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Notícias sobre o mundo dos bichos, com curiosidades, memes e tudo sobre pets e animais selvagens que viralizam na internet

5 animais diferentões que você encontra na Austrália

A Austrália já é mais do que conhecida pela sua fauna diversa. Isso porque, além dos famosos coalas e cangurus, outros animais com características bem peculiares vivem no país, mas chamam a atenção de todo o mundo. Veja 5 moradores australianos diferentões que vão te surpreender!

1 – Ornitorrinco

Várias características do ornitorrinco o tornam um animal incrível: um dos dois únicos mamíferos que põe ovos, eles não têm estômagos e contam com esporões venenosos. Além disso, apresentam um bico que detecta campos eletromagnéticos e membranas retráteis que fazem com que se adaptem à terra, embora vivam a maior parte do tempo na água. Demais, não é?

Ornitorrinco – Klaus, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

2 – Casuar

Outro morador da Austrália que dá o que falar é o casuar. Podendo chegar a 1,5 m de altura e 50 kg, ele é considerado a ave mais perigosa do mundo já que, além da estatura impressionante, ainda conta com garras e bicos afiados e é um grande saltador. A fama de perigoso existe por causa de dois registros da morte de pessoas por animais da espécie, em 1926 e 2019.

Casuar – Imagem de Simon Bardet por Pixabay

3 – Diabo-da-Tasmânia

Famoso pelos desenhos animados, o Diabo-da-Tasmânia é nativo da ilha da Austrália que empresta o nome ao animal. Considerado o maior marsupial carnívoro, ele come de tudo, de frutos e insetos a carcaças de animais. Já o termo diabo vem dos grunhidos que ele emite e do comportamento feroz caso ameaçado. Vale destacar que a espécie está ameaçada de extinção.

Diabo-da-Tasmânia – Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay

4 – Lesma rosa-choque

A lesma rosa-choque não passa despercebida graças à sua cor que chama atenção de longe e de seu tamanho, que pode chegar a 20 centímetros. Mas a cor exuberante pode ser, na verdade, uma tática de camuflagem, já que elas vivem em leitos de folhas vermelhas dos eucaliptos. Fato é que a espécie é única da Austrália, mas também corre risco de extinção.

Lesma-rosa-choque – Stitchingbushwalker/Wikimedia Commons

5 – Equidna

Lembra quando dissemos que o ornitorrinco é um dos dois únicos mamíferos que põe ovos? O outro é a equidna, animal que se destaca pela camada de espinhos nas costas, usada para proteção contra os predadores. Mas não é só isso que faz da equidna um animal peculiar: seu pênis apresenta quatro saídas diferentes e é usado apenas o acasalamento.

Equidna – Imagem de PublicDomainImages por Pixabay

Não dá para negar que a Austrália merece a fama pelos animais diferentões, não é?

Baleia-colossal: entenda a descoberta sobre o animal mais pesado do mundo

Imagine um animal com mais de 17 metros de comprimento e peso estimado em até 340 toneladas! Estamos falando da baleia-colossal, cujos fósseis encontrados no Peru indicam que trata-se do animal mais pesado já registrado em todos os tempos.

Um estudo sobre o Perucetus colossus foi publicado em agosto de 2023 na revista Nature e aponta que o animal tinha peso maior que a baleia azul, que era considerada a espécie mais pesada até esse momento, com cerca de 150 toneladas.

É bem verdade que o fóssil encontrado no Peru é menor do que o de uma baleia azul, que pode chegar a até 25 metros de comprimento. Contudo, o destaque está em sua massa esquelética, maior que a de sua “parente” e a de qualquer outro animal já registrado. Estima-se que ela pesava de duas a três vezes mais que a baleia azul.

Primeiros fósseis foram encontrados há décadas

Os primeiros restos mortais desse animal foram encontrados há quase 30 anos e, desde então, os pesquisadores se empenharam em desenterrar esses fósseis, um trabalho que vem exigindo esforço e, principalmente, cuidado, já que cada vértebra pode pesar até 150 quilos. Até o momento, já foram retiradas 13 vértebras, quatro costelas e um osso que pertenceu ao quadril do animal.

Como o fóssil não está completamente descoberto, as estimativas de peso e tamanho não são exatas, embora já indiquem um grande peso. “Perucetus poderia pesar quase duas baleias azuis, três argentinossauro, mais de 30 elefantes africanos e até 5 mil pessoas”, disse Giovanni Bianucci, um dos autores do estudo.

