa, não é? Nativos da América do Sul, eles são encontrados nas águas de vários países do continente e, no Brasil, ficaram conhecidos por uma lenda bastante curiosa: a de que, à noite, se transformam em belos homens que seduzem as mulheres, as engravidam e, depois, voltam à água.
Mas além de serem protagonistas dessa lenda um tanto quanto peculiar, os botos-cor-de-rosa ainda reúnem várias características que os tornam animais impressionantes! Confira 7 delas e saiba mais sobre essa espécie!
1 – Nativos da América do Sul: o boto-cor-de-rosa vive em vários países do continente, como Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Brasil, onde é encontrado na bacia Amazônica.
2 – Maior golfinho fluvial: o animal é o maior entre as quatro espécies de golfinhos que vivem nos rios em todo mundo. As fêmeas chegam a cerca de 2,2 metros de comprimento e 150 kg, enquanto os machos são maiores, com aproximadamente 2,5 metros e 200 kg na idade adulta.
3 – Bico poderoso: o bico do boto-cor-de-rosa tem nome próprio e se chama rostro. Aliás, ele é bem eficiente, já que conta com dentes usados para capturar, prender e triturar os peixes, caranguejos, tartarugas e outros animais dos quais essa espécie se alimenta.
4 – Exímio nadador: esses golfinhos também se destacam pelas grandes nadadeiras no peito, que os ajudam a nadar com agilidade. Além disso, o corpo desse boto também é muito flexível, uma ótima característica para capturar as suas presas e desviar de obstáculos na água.
5 – Predadores importantes: apesar de todo o seu tamanho e agilidade ao nadar, o boto-cor-de-rosa é alvo de imponentes predadores: o jacaré e a onça.
6 – Animais sociáveis: os botos-cor-de-rosa são tidos como animais brincalhões, além de curiosos. É comum vê-los se aproximando de canoas nos rios e até brincando com troncos e outros animais.
7 – Espécie ameaçada: segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), a população de boto-cor-de-rosa está em declínio e entre as principais ameaças à espécie estão a caça, o desenvolvimento urbano e a poluição.