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Notícias sobre o mundo dos bichos, com curiosidades, memes e tudo sobre pets e animais selvagens que viralizam na internet

Vídeo revela ovelha pendurada em fiação após passagem de ciclone no RS

O ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul no início de setembro já é considerado a maior catástrofe natural do Estado nos últimos 40 anos e segue rendendo registros impressionantes. Um dos últimos é um vídeo em que uma ovelha aparece pendurada no alto de uma fiação elétrica, provavelmente levada até lá pela água que subiu a níveis surpreendentes em várias cidades.

O registro da ovelha foi feito na Avenida Fernando Ferrari, na cidade de Muçum, que fica na região Central do Rio Grande do Sul. O animal só foi visto quando o nível da água baixou e, segundo pessoas que passam pelo local, já estava morto. 

“Uma ovelha pendurada no fio da luz, olha que loucura que está isso aqui”, diz o homem que gravou um vídeo que circula na internet e que não foi identificado. No mesmo registro, é possível ver muita lama pelas ruas, além de muitos danos a imóveis. Veja o vídeo:

Muçum concentra o maior número de mortes causadas pelo ciclone no RS

A cidade de Muçum, onde a ovelha foi encontrada, é a que registra o maior número de mortes em decorrência da passagem do ciclone. Das 31 vítimas fatais, 15 foram registradas no município que, segundo o g1, teve 85% de sua área total atingida pelas águas.

A última grande catástrofe relacionada a eventos naturais havia ocorrido em junho deste mesmo ano, quando um ciclone causou a morte de 16 pessoas. Agora, além das 15 mortes apenas em Muçum, foram registradas 8 em Roca Sales, duas em Lajeado, Ibiraiaras e Estrela e uma em Passo Fundo e Mato Castelhano. O ciclone ainda fez uma vítima em Santa Catarina.

Segundo o governo estadual, na quarta-feira (6) ainda havia quase 3 mil desalojados e 1.650 pessoas desabrigadas em um total de 70 cidades afetadas pela passagem do ciclone. “Estamos consternados com a letalidade desse evento climático e mobilizados para salvar todos que ainda correm perigo”, escreveu o governador Eduardo Leite em uma rede social.

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Descubra 3 animais com nome de cobra, mas que não são cobras

Existem centenas de espécies de cobra em todo o mundo, mas você sabia que há animais com esse nome que, na verdade, não são cobras? Eles têm o corpo esguio, não apresentam braços e nem pernas e rastejam no chão, mas cobras não são! Confira quem são esses animais:

1 – Cobra-de-vidro

Com nome de cobra, a cobra-de-vidro é, na verdade, um lagarto! O seu corpo alongado e o hábito de rastejar acabam gerando a confusão, mas uma das diferenças entre essa espécie e as serpentes, por exemplo, é que ela tem pernas traseiras, embora pouco desenvolvidas.

Já o termo “vidro” que identifica o nome popular da espécie vem justamente de uma característica relacionada aos lagartos:  a cobra-de-vidro apresenta autotomia, ou seja, a possibilidade de soltar a própria cauda facilmente para se livrar dos predadores. 

2 – Cobra-cega

A cobra-cega é outra espécie que engana pelo nome! Embora seja muito semelhante com as cobras pela falta de patas e o corpo comprido, ela nem mesmo é um réptil. Também conhecida como cecília, essa espécie é na verdade um anfíbio, mesma classe evolutiva de animais como sapos e rãs.

Aliás, muitos aspectos demonstram a diferença entre as serpentes e a cobra-cega. Um deles é o habitat em que vivem: enquanto as serpentes são terrestres ou aquáticas, a cecília vive abaixo do solo. Aliás, são seus olhos pouco desenvolvidos, mas suficientes para esse habitat, que lhe dão o nome peculiar.

Cobra-cega – Gionorossi, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

3 – Cobra-de-duas-cabeças

Já a cobra-de-duas-cabeças engana no nome todo: é que além de não ser uma serpente, ela também não tem duas cabeças! Na verdade, o animal é uma anfisbena e faz parte dos répteis, embora viva grande parte dos dias embaixo da terra, com olhos também pouco desenvolvidos.

O engano a respeito das duas cabeças ocorre porque a sua cauda tem a mesma grossura da cabeça, diferente das serpentes, em que a cauda é afunilada. E esse animal usa isso a seu favor, pois quando um predador aparece, levanta a cauda, fazendo com que ele se engane achando que se trata da sua cabeça!

