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Notícias sobre o mundo dos bichos, com curiosidades, memes e tudo sobre pets e animais selvagens que viralizam na internet

Baunilha, pipoca e mais: veja 5 animais que exalam um cheirinho bom

É bem verdade que a maioria dos animais não são conhecidos por cheirar bem, tanto que alguns até usam o seu odor para espantar predadores. Mas como o mundo animal pode ser impressionante, há também algumas espécies que são conhecidas pelo “cheirinho bom”. Veja 5 delas e se surpreenda:

1 – Bicho-pau-hortelã-pimenta

O nome do bicho-pau-hortelã-pimenta já é um indicativo do cheirinho que ele é capaz de produzir. É que, quando se sente ameaçado, esse inseto mira no seu predador e espirra com muita eficiência uma substância com textura leitosa e aroma de hortelã-pimenta. E apesar de ser cheiroso para os humanos, esse líquido irrita os predadores e pode salvar o bicho-pau de ataques.

2 – Cervo-almiscarado

O nome desse animal já dá uma boa dica de por que ele entra na lista dos cheirosos, não é? Afinal, o cervo-almiscarado secreta o almíscar, uma substância de odor forte que é utilizada para a fabricação de diversos perfumes. A substância está presente nos machos adultos, que têm uma glândula entre o umbigo e o genital responsável por secretar o odor, provavelmente usado para atrair as fêmeas.

Cervo-almiscarado – Por Николай Усик, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

3 – Castor

Outro animal que já contribuiu com a perfumaria é o castor. Assim como o cervo-almiscarado, ele conta com glândulas entre a pélvis e a base da cauda que secretam uma substância chamada castóreo, que tem cheiro semelhante ao de baunilha e serve para marcar território. Essa substância é usada na perfumaria, em alimentos e bebidas e também em aromatizantes.

Castor – Imagem de Steve Raubenstine por Pixabay

4 – Urso-gato-asiático

Se você sentir um cheirinho de pipoca na manteiga em plena floresta, não se engane. Em vez de ter um encontro com um pipoqueiro, você provavelmente verá um urso-gato-asiático, espécie cuja urina tem cheiro muito semelhante ao desse alimento tão popular no Brasil. E como eles arrastam a bunda em árvores para marcar território, o odor acaba se espalhando perto de onde vivem.

Urso-gato-asiático – Carlos Delgado, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

5 – Alca-de-crista

Para fechar a lista de “animais cheirosos”, está a alca-de-crista, uma ave que vive no Alasca e é capaz de exalar um cheirinho intenso de fruta cítrica, como a tangerina. Justo às cristas exuberantes, o odor é um dos truques dos machos para atrair as fêmeas durante a época de acasalamento. Além disso, o cheirinho também é uma boa arma contra parasitas, como piolhos e carrapatos.

Alca-de-crista – Josh Keaton NOAA/NMFS/AKRO/SFD., Public domain, via Wikimedia Commons

4 animais raros e que, provavelmente, você nunca verá ao vivo

Enquanto alguns animais são mais do que comuns no dia a dia, outros possivelmente jamais serão vistos por muita gente. Estamos falando de algumas das espécies mais raras do mundo e que, infelizmente, correm risco de extinção. Conheça 4 delas:

1 – Rolinha-do-planalto: nativa do Norte de Minas Gerais, essa é uma das aves mais raras do mundo, com população estimada em cerca de 30 indivíduos. A principal ameaça para a espécie, que está em nível crítico segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), são as queimadas que destroem grandes áreas no Cerrado e comprometem a localização de alimentos e água para essas aves.

2 – Adax: também conhecido como antílope-branco, o adax vive em ambientes áridos e é capaz de passar vários dias sem tomar água. A espécie, nativa do continente africano corre sério risco de extinção, principalmente por causa da caça, já que é um animal de movimentos lentos e fácil de ser capturado. De acordo com a IUCN, há menos de 100 indivíduos dessa espécie, o que demonstra a sua raridade.