Perucetus viveu há cerca de 39 milhões de anos e os fósseis começam a dar indicativos de como vivia o animal: estima-se que, por causa da grande massa corporal, a baleia nadava lentamente e por meio de movimentos ondulatórios. Justamente por isso, também não era um predador ativo e é possível que se alimentasse de plantas, pequenos moluscos ou carcaças de animais vertebrados.

VÍDEO: Urso viraliza após levar tombo ao tentar escalar árvore em zoológico

Os ursos-panda já são muito conhecidos pelas travessuras que costumam arrancar gargalhadas das pessoas. Porém, quem está dando o que falar agora é um urso de outra espécie, mais precisamente  um urso-andino que mora no zoológico de Curitiba e foi flagrado em uma cena um tanto curiosa.

O vídeo foi gravado por um visitante do zoológico e registrou o exato momento em que o urso cai um baita tombo ao tentar pegar as folhas que estavam na copa de uma árvore. Nas imagens, é possível ver que ele tenta subir cada vez mais no galho para chegar até a copa, mas quando está quase lá, o galho quebra e ele acaba indo pro chão. Veja o vídeo:

Ao g1, Lucas Lima, o visitante que gravou o vídeo, disse que começou a filmar porque percebeu que o urso brincava. “Ele estava a todo custo querendo aquela folha. Comecei a gravar e aconteceu do galho quebrar”. Ao portal, Lucas ainda contou que, após cair, o urso pegou a folha que tanto queria e continuou a brincar no local.

As imagens ganharam ainda mais repercussão após serem publicadas pelo prefeito de Curitiba, Rafael Greca, em uma rede social. No post, ele reforçou que, apesar do tombo, o urso passa bem. E aliás, o protagonista de toda a cena tem um nome: Thorin, que foi trazido no início de 2023 ao zoo de Curitiba após ser transferido do zoológico de Sorocaba.

Urso-andino é o único urso nativo da América do Sul

O urso-andino, também chamado de urso-de-óculos por causa das manchas brancas ao redor dos olhos, é a única espécie de urso nativa da América do Sul, e é encontrado em países como Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Aliás, esses animais podem habitar diferentes ambientes, de florestas tropicais a pastagens em altitude elevada.

Segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), a população de ursos-andinos vem diminuindo, principalmente por causa das mudanças climáticas e de atividades como agricultura, pecuária e mineração. Isso torna a espécie vulnerável à extinção.

VÍDEO: Tubarão engole câmera e gera imagens impressionantes

Você já imaginou como é um tubarão por dentro? Pois um tubarão-tigre deu um baita presente aos curiosos ao engolir uma câmera enquanto nadava pelas Maldivas, no Oceano Índico. O resultado são cenas impressionantes de parte do interior do animal!

O registro aconteceu enquanto Zimy Da Kid, um diretor de cinema suíço, gravava justamente um documentário sobre tubarões. O equipamento estava na areia quando o animal se aproximou, o pegou com a boca e ainda tentou mastigá-lo sem sucesso, “devolvendo-o” logo depois. 

Como a câmera engolida pelo animal captura imagens em 360 graus, as imagens ficaram ainda mais surpreendentes, mostrando os dentes e os detalhes da boca desse gigante do oceano. Na internet, Zimy brincou com a cena: “Delicioso! Aquele momento em que este curioso tubarão-tigre decidiu provar a minha câmara durante a nossa última expedição”, escreveu.

Nas redes sociais, não faltaram comentários de internautas surpresos com a cena. “A empresa de câmeras deveria usar isso para anunciar a resistência de seu produto”, brincou um deles. Veja o vídeo impressionante:

Tubarão-tigre é uma das maiores espécies de tubarão

As imagens impressionantes fazem um belo registro do tubarão-tigre, uma das maiores espécies de tubarão do mundo, podendo ultrapassar os 7 metros de comprimento. Podendo viver até 50 anos, os indivíduos costumam viver uma vida solitária e migram com frequência, viajando longas distâncias.

O animal costuma viver em regiões quentes e tropicais e, por isso, é amplamente distribuído pelos  Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico, além de já ter sido registrado em águas frias. É um predador que não dispensa quase nada, alimentando-se de peixes, mamíferos, aves e outros animais.

O tubarão-tigre se destaca, ainda, por ser um dos mais envolvidos em ataques a humanos. Isso se deve tanto ao fato de viver em regiões costeiras quanto ao comportamento agressivo e até mesmo curioso. Por outro lado, uma das maiores ameaças à espécie é a morte por medo de ataques, além da caça, já que suas barbatanas, a carne e até o fígado são buscados pelo comércio.