Cobra-de-duas-cabeças – Jose Carlos RJ, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons
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Você sabia? Esses animais usam o próprio sangue como estratégia de defesa

Nos humanos e em muitos animais, o sangue é fundamental para fazer o transporte do oxigênio dos pulmões para todo o organismo, entre outras funções. Mas algumas espécies ainda apresentam uma utilidade a mais para esse componente: elas usam o sangue como arma contra seus predadores.

Lagarto-de-chifres e seu esguicho de sangue pelos olhos

O lagarto-de-chifres, espécie nativa dos Estados Unidos e do México, chama atenção pelas escamas em forma de chifre na cabeça, mas essa não é a sua característica mais peculiar. Isso porque além de se camuflar muito bem, ele usa uma técnica única para espantar seus predadores: os animais podem esguichar sangue pelos olhos!

O lagarto do gênero Phrynosoma se alimenta de formigas e precisa de uma grande quantidade delas para se saciar. Por isso, acaba ficando muito tempo exposto para pegar suas presas e sob risco do ataque de predadores, como coiotes e raposas. Dessa forma, quando a camuflagem e sua técnica de inflar o corpo para parecer maior não dão certo, ele usa seu esguicho.

Isso é possível porque os lagartos-de-chifres conseguem aumentar a pressão do sangue na cabeça, o que faz romper os vasos que ficam próximos ao globo ocular, resultando no esguicho que é jorrado na direção da boca do seu predador. E vale dizer que, além do susto causado que dá tempo para a fuga do lagarto, a substância ainda tem um gosto ruim para seus algozes.

https://www.youtube.com/watch?v=1nwqJM4MUm8

Besouro-de-nariz-sangrento que expele sangue pela boca

Chamado de besouro-de-nariz-sangrento ou ainda de cuspidor de sangue, esse animal também usa o sangue como estratégia contra seus predadores. Quando ameaçado, ele solta gotículas de hemolinfa, que é uma espécie de sangue dos insetos, ao conseguir quebrar as membranas da própria boca.

Assim como no caso do lagarto, além do susto para os predadores, a substância não é nada agradável e, por isso, o besouro acaba se dando bem. E ele não é o único inseto capaz de fazer assim: algumas joaninhas também contam com esse poder incomum.

Besouro-de-nariz-sangrento – J.claude, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons
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Sem medo de cobra: conheça 3 animais que vencem lutas contra as serpentes

Com venenos letais e golpes assustadores, as cobras têm fama de perigosas não só entre humanos, mas também no mundo animal. Porém, há quem se arrisque e até tenha sucesso na luta contra as serpentes: estamos falando de três animais capazes de sair vencedores desses embates! Veja quem são eles e por que se dão bem contra as cobras:

1 – O mangusto

Quem gosta de ver vídeos de lutas envolvendo cobras provavelmente já conhece o mangusto. Esse mamífero carnívoro pode até parecer inofensivo quando visto de longe, mas sai vencedor de várias batalhas contra as serpentes graças aos seus reflexos rápidos.

Com cerca de 40 espécies, inclusive o famoso suricato, os mangustos se destacam pela mandíbula forte, capaz de imobilizar ou matar seu oponente em um só golpe. O couro grosso também é um aliado contra os ataques, assim como o organismo capaz de resistir ao veneno de algumas cobras.

Mangusto é capaz de matar cobras – Imagem de Smilla Svane por Pixabay

2 – A muçurana

E cobra comendo cobra, pode? Pode sim, e a muçurana é uma especialista nisso, já que é capaz de se alimentar até mesmo de cobras venenosas, como jararacas, cascavéis e urutus. Apenas uma serpente pode vencê-la no Brasil: a cobra coral-verdadeira, que tem o veneno mais letal entre as brasileiras.

A muçurana abrange diversas espécies que variam em tamanho e hábitos, porém, uma coisa comum a todas é que matam outras serpentes por constrição e, depois, engolem-nas por inteiro, começando pela cabeça a fim de evitar mordidas. Sem veneno, ela também é conhecida como cobra do bem.

Colega de espécie, mas inimiga – Geoff Gallice (https://www.flickr.com/photos/dejeuxx/), CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

3 – O gambá

Embora seja conhecido pelo odor desagradável, o gambá parece um animal pacífico, não é? Mas não para as serpentes: inimigos das cobras há mais de 100 milhões de anos, eles acabaram se adaptando para se tornaram mais resistentes, e algumas vezes até imunes, ao veneno de suas inimigas.

O encontro das duas espécies é comum, pois ambas têm hábitos noturnos, e após tantos anos de luta, os gambás evoluíram para que pudessem atacar suas adversárias sem riscos à própria saúde. Isso ocorre, principalmente, entre animais que vivem na mesma região, como a Mata Atlântica.

