O canibalismo certamente não é dos temas mais agradáveis, não é? Porém, é um comportamento muito comum para diversas espécies no mundo animal. E isso pode ocorrer entre parceiros, mães e crias ou mesmo entre indivíduos sem qualquer parentesco, por exemplo.
Apesar de o canibalismo não ser um comportamento muito admirado, é importante destacar que todos os animais têm “justificativas” para fazê-lo, muitas vezes ligadas a questões de sobrevivência. E para você saber mais sobre o tema, elencamos 6 espécies com hábitos canibais. Acompanhe!
1 – Viúva-negra: essa aranha é talvez uma das mais famosas canibais que existem. O que acontece é que, logo após o acasalamento, ela come o corpo do seu parceiro. O objetivo é que ela ganhe ainda mais nutrientes para manter a gestação e dar vida aos filhotes do casal.
2 – Aranha-noturna: essa outra espécie de aranha é conhecida pela matrifagia, que ocorre quando os filhotes comem o corpo da mãe. Nesse caso, o intuito é que o próprio corpo dela sirva de nutrientes para alimentar os filhos e garantir o desenvolvimento deles.
3 – Leopardo: assim como outras espécies, como os leões africanos, os leopardos podem praticar o chamado canibalismo filial, quando comem suas crias. Isso ocorre quando o filhote morre ou não tem condições de sobreviver, mas pode ser uma fonte de nutrientes para os pais.
4 – Esquilo-vermelho: outro tipo de canibalismo é o infanticídio, que ocorre em espécies como leões, chimpanés e esquilos-vermelhos. Nesse caso, os machos matam e comem crias de paternidade incerta para que a fêmea entre no cio e a assegure que os próximos filhotes serão seus.
5 – Tubarão-mangona: algumas espécies de tubarões matam e comem seus irmãos ainda dentro da mãe. Isso pode ocorrer tanto quando os filhotes estão em forma de ovos ou já quando embrionários, servindo de nutrientes para a sobrevivência dos irmãos canibais.
6 – Louva-a-deus: essas fêmeas arrancam a cabeça dos machos antes mesmo de que o acasalamento tenha início. Ainda assim, os machos conseguem controlar os movimentos sexuais e terminam o ato sexual, assegurando a reprodução e os nutrientes necessários para a geração da sua prole.