Adax – Haytem93, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

3 – Vaquita-marinha: menor espécie de cetáceo, também é conhecida como toninha-do-golfo e vive apenas no Golfo da Califórnia, no México. Com cerca de 1,5 m, elas são facilmente capturadas por redes de pesca, o maior risco para a preservação da espécie. Aliás, de acordo com a IUCN, o número de vaquitas-marinhas não chega a 20, um forte indício da sua raridade e, infelizmente, do risco que esse animal corre de ser extinto.

Vaquita-marinha – Semarnat via Flickr

4 – Lobo-vermelho: também chamado de lobo da América, os indivíduos dessa espécie, nativa dos Estados Unidos, não chegam a 30. E não é a primeira vez que esse animal corre risco de extinção: a população quase acabou na década de 1980, mas se recuperou com um projeto que contribuiu para a reprodução dos animais. No entanto, novamente a caça e outros problemas, como atropelamentos, seguem prejudicando a vida da espécie.

Lobo-vermelho – LaggedOnUser, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

Bíceps impressionantes e mais: veja 7 curiosidades incríveis sobre o canguru

Quando se fala em canguru, logo se pensa na Austrália e na bolsa que as fêmeas têm para cuidar dos seus filhotes. Mas as curiosidade sobre essa espécie vão muito além disso, e para você saber mais a respeito desse animal incrível, separamos 7 curiosidades sobre ele! Veja:

1 – Dezenas de espécies diferentes: assim como outros animais, o canguru apresenta várias espécies que se diferenciam em tamanho e outras características. Ao todo, são quase 50 espécies, que vão do tamanho de um gato doméstico ao tamanho de um leão. Infelizmente, algumas estão ameaçadas de extinção, como o canguru-arborícola.

2 – Bíceps impressionantes: quem gosta de treinar os bíceps, vai ficar com inveja dos músculos de um canguru! Isso porque os animais apresentam grandes bíceps e, inclusive, não é raro que posem e ainda flexionem seus belos músculos para se exibir às fêmeas.

3 – Maior marsupial: o chamado canguru vermelho, uma das dezenas de espécies de cangurus, é o maior marsupial do mundo. Seu comprimento total, da cabeça até o início da cauda, pode chegar a 1,6 metros e a cauda, aliás, ainda acrescenta cerca de mais 1 metro a essa conta.

4 – Pulos rápidos: os cangurus não conseguem se locomover andando como outros animais, o que faz com que se movimentem pulando. E eles são muito bons nisso: estima-se que sejam capazes de alcançar até 65 km/h pulando, com saltos que podem ultrapassar os 7 metros de distância.

5 – Animais herbívoros: apesar do tamanho que podem atingir, os cangurus se alimentam mesmo é de plantas, principalmente gramíneas, flores e folhagens. Uma curiosidade interessante é que, como as vacas, elas também ruminam, isto é, regurgitam a comida e a mastigam novamente.

6 – Filhotes pequeninos: as fêmeas ficam grávidas por pouquíssimo tempo, em um período de até 38 dias. Assim, os filhotes nascem muito pequenos, do tamanho de uma abelha, e são levados à bolsa da mãe, onde ficam por um longo período de três meses a mais de um ano. Ali, são amamentados e protegidos até que se desenvolvam melhor.

7 – Animais sociais: os cangurus são considerados animais sociais, já que vivem em bandos. Um dos machos, geralmente o maior, assume o posto de líder do grupo e exerce essa liderança com firmeza, podendo golpear outros machos, se necessário.

Peixe-leão: conheça animal venenoso que está invadindo o litoral brasileiro

Quem olha o peixe-leão à primeira vista pode se encantar com todas as suas cores vibrantes e pela “juba” que chama atenção. Mas apesar da beleza, esse animal representa riscos, tanto pelo seu veneno poderoso quanto pela “invasão” que tem feito na costa brasileira.