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4 animais que entraram no Guinness com truques incríveis

Bonitos e fofinhos, os pets encantam os tutores e, por vezes, divertem os internautas com vídeos que viralizam na web. Mas além disso, muitos deles são capazes de fazer truques impressionantes e até já chegaram ao Guinness World Records! Confira 4 deles que vão te surpreender:

1 – A cacatua Chico e seu patinete

Chico é uma cacatua que se destaca pela habilidade de andar de patinete! O tutor Kaloyan Yavashev conta que ensinava outra ave a patinar até que Chico se aproximou e, espontaneamente, começou a andar no mini veículo. E ele é bom nisso, já que foi capaz de percorrer cinco metros em menos de 15 segundos, garantindo o seu lugar no Guinness World Records!

2 – O coelho Bini e sua habilidade com as enterradas

Nem só de comer cenouras vive o coelho Bini: afinal, ele também é um astro do basquete. É que com muito treino e talento, ele conseguiu dar sete enterradas em apenas um minutos em sua quadra de basquete sob medida, em mais um recorde animal. E Bini também faz outros truques, como pintar obras de arte. Impressionante, não é?

3 – A gata Alexis e seus incríveis truques

A gata Alexis não é do tipo que passa os dias apenas tirando uma soneca. Aos oito anos, ela garantiu um lugar no Guinness ao completar 26 truques em apenas um minuto! Junto com a sua tutora, Anika Moritz, ela aprendeu várias habilidades, como tocar um sino com a pata, contornar as pernas e até tocar um alvo com o focinho, mostrando que é mesmo boa nos truques!

4 – Uma dupla de cães cheia de habilidades

O próximo recorde é, na verdade, em dose dupla. É que juntos, Wish e Halo, dois cães da raça Border Collie, foram capazes de completar 28 truques em apenas um minuto, conseguindo um lugar no Guinness World Records. Eles foram treinados por Emily Larlham, que conseguiram ensinar todos os truques a partir do chamado reforço positivo.

Dupla de cães habilidosos também está no Guinness – GWR/Reprodução

E então, qual recordista animal te surpreendeu mais?

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5 coisas que você não sabia sobre a cascavel

Se você estiver caminhando por uma trilha e ouvir um barulho de chocalho, cuidado! É possível que você esteja bem perto de uma cascavel, uma das mais famosas cobras do Brasil! 

Mas além do seu guizo super conhecido, e que bota medo em muita gente, essa serpente também reúne outras características que chamam atenção. E para você conhecer mais sobre a cascavel, listamos 5 curiosidades sobre essa espécie, confira!

1 – Habita diversos biomas: a cascavel é tão conhecida pelos brasileiros porque está presente em diversos biomas do Brasil, como a Mata Atlântica, a Caatinga e o Cerrado. Vale destacar que essas serpentes preferem regiões mais abertas e com vegetação rasteira. E além de campos e pastagens, elas também podem ser encontradas em cultivos de café e cana de açúcar, por exemplo.

2 – Dança pela fêmea: quando chega a época de acasalamento, é na chamada “dança-combate” que os machos disputam uma mesma fêmea. Na prática, eles ficam bem próximos, às vezes entrelaçados, com o objetivo de manter a cabeça do oponente em nível mais baixo que a sua. Quem mantiver a cabeça mais elevada, ganha a dança e a companheira.

3 – Guizo não tem relação com a idade: é comum ouvir que a idade da cascavel pode ser calculada a partir do número de anéis que ela tem no guizo. Porém, isso não passa de um mito. Na verdade, essa característica tem relação com vários fatores, como disponibilidade de alimento e fatores ambientais, que impactam no crescimento das serpentes, assim como nas trocas de pele.

4 – Quanto mais anéis, mais barulho: o guizo da cascavel é feito de queratina e, ao contrário do que muita gente pensa, não há nada dentro dele que provoque o barulho. Na verdade, são os anéis que se sobrepõem uns aos outros e produzem o conhecido ruído de chocalho. Justamente por isso, quanto mais anéis, maior também é o som provocado pelo contato entre eles.

5 – Segunda maior causadora de acidentes: as cascavéis se alimentam de pequenos mamíferos e são conhecidas pelo comportamento calmo. Porém, quando se sentem ameaçadas ou provocadas, além de chacoalhar o guizo, também podem atacar, causando até o óbito das vítimas. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 9% dos acidentes com cobras envolvem cascavéis.

E você, já sabia de tudo isso sobre a cascavel? 