7 curiosidades sobre o ornitorrinco, um animal peculiar

O ornitorrinco é um animal peculiar: afinal, é um mamífero que põe ovos, conta com membranas nas patas e um grande bico e, além disso, tem até um ferrão com veneno! E para você saber mais sobre essa espécie tão única e diferente, reunimos 7 curiosidades sobre ela. Confira!

1 – Mamífero que põe ovos

O ornitorrinco é um dos dois únicos mamíferos que põe ovos – o outro é a equidna. Geralmente, uma fêmea coloca de um a três ovos e os aquece em ninhos até que os filhotes nasçam, período que leva cerca de 12 dias. Os filhotinhos nascem bem pequenos, com aproximadamente 2,5 cm.

2 – Amamenta sem mamilos

Depois que os filhotes nascem, eles são amamentados, mas de uma forma diferente da tradicional. É que as fêmeas não têm mamilos e, por isso, os filhotes precisam lamber o leite que escorre pelo abdômen da fêmea depois que é expelido pelas glândulas mamárias.

3 – Ornitorrincos não têm estômago

Essa espécie é uma das únicas que não apresenta um estômago, ou seja, um órgão que produz ácido para auxiliar a digestão. Em vez disso, o esôfago é conectado diretamente com os intestinos, em um sistema digestivo bem peculiar.

4 – Bico poderoso

O extravagante bico dos ornitorrincos não é apenas para bonito. Na verdade, ele conta com alguns receptores que permitem que os animais detectem campos eletromagnéticos gerados pelos demais seres vivos. Na prática, isso facilita a busca por alimento até mesmo com olhos fechados.

5 – Esporões venenosos

O ornitorrinco também é um dos poucos mamíferos que possuem veneno. E ele não é injetado pela mordida, mas sim por esporões que o macho tem em suas pernas traseiras. As glândulas venenosas, porém, são ativadas apenas no período do acasalamento.

6 – Espécie sem dentes, mas engenhosa

Esse animal não tem dentes, mas encontrou uma estratégia para comer alimentos duros: é que junto às minhocas, mariscos e outros alimentos que “pesca” com a boca, ele também pega cascalhos do rio e os guarda na bochecha. Já ao mastigar, usa os cascalhos como dentes para quebrar a comida.

7 – Membranas retráteis

Os ornitorrincos vivem a maior parte do tempo na água, já que contam com membranas entre os dedos que ajudam a exercer um bom nado. Contudo, quando estão na terra, essas membranas se retraem expondo as garras que permitem uma movimentação melhor no solo.

E então, você já sabia dessas curiosidades sobre o ornitorrinco? Com tantas peculiaridades, ele é certamente um animal único!

Peixe-pênis: entenda a espécie que “invadiu” praias na Argentina

Se o nome gera curiosidade, o formato causa piada: estamos falando do peixe-pênis, cuja aparência fálica surpreendeu moradores da Argentina depois que milhares de animais da espécie apareceram em uma praia na região de Murtillar, no mês de julho.

O nome científico da espécie é Urechis unicinctus e, ao contrário do que sugere o nome popular, não se trata de um peixe, mas sim de um verme, e fósseis indicam que eles existem há 300 milhões de anos. Os animais medem entre 10 e 30 centímetros e podem viver até 25 anos.

Esses animais são mais comuns na Ásia, principalmente no Japão, na China e nas Coreias. Contudo, a espécie Urechis caupo, encontrada na Argentina, vive na América do Norte e também já foi vista em uma praia dos Estados Unidos em 2019, quando assustou moradores locais.

O provável motivo do aparecimento de milhares deles no litoral é o fato de que esses animais vivem enterrados em túneis cavados na areia sob o mar. Assim, quando ocorrem grandes tempestades, como aconteceu em julho na Argentina, a força das ondas pode movê-los para a superfície, fazendo com que acabem “invadindo” as praias.

Estranho na Argentina, iguaria na Coreia do Sul

Embora o peixe-pênis seja quase um desconhecido na América do Sul, na Ásia, ele tem status de iguaria gastronômica, chamada de “gaebul”. Na Coreia do Sul, por exemplo, eles podem ser servidos crus ou cozidos, com um sabor descrito como doce e salgado ao mesmo tempo, provavelmente porque conservam a água do mar no corpo.

Em países asiáticos, a espécie também está relacionada a efeitos afrodisíacos, principalmente por causa do formato fálico. Contudo, isso não está totalmente comprovado pela ciência. Além dos humanos, outros animais, como peixes e tubarões, também incluem esses vermes em seu cardápio.

Já os peixes-pênis se alimentam de detritos orgânicos encontrados no fundo do mar e, apesar da aparência peculiar, não oferecem risco aos humanos. E você, já viu essa espécie?