O nome peixe-leão é dado a todas as espécies do gênero Pterois, que se caracterizam pelo corpo listrado em diferentes cores, como marrom, branco, amarelo e laranja, além da “juba” que empresta ao peixe o nome do rei da selva e que conta com 18 espinhos.

Os espinhos ao redor do corpo, aliás, são capazes de produzir, armazenar e injetar um veneno potente, capaz de causar dor, enjoos e até convulsões nos seres humanos, por exemplo. Não há registros de ferimentos letais, mas é comum que acidentes com o peixe-leão levem à hospitalização

O peixe-leão pode medir até 47 centímetros e é um predador voraz. Carnívoro, ele pode comer até animais que são quase do seu tamanho e acredita-se que seja capaz de devorar até 20 peixes em apenas meia hora, o que demonstra o seu poder predatório.

Bonito, mas perigoso: peixe-leão está invadindo a costa brasileira

O veneno do peixe-leão é um motivo e tanto para ter atenção à espécie, porém, no Brasil, esse não é o maior problema em relação a ele. Isso porque o animal é nativo do Oceano Indo-Pacífico, mas tem invadido a costa brasileira, o que pode trazer um grande risco à fauna do Oceano Atlântico.

É que, além de ser um grande caçador, ele se reproduz rapidamente e sequer tem um predador nas águas do litoral brasileiro. O resultado é que a população dessa espécie pode crescer de forma muito rápida, colocando em risco espécies nativas da fauna brasileira.

Segundo a Unesp (Universidade Estadual Paulista), o peixe-leão já foi encontrado em oito estados brasileiros: Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Não se sabe exatamente como a espécie chegou ao Atlântico, mas acredita-se que isso ocorreu devido à ação humana.

VÍDEO: Superstição ou TOC? Cão viraliza com jeito curioso de entrar em casa

Entre os humanos, não falta quem tenha alguma superstição ou algum “TOC” que leva a pessoa a fazer algumas coisas sempre de uma mesma forma. Mas na internet, quem surpreendeu por algo semelhante foi um cão que parece bem supersticioso ou, pelo menos, “regrado”. É que embora seja mais difícil, ele prefere entrar em casa sempre de um jeito peculiar.

O Golden Retriever pertence ao criador de conteúdo Guilherme Smaniotto, que mora no interior de Santa Catarina. Foi Guilherme quem divulgou em suas redes sociais o vídeo que mostra a façanha de seu cachorro e que já tem mais de 1,5 milhão de visualizações em apenas cinco dias.

No vídeo, o tutor mostra uma pequena portinhola de madeira que fica no alto de alguns degraus e dá acesso à varanda da casa. Com a porta aberta, teoricamente, o cachorro estaria livre para entrar no imóvel e aproveitar seu descanso, mas ele prefere entrar de uma forma um tanto inusitada.

É que, em vez de apenas subir os degraus, o Golden tenta fechar a portinhola para, então, passar por baixo dela e acessar a casa. “O único jeito de ele conseguir entrar é por baixo”, narra o tutor enquanto o cão tenta empurrar o portão para conseguir passar por baixo. Veja o vídeo completo:

Se é TOC ou superstição, a gente não sabe, mas o fato é que o Golden Retriever divertiu a internet e rendeu vários comentários. “Na próxima atualização eles devem resolver esse bug”, brincou um dos internautas. “Abre o portão lá pro cachorro não fugir”, escreveu outro.

Situação explicada e cachorro treinado

Entre os comentários do vídeo, um internauta sugeriu que, quando filhote, o cachorrinho poderia ter aprendido a passar por baixo do portão e, agora, acharia que se trata de uma regra. E foi assim que o tutor contou que, de fato, o cachorrinho realmente aprendeu a fazer isso quando filhote.