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Peixe-remo: saiba por que a aparição rara é vista como mau presságio

Com fama de monstro do mar e mensageiro da morte, a vida do peixe-remo é cercada de mistérios. Também chamado de regaleco, peixe-sabre e até peixe-do-fim-do-mundo, ele sempre chama atenção quando aparece no oceano – o que, aliás, é muito raro.

De nome científico Regalecus glesne, esse animal marinho impressiona pelo tamanho, chegando a 11 metros de comprimento, muito maior que os peixes que estamos acostumados a ver, o que o torna a maior espécie entre os peixes ósseos.

E além do tamanho, o regaleco também impressiona pela aparência: ele não tem escamas e, em vez disso, tem o corpo viscoso na cor prateada. Já em cima da cabeça, ostenta alguns “raios”, que são semelhantes a uma crista, enquanto a nadadeira dorsal avermelhada se estende por todo o corpo.

Acredita-se que o peixe-remo vive a maior parte do tempo a uma profundidade de até 500 metros, o que explica a raridade de suas aparições. Contudo, esse peixe também se destaca por viver tanto na superfície dos oceanos quanto em regiões mais profundas, de até mil metros.

Por ser pouco visto, o peixe-remo ainda é pouco estudado, até porque a maioria dos indivíduos que aparecem na superfície já estão mortos. Sabe-se, no entanto, que ele se alimenta de pequenos crustáceos e que costuma nadar na horizontal, embora, algumas vezes, tenha sido visto parado na posição vertical, comportamento ainda não totalmente explicado.

Lendas e mitos tornam a aparição do peixe-remo um “mau presságio”

O peixe-remo pouco aparece, mas quando isso ocorre, é comum que a aparição seja considerada um mau presságio. No folclore japonês, por exemplo, ele é conhecido como Mensageiro do Palácio do Deus do Mar e acredita-se que sua “visita” significa o prenúncio de alguma catástrofe natural, como terremotos e tsunamis.

Essa lenda ganhou ainda mais força no início da década de 2010, quando os regalecos surgiram em maior quantidade e, logo depois, ocorreu o terremoto e o tsunami em Fukushima. Apesar disso, não há evidências que comprovem a aparição do peixe-remo com esses eventos naturais.

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Crocodilo gigante é capturado após sete horas de caçada nos EUA

Uma caçada impressionante para um recorde surpreendente: no último fim de semana de agosto foi aberta a temporada de caça aos crocodilos no Mississippi, nos Estados Unidos, e logo no segundo dia, um grupo de quatro caçadores fez o inimaginável: capturou um crocodilo com mais de 4 metros.

Em entrevista ao portal Clarion Ledger, o caçador Donald Woods contou que o grupo pretendia caçar um grande crocodilo, mas não tinha ideia de quão enorme seria ele. “Vimos muitos animais de 2,5 metros, mas não era isso que queríamos”, lembra. Foi então que viram o seu alvo da noite.

Por volta das 21h, o grupo de caçadores avistou o enorme animal e, só pelo tamanho das costas dele, foi possível perceber que o crocodilo era enorme e a caçada seria exaustiva. E de fato, foi assim: em sete horas de trabalho, vários equipamentos, como molinetes e linhas, foram quebrados.

Os caçadores chegavam a fisgar o animal, mas ele logo se desvencilhava. “Ele ditou tudo o que fizemos. Foi exaustivo, mas a adrenalina aumenta e você não percebe”, disse Donald ao portal. Já era quase o fim da madrugada quando o crocodilo, enfim, se cansou.

Às 4h, o animal foi colocado no barco e o seu tamanho novamente surpreendeu o grupo. “Ficamos surpresos com a largura de suas costas e o tamanho de sua cabeça. Foi surreal para falar a verdade”, contou Donald ao Clarion Ledger. 

Maior crocodilo já capturado no Mississippi

Já em terra firme, o crocodilo foi pesado e medido e, para a surpresa ainda maior de todos, alcançou um novo recorde no estado do Mississippi: com 364 kg, 1,67 metro de circunferência abdominal e mais de 4 metros de comprimento, o animal é o maior já capturado na região. 

A caça de crocodilos é uma atividade controlada pelo governo do Mississippi e, a cada ano, licenças são sorteadas para permitir a captura de um número delimitado de animais. De acordo com The Washington Post, a carne do crocodilo foi doada a abrigos, enquanto a cabeça e a pele do animal vão ficar com os caçadores que o capturaram.

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Verme comum em pítons é descoberto em cérebro humano pela primeira vez

Uma descoberta impressionante impressionou o mundo da ciência e da medicina nesta semana: um verme comum em cobras píton foi encontrado no cérebro de uma moradora da Austrália. A situação é considerada inédita, já que essa larva nunca havia sido localizada no cérebro humano.

