Novas formas de se reproduzir, caçar ou se camuflar fazem parte da evolução de variadas espécies, que vão se modificando para sobreviver no mundo animal. Mas algumas delas parecem não mudar muito com os anos, aliás, nem com milhões de anos. Estamos falando dos chamados fósseis vivos.
Os animais denominados assim pouco mudaram com o tempo, o que fica evidente quando fósseis de milhões de anos são comparados com espécimes atuais. Nesses casos, a aparência e o modo de viver dos indivíduos atuais pouco parecem ter mudado em relação aos “parentes” do passado.
Veja alguns exemplos e saiba mais sobre os “fósseis vivos”:
1 – Tubarão-cobra: com fósseis datados de 80 milhões de anos, o animal conserva características semelhantes às dos seus antepassados. Ele vive nos mares, a pelo menos 600 metros de profundidade, e se destaca por uma gestação de três anos e meio, uma das mais longas do planeta.
2 – Celacanto: esse peixe também vive nas profundezas do mar e, por um tempo, acreditava-se que ele havia sido extinto junto com os dinossauros. Contudo, o animal “reapareceu” e duas espécies dele preservam as características de seus antepassados.
3 – Tubarão-elefante: essa espécie de peixe cartilaginoso evolui em ritmo lento, com poucas mudanças em seu DNA quando comparado a seus parentes do passado. Aliás, um estudo indica que os humanos compartilharam um ancestral comum com essa espécie há 450 milhões de anos.
4 – Tubarão-duende: com uma aparência não lá muito atraente, que inclui um focinho longo e uma boca cheia de dentes, esse animal vive nas profundezas dos oceanos e pouco é visto pelos humanos. Há registros de indivíduos da espécie que viveram há cerca de 125 milhões de anos.
5 – Nautilus: esse molusco vive no oceano Indo-Pacífico e pouco mudou em 200 milhões de anos. Aliás, o próprio Charles Darwin, autor da teoria da evolução, chamou esses indivíduos de fósseis vivos, em mais um indicativo de que eles pouco parecem mudar com o passar do tempo.
6 – Caranguejo-ferradura: apesar do nome, ele pertence aos quelicerados, animais com linhagem evolutiva mais próxima às aranhas e escorpiões-marinhos. Com registros que datam de 480 milhões de anos atrás, atualmente, há quatro espécies desse animal vivendo na Ásia e América do Norte.