Em outro vídeo, inclusive, Guilherme mostra que o Golden Retriever aprendeu a entrar em casa da maneira convencional. “Ele entrava por baixo porque quando era pequeno ele não conseguia pular por cima de uma cerca, e aí eu tinha ensinado ele a ir por baixo, aí só ia por baixo de tudo. Agora aprendeu a entrar!”, fala. Veja:

@guismaniotto_

ENSINEI A SUBIR! Ele entrava por baixo porque quando era pequeno ele não conseguia pular por cima de uma cerca, e aí eu tinha ensinado ele a ir por baixo, ai só ia por baixo de tudo. Agora aprendeu entrar!

♬ som original – Guilherme Smaniotto

E você, o que achou desse cachorrinho um tanto quanto diferente?

Vacas não gostam de vermelho? Confira mitos e verdades sobre esses animais

Quem vive no meio urbano, talvez não seja muito íntimo das vacas e só as relacione aos deliciosos laticínios consumidos no dia a dia. Mas as vacas e os bois reúnem várias características interessantes e, aliás, são “vítimas” de alguns mitos! Confira o que é verdade e mentira sobre esses animais:

Vacas têm ótima visão e olfato

As vacas contam com uma visão de quase 360 graus, o que permite que vejam tudo ao seu redor, a não ser o que está justamente à sua frente, exigindo que virem a cabeça para olhar. O olfato também é poderoso, permitindo que elas cheirem coisas que estão a até 10 quilômetros de distância.

Vacas não enxergam o vermelho

Muitos dizem que as vacas não gostam de vermelho, tanto que os toureiros usam capas dessa cor, mas esse é um mito sobre elas. Isso porque, na verdade, esses animais são daltônicos e sequer conseguem identificar a cor. Ou seja, as capas vermelhas dos toureiros não fazem nenhum sentido.

Pouco dormem e muito mastigam

Embora possam ser vistas deitadas com frequência, as vacas dormem cerca de quatro horas por dia e em períodos alternados. Já mastigar parece ser a atividade preferida delas: as vacas podem fazer isso até 50 vezes por minuto, além de passar até oito horas diárias mastigando após se alimentarem.

Vacas são animais sociais

As vacas também são animais sociais, que gostam de conexão física e podem, inclusive, ter melhores amigas no rebanho. Por isso, ela são capazes de produzir mais leite quando ganham atenção e estão junto das “colegas” ou, por outro lado, ficam carentes e estressadas quando separadas.

Expressam emoção pelos olhos e orelhas

Esses animais também são capazes de expressar emoções e fazem isso pelos olhos e orelhas. Estudos mostram que o branco dos olhos fica menor quando as vacas estão calmas, por exemplo. As orelhas para trás também são um sinal de que elas estão relaxadas.

E você, sabia de tudo isso sobre as vacas? 

Morre Estopinha, cadelinha que fez sucesso em programas de TV

Se você assistiu televisão aberta durante os anos 2000, talvez se lembre de Estopinha, uma cadelinha bem treinada que fez sucesso em vários programas de televisão. Ela é considerada a primeira pet influenciadora da internet e, nesta semana, morreu aos 14 anos de idade.

O tutor de Estopinha, o veterinário Alexandre Rossi, conhecido como Doutor Pet, anunciou a morte da cachorrinha na quarta-feira (20), por meio das redes sociais. “Uma parte de mim foi destruída. 14 anos de convívio intenso e muito amor, aventura e travessuras. Valeu cada segundo com ela. Obrigado pelo carinho de vcs todos. Significa muito pra gente”, escreveu.

Segundo Alexandre, a cadelinha morreu dormindo ao lado dele. Em suas redes sociais, ele já havia contado que Estopinha passava por graves problemas de saúde que iniciaram com uma infecção na unha. Com problemas no estômago e as restrições impostas pela idade, já que a cadelinha era idosa, a situação se agravou e, mesmo após muitos exames e procedimentos, ela não resistiu.

Primeira pet influenciadora do Brasil

Estopinha foi adotada por Alexandre em 2009, quando já havia sido devolvida duas vezes por outros tutores que não suportaram as bagunças da filhote. Foi então que o veterinário aproveitou a situação para mostrar que é possível adestrar cães, mesmo os mais bagunceiros.