A idosa de 64 anos procurou os médicos no início de 2021, após começar a sentir sintomas como dor no abdômen, diarreia e até mesmo suores noturnos. Além disso, meses depois teve perda de memória e piora no quadro de depressão do qual já havia sido diagnosticada.

Um primeiro exame de ressonância magnética, já em 2022, detectou uma lesão no cérebro e, então, os médicos decidiram fazer uma biópsia no local. Porém, ao iniciarem o procedimento, notaram que a lesão era, na verdade, um verme com 8 cm de comprimento alojado no cérebro da idosa.

Com a descoberta, a paciente, que não foi identificada, passou por uma cirurgia para a retirada do verme. Meses depois, os sintomas não foram totalmente eliminados, mas ela obteve melhora. Todo o caso foi divulgado nesta semana, na revista científica Emerging Infectious Diseases.

Verme estava no cérebro da paciente – Emerging Infectious Diseases/Reprodução

Idosa pode ter tido contato com fezes da píton contaminadas com o parasita

O verme Ophidascaris robertsi é encontrado em cobras da espécie píton e acredita-se que tenha chegado ao cérebro da idosa por meio do contato com as fezes da cobra. A paciente, aliás, mora perto de um lago onde vivem algumas serpentes da espécie píton-tapete.

Ela contou que se alimentava de vegetais colhidos na região. Por isso, acredita-se que a ingestão dos alimentos ou o contato das mãos ou dos utensílios de cozinha com ovos do parasita tenha causado a contaminação pelo verme.

É a primeira vez que este verme em específico é encontrado no cérebro humano. Porém, outros parasitas já foram detectados diversas vezes, a exemplo da Taenia solium, popularmente conhecida como tênia do porco, que é ingerida por meio da carne suína e pode chegar ao cérebro, causando cisticercose cerebral.

“Este caso enfatiza o risco contínuo de doenças zoonóticas com seres humanos e animais interagindo de perto. Embora os nematóides O. robertsi sejam endêmico da Austrália, outras espécies de Ophidascaris infectam cobras em outros lugares, indicando que outros casos podem surgir globalmente”, alerta o estudo assinado pelo infectologista Mehrab Hossain, entre outros pesquisadores e médicos.

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7 coisas incríveis sobre morcegos – e por que não são tão assustadores assim

Atire a primeira pedra quem nunca se deparou com um morcego e saiu correndo! Os bichinhos são conhecidos por colocar medo em muita gente, mas, apesar disso, são menos perigosos do que dizem as histórias de vampiros. E para você saber mais sobre os morcegos, separamos 7 curiosidades sobre esses animais. Confira!

1 – Uma grande família: existem mais de 1.200 espécies de morcego em todo o mundo e, por causa desse número significativo, a ordem Chiroptera é uma das maiores entre os mamíferos, ficando atrás apenas dos roedores, que apresentam mais de 2 mil espécies.

2 – Nem todos gostam de sangue: apesar da fama e da relação com vampiros no nosso imaginário, apenas três das espécies encontradas no Brasil são hematófagas, isto é, se alimentam de sangue. E esse sangue costuma vir de aves ou de mamíferos, como o gado.

3 – Saliva poderosa: o morcego-vampiro, uma das espécies hematófagas, tem saliva com substâncias anestésicas e anticoagulantes. Isso impede que o sangue se solidifique enquanto ele o lambe e faz com que a “vítima” não sinta dor naquele momento.

4 – Vampiro, mas nem tanto: ao contrário do que se imagina, o morcego-vampiro não suga o sangue de suas vítimas como seus “parentes” vampiros da televisão. Na verdade, ele faz um pequeno corte com os dentes e lambe o sangue expelido dele até se sentir saciado.

5 – Nem todos transmitem raiva: os morcegos são capazes de transmitir raiva, mas isso também vale animais domesticados, como o gato e o cachorro, e nem todos os indivíduos apresentam o vírus. Por isso, mais importante que ter medo, é manter as criações e os animais domésticos vacinados.

6 – Eficientes polinizadores: muitas espécies de morcego se alimentam de frutos e néctar e acabam contribuindo com a flora. Isso porque, além de distribuírem sementes por meio das fezes, ainda são eficientes em espalhar o pólen das plantas.

7 – Um ótimo radar: ao contrário do que muita gente pensa, os morcegos não são cegos. E além de enxergarem, eles emitem sons de alta frequência que colidem com as barreiras do ambiente e são refletidos e captados pelos seus ouvidos atentos.

E então, você sabia de tudo isso sobre os morcegos?

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