Megalodonte: conheça o maior e mais perigoso tubarão que já existiu

Se você é daquelas pessoas que tremem só de pensar em um encontro com um tubarão, saiba que a experiência poderia ser ainda pior. Isso porque, há cerca de 2,6 milhões de anos, um animal muito maior e mais perigoso habitava o oceano: estamos falando do megalodonte.

O termo megalodonte significa “dente grande” em grego antigo, o que é muito apropriado para essa espécie de tubarão cujos dentes chegavam a ultrapassar 16 centímetros, tamanho três vezes maior que o de um tubarão-branco atual. Já dá para imaginar como seria a “mordidinha” desse gigante, não é?

Se os dentes do Otodus megalodon impressionam, o tamanho também, embora seja considerado incerto pelos especialistas. Isso ocorre porque o esqueleto dos tubarões é feito de cartilagem, um material que não gera fósseis como os ossos. Assim, embora a espécie seja conhecida desde 1840, há poucos fósseis registrados, a maioria de dentes e vértebras.

E é justamente nos dentes que os cientistas se baseiam para tentar estimar o tamanho dos tubarões da espécie, uma tarefa não muito simples. Há pesquisas que indicam que a espécie mediria cerca de 15 metros, enquanto outras apontam um tamanho ainda maior, de 20 metros.

Dente de megalodonte pode ultrapassar os 16 centímetros – Wikimedia Commons

Um grande predador dos mares

Grande e com dentes assustadores, o megalodonte foi um ótimo predador. Pesquisas indicam que o tipo de alimentação variava conforme a idade do indivíduo mas que, na vida adulta, o cardápio era formado por mamíferos marinhos, como as baleias, além de tartarugas e outros animais.

Além disso, os megalodontes eram ágeis ao nadar, outra característica que certamente contribuiu para que alcançassem suas presas e garantissem suas refeições. Segundo a BBC, um estudo aponta que eles nadavam a até 1,4 metros por segundo, muito mais rápido que os tubarões atuais.

Atualmente, os megalodontes estão nos holofotes com a estreia do filme Megatubarão. Porém, os cientistas destacam que a espécie está extinta e, assim, não representa mais risco. Já seus “parentes” seguem nos oceanos, como o tubarão-baleia que, aliás, pode chegar a 18 metros.

Âmbar-gris: o que é o material raro de R$ 2,6 milhões encontrado em baleia

Uma descoberta interessante – e muito valiosa – vem chamando atenção do mundo nos últimos dias. É o âmbar-gris, uma pedra avaliada em cerca de R$ 2,6 milhões encontrada dentro de uma baleia cachalote morta em uma praia na ilha de Las Palmas, na Espanha.

O animal foi localizado já morto no final de maio e uma equipe da Universidade de Las Palmas foi até o local para fazer a necropsia e entender o motivo da morte. A baleia, um macho de 13 metros, pesava apenas 15 toneladas, o que gerou a suspeita de um problema gastrointestinal no animal, já que ele deveria pesar mais do que isso.

Ao abrir o sistema digestivo para investigar o motivo do baixo peso, os especialistas encontraram a pedra com cerca de 9 kg e quase 60 centímetros no tubo digestivo da baleia. Conforme a imprensa local, o chamado âmbar-gris vale até 500 mil euros ou R$ 2,6 milhões.

Pedra valiosa, mas perigosa: âmbar-gris levou a baleia à morte

O âmbar-gris é uma espécie de cera produzida pelo próprio sistema gastrointestinal das baleias para ajudá-las no processo digestivo. O que acontece é que as cachalotes se alimentam principalmente de lulas que vivem em grandes profundidades e que apresentam um bico muito duro. Assim, enquanto o corpo da lula é bem digerido pela baleia, os bicos podem se tornar um problema.

É aí que entra o âmbar-gris: para facilitar a passagem do bico pelo sistema digestivo e evitar que ele cause ferimentos, essa cera envolve os bicos consumidos pela baleia. E geralmente essa “bolota” de cera e resíduos é expelida com as fezes e, em contato com o mar, acaba ficando empedrada.

O problema é que, no caso desse animal, a mistura de cera com os alimentos acabou causando uma obstrução intestinal e, depois, fez com que bactérias do intestino chegassem ao sangue, ocasionando sangramento em vários órgãos e a posterior morte da baleia.

Material raro é usado pela indústria de perfumaria

O âmbar-gris é tão valioso porque é considerado raro. Usado principalmente para a fabricação de perfumes, devido à fragrância única, ele é encontrado somente no mar ou em praias, depois de ser expelido por uma baleia cachalote.