Os dois fizeram sucesso em vários programas de televisão. Enquanto Alexandre treinava outros cães bagunceiros, tidos como “sem solução”, e falava sobre o comportamento animal, Estopinha era o exemplo a ser seguido, e sempre encantava pelas brincadeiras e o bom treino.

A cadelinha ficou tão famosa que é considerada a primeira influenciadora pet do Brasil. No Instagram, onde é descrita como “blogueira por profissão, fazedora de arte por opção”, Estopinha soma mais de 800 mil seguidores. “Nunca conheci uma cachorrinha tão cheia de vida e que amasse viver tanto e curtir cada segundo, e é assim que quero lembrar dela”, escreveu Alexandre.

A família fez um memorial na tarde de quarta-feira para celebrar a vida de Estopinha. Também houve transmissão online para que os fãs da cachorrinha acompanhassem à distância.

Gigantes do passado: 3 animais extintos que se destacam pelo tamanho

O medo de cobras, tubarões e até de baleias é algo comum entre muitas pessoas. Mas se as espécies atuais são capazes de assustar, seus “parentes” já extintos poderiam fazer muito pior. Afinal, estamos falando de animais gigantes e com potencial para serem grandes predadores! Veja:

Megalodonte, o gigante dos oceanos

Com dentes que chegam a ultrapassar 16 centímetros, o megalodonte foi a maior espécie de tubarão de todos os tempos. Esse animal viveu há cerca de 2,6 milhões de anos e os registros sobre ele são conhecidos desde 1840. Atualmente, os fósseis reúnem vértebras e dentes “gigantes”.

E se os dentes impressionam, o tamanho do megalodonte também. A estimativa varia entre alguns estudos, mas acredita-se que o animal poderia ter entre 15 e 20 metros de comprimento. Ele ainda era um ótimo e ágil nadador e se alimentava de baleias, entre outros animais marinhos.

Megalodonte foi o maior tubarão de todos os tempos – Alton C. Dooley/Wikimedia Commons

Titanoboa, a maior cobra de todos os tempos

Se você se assusta quando se depara com uma cobra atual, provavelmente desmaiaria ao ver uma titanoboa. Com 14 metros de comprimento e podendo pesar até uma tonelada, essa cobra viveu há cerca de 60 milhões de anos e, provavelmente, colocou muito medo em suas presas.

As titanoboas viveram na América do Sul e, por isso, os especialistas acreditam que o tamanho delas se deve ao calor da região. Aliás, elas geralmente ficavam em pântanos e eram capazes de dar botes de até três metros, além de engolir crocodilos inteiros.

Titanoboa, a maior cobra já descoberta, foi extinta há milhões de anos – Ryan Quick/Wikimedia Commons

Baleia-colossal, o animal mais pesado do mundo

Se a tonelada da titanoboa te impressionou, a baleia-colossal vai ter surpreender ainda mais! Essa espécie viveu há cerca de 39 milhões de anos e estimativas indicam que ela pode ter pesado até 340 toneladas, muito maior que a atual baleia azul, que pesa cerca de 150 toneladas.

Com tamanha massa corporal, os estudos indicam que a baleia-colossal não era muito ágil e que se movia com movimentos ondulatórios. Por isso, provavelmente não era uma predadora rápida como seus contemporâneos gigantes, mas certamente assustaria muita gente!

Estima-se que a baleia-colossal foi o animal mais pesado de todos os tempos – Alberto Gennari

Conheça o peixe-pedra, uma das espécies mais venenosas do oceano

Se você nunca teve um encontro com um peixe-pedra, é bom agradecer! Considerada a espécie de peixe mais venenosa dos oceanos, esse animal conta com um veneno poderoso que pode, inclusive, matar um ser humano. E pior é que a sua aparência ainda ajuda a camuflá-lo no mar!