VÍDEO: Conheça o urso-malaio, espécie “acusada” de ser humano em zoo chinês

Um zoológico da China teve que dar explicações após ser acusado de usar humanos fantasiados de ursos em suas instalações. Tudo porque um visitante filmou um urso-malaio em pé, apoiado sobre as patas traseiras, dando origem à confusão na internet.

De fato, o urso-malaio realmente consegue ficar em pé, em uma postura que se assemelha muito a de um humano na mesma posição. Além disso, esse tipo de urso é mais magro que os demais, o que também contribuiu para a falsa impressão de que se tratava de uma pessoa fantasiada de urso.

“Parece brincadeira, e as pessoas se perguntaram se era um urso de verdade ou apenas alguém disfarçado, mas é verdade! Na verdade, é um urso-malaio, o menor tipo de urso de todos os tempos!”, descreveu Hangzhou, capital da província de Zhejiang, onde fica o zoológico, em uma rede social.

Urso-malaio é o menor urso do mundo

Protagonista de toda a confusão, o urso-malaio é a menor espécie de urso do mundo, chegando a 1,50 m de altura e a cerca de 80 kg quando adultos. Ele também é conhecido como urso-do-sol ou urso-dos-coqueiros e está vulnerável à extinção por causa do desmatamento que tem causado a perda do seu habitat natural.

A espécie vive em florestas tropicais no continente asiático e, como há disponibilidade de alimento durante todo o ano, os indivíduos não hibernam como os demais ursos. De pelagem curta e preta, ele apresenta uma mancha clara em forma de ferradura no peito e, justamente por isso, ganhou o nome de urso-do-sol.

Entre suas principais características, está a língua comprida, que pode chegar a até 25 centímetros de comprimento, ideal para extrair insetos e mel de buracos mais estreitos e profundos. Aliás, essa espécie é onívora e gosta de um amplo cardápio que inclui roedores, répteis, frutos, sementes e, é claro, o mel.

Ou seja, apesar da confusão no zoológico chinês e da incrível semelhança com um humano disfarçado de animal, o urso-malaio existe mesmo!

Muçurana: descubra a “cobra do bem” que se alimenta de outras cobras

Você já ouviu falar na muçurana? Esse nome popular é dado a diferentes espécies de cobras que se alimentam de… outras cobras! Sim, na dieta dessa serpente estão inclusive cobras venenosas e muito conhecidas pelo perigo que representam, a exemplo das jararacas, cascavéis e urutus. 

Ela mata suas vítimas por constrição, isto é, se enrola em volta da outra cobra e a sufoca. Para evitar que a presa tente mordê-la, ela começa a se alimentar justamente pela cabeça da serpente e, depois, engole-a inteirinha, em uma cena que certamente chocaria muita gente.

Esse hábito de comer serpentes, aliás, tem um nome: ofiofagia. Ele foi descoberto pelo pesquisador e médico Vital Brazil, que também foi o fundador do Instituto Butantan. De acordo com a instituição, a primeira muçurana estudada por Brazil matou e comeu 17 jararacas no período de um ano.

Mas é bom as muçuranas irem com calma porque, entre as serpentes, há uma capaz de matá-la: a coral-verdadeira, que tem o veneno mais letal entre as cobras brasileiras. Apesar de ser imune ao veneno das demais, a muçurana não é capaz de se proteger do veneno dessa serpente.

Muçurana também é conhecida como limpa-campo

A muçurana tem tamanho variado de acordo com a espécie, podendo chegar a 2,5 m. Mas apesar de grande e assustadora, ela não é venenosa e, por isso, acaba sendo inofensiva para humanos. Aliás, essa característica, junto ao fato de matar outras cobras, lhe rendeu o apelido de cobra do bem.

Outro apelido das muçuranas é “limpa-campo”, o que se deve ao fato de que elas também comem pequenos mamíferos, como ratos, além de aves e lagartos. Algumas espécies apresentam hábitos diurnos enquanto outras são noturnas, vivendo geralmente em matas e perto da água.

Outra característica interessante sobre ela é a aparência, já que pode mudar de cor ao longo da vida. Quando mais jovens, podem ser rosa ou laranja, e vão escurecendo até chegar a um azul escuro e preto já na fase adulta, o que também a faz ser conhecida como “cobra-preta”.

No Brasil, é comum encontrar as muçuranas na faixa Leste do país, em estados como Paraíba, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia e Maranhão. Sua presença é importante pois ajuda a controlar a população de cobras venenosas, além de diminuir os acidentes envolvendo essas espécies.