De nome científico Synanceia verrucosa, este peixe também é popularmente chamado de Stonefish e pode ser encontrado na região do Oceano Indo-Pacífico. E a referência à pedra no seu nome, aliás, não é à toa: isso porque esse peixe apresenta uma pele com textura rugosa e irregular, além de uma coloração que pode combinar tons de vermelho, verde, marrom e preto, o que faz com que ele seja facilmente confundido com uma pedra ou mesmo com corais.

Além disso, é um peixe sedentário e que permanece grande parte do tempo parado justamente em superfícies rochosas. Esse disfarce, aliás, é uma de suas técnicas para conseguir se alimentar, já que os pequenos peixes que fazem parte da sua dieta se aproximam sem perceber a sua presença. Assim, mesmo podendo medir até 30 centímetros, o peixe-pedra acaba ficando camuflado em seu habitat natural, o que pode gerar acidentes graves.

O veneno do peixe-pedra

O peixe-pedra apresenta 13 espinhos na região do dorso e, na base de cada um deles, há glândulas de um veneno poderosíssimo que começam a agir assim que algum desavisado pisa sem querer em um desses peixes. Com o impacto, essas glândulas acabam sendo rompidas, o que faz com que todo o veneno suba pelos espinhos e alcancem o pé da vítima. 

O resultado é uma dor lancinante e que, segundo os pacientes, pode demorar dias para ser totalmente eliminada e costuma ser apontada como mais excruciante que a dor de um parto natural. Além disso, o veneno é capaz de causar vômito, diarreia, parada cardíaca e paralisar outros músculos do corpo, podendo até ser fatal.

Dessa forma, é bom ficar de olho nas pedras sempre que passear pela praia para não correr o risco de se encontrar com esse animal poderoso!

Boto-cor-de-rosa: conheça a espécie dona de uma lenda curiosa

Você provavelmente já ouviu falar do boto-cor-de-rosa, não é? Nativos da América do Sul, eles são encontrados nas águas de vários países do continente e, no Brasil, ficaram conhecidos por uma lenda bastante curiosa: a de que, à noite, se transformam em belos homens que seduzem as mulheres, as engravidam e, depois, voltam à água.

Mas além de serem protagonistas dessa lenda um tanto quanto peculiar, os botos-cor-de-rosa ainda reúnem várias características que os tornam animais impressionantes! Confira 7 delas e saiba mais sobre essa espécie!

1 – Nativos da América do Sul: o boto-cor-de-rosa vive em vários países do continente, como Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Brasil, onde é encontrado na bacia Amazônica.

2 – Maior golfinho fluvial: o animal é o maior entre as quatro espécies de golfinhos que vivem nos rios em todo mundo. As fêmeas chegam a cerca de 2,2 metros de comprimento e 150 kg, enquanto os machos são maiores, com aproximadamente 2,5 metros e 200 kg na idade adulta.

3 – Bico poderoso: o bico do boto-cor-de-rosa tem nome próprio e se chama rostro. Aliás, ele é bem eficiente, já que conta com dentes usados para capturar, prender e triturar os peixes, caranguejos, tartarugas e outros animais dos quais essa espécie se alimenta.

4 – Exímio nadador: esses golfinhos também se destacam pelas grandes nadadeiras no peito, que os ajudam a nadar com agilidade. Além disso, o corpo desse boto também é muito flexível, uma ótima característica para capturar as suas presas e desviar de obstáculos na água.

5 – Predadores importantes: apesar de todo o seu tamanho e agilidade ao nadar, o boto-cor-de-rosa é alvo de imponentes predadores: o jacaré e a onça.

6 – Animais sociáveis: os botos-cor-de-rosa são tidos como animais brincalhões, além de curiosos. É comum vê-los se aproximando de canoas nos rios e até brincando com troncos e outros animais.

7 – Espécie ameaçada: segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), a população de boto-cor-de-rosa está em declínio e entre as principais ameaças à espécie estão a caça, o desenvolvimento urbano e a poluição.