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3 curiosidades sobre o casuar, a ave mais perigosa do mundo

Grande, exuberante e perigoso: esse é o casuar, a ave mais perigosa do mundo. Nativo da Oceania, a espécie vive na Austrália e na Nova Guiné e impressiona não apenas pelo tamanho e pelos ataques brutais, mas também por algumas curiosidades. Confira!

1 – Pode até atacar animais, mas o casuar é frugívoro

Nativo da Oceania, o casuar é habilidoso e usa suas garras e bico para atacar – Anja Schröder por Pixabay

O casuar se tornou famoso por ataques a humanos e pelo menos duas mortes já foram registradas: a de um fazendeiro na Austrália e a de um homem que criava um deles em cativeiro em uma fazenda de pássaros exóticos nos Estados Unidos. Ataques a animais, como cães, também podem ocorrer.

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Mas apesar disso, o casuar não ataca para comer. Afinal, ele é um animal frugívoro, isto é, que se alimenta principalmente de frutos, podendo comer 11 kg deles todos os dias. Fungos também estão no cardápio desse animal.

2 – Os machos é que tomam conta da ninhada

Diferente de grande parte das espécies, é o macho quem cuida dos ovos e dos filhotes. Na verdade, a reprodução do casuar é muito curiosa, a começar pelo fato de que a fêmea fica no ninho apenas até colocar os ovos e depois parte em busca de outro parceiro para se reproduzir.

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Já o macho, que é um pouco menor que a fêmea, permanece no ninho o tempo todo para chocar os ovos e também cuida dos filhotes nos meses seguintes ao nascimento. Todo esse período costuma durar cerca de nove meses.

3 – Garras e bico afiados e grandes habilidades

Além de chegar a 1,5 m de altura e a 50 kg, o casuar também impressiona pelas enormes garras e pelo bico afiado que usa para atacar suas presas. Acredita-se que um golpe de suas patas pode ser semelhante a uma punhalada, com capacidade para decepar um membro.

O casuar também é muito habilidoso. Apesar do corpo robusto, ele é rápido e capaz de correr a uma velocidade de até 50 km/h. Além disso, é um exímio saltador, com pulos que chegam a 2 metros de altura e, é claro, são usados contra suas presas.

A cobra-cega é mesmo cega? Entenda as características da cecília

Quando se fala em cobra-cega, muita gente fica em dúvida: afinal, ela é cega mesmo? A verdade é que se algo não faz sentido no nome desse animal, também chamado de cecília, é a parte da “cobra”. Isso porque a espécie não é uma serpente, como muitos imaginam.

Apesar do corpo semelhante ao das cobras e do nome que carrega, a cobra-cega é na verdade um anfíbio. Ela tem um corpo comprido, marcado por anéis, e não conta com membros para se locomover. Estima-se que haja mais de 180 espécies de cobras-cegas em todo o mundo.

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Mas, afinal, a cobra-cega é mesmo cega? Enquanto algumas das espécies desse animal sequer apresentam olhos, outras até contam com eles. Porém, são muito pequenos ou imperfeitos e não permitem que os indivíduos formem imagens. Na prática, os olhos só detectam a presença ou ausência de luz.

A maioria das espécies de cobra-cega vive em galerias no solo, característica chamada de hábito fossorial. Elas se alimentam de formigas, minhocas e cupins e passam praticamente toda a vida embaixo da terra, com exceção de algumas espécies com hábitos aquáticos.

Para viver abaixo do solo, a cobra-cega conta com um crânio forte e músculos por todo o corpo, o que permite que seja ótima na tarefa de escavar. Ela também apresenta tentáculos na cabeça que não são só para enfeite: eles são sensoriais, o que permite reconhecer o ambiente por meio do toque, o que é uma ajuda e tanto para sobreviver nas galerias. 

Cobra-cega é venenosa?

E falando em sobrevivência, saiba que a cobra-cega tem veneno: ela conta com glândulas na pele que podem ocasionar o envenenamento de possíveis predadores que tentam comê-la. Além disso, ela também pode liberar veneno pela mordida.

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E o nome cecília, vem de onde? A palavra vem do latim cecus, que significa cego. Ou seja, mais uma forma de descrever a ausência dos olhos, ou a presença rudimentar da visão, nessa espécie pouco vista pelos humanos, justamente por viver em galerias no solo.

VÍDEO: Polvo perde braço em luta contra moreia no fundo do mar

Vídeos de lutas impressionantes entre animais que vivem na terra costumam viralizar. Mas saiba que o oceano também anda agitado e a prova disso é um registro surpreendente de uma batalha entre uma moreia e um polvo no fundo do mar.

As imagens foram registradas por um fotógrafo de mergulho chamado André e ganharam destaque após serem divulgadas pela página Nature is Metal, que mostra as interações um tanto quanto selvagens entre as diversas espécies do planeta.

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E no vídeo, mais uma batalha: desta vez, uma moreia procurava por um bom esconderijo e achou ter encontrado o lugar perfeito. O problema é que um polvo já estava ocupando aquele espaço e, então, começou a briga entre os dois animais no fundo do oceano. 

É possível ver que a moreia, cujo corpo longo e cilíndrico pode até lembrar o das serpentes, tenta lutar contra um dos tentáculos do polvo, que nem aparece por completo, justamente porque estava muito bem à vontade em seu esconderijo, crendo que não seria incomodado tão cedo.

A moreia se contorce para tentar se soltar até que consegue arrancar um pedaço do tentáculo do polvo e, como a grande vencedora dessa batalha, ainda aproveita para incluí-lo no cardápio antes de  fugir em busca de outro esconderijo. Confira no vídeo:

Polvo x moreia: quem venceu?

Apesar de a moreia conseguir se soltar e ainda “provar” um pedacinho do oponente, há quem tenha acreditado na vitória do polvo. “Só pegou um pouquinho do tentáculo e nem conseguiu a vaga? Eu diria que o polvo ganhou”, brincou um internauta.

A moreia é um tipo de peixe e a maior espécie pode chegar a quatro metros de comprimento. Esse animal vive no fundo do oceano e costuma ficar em cavernas e fendas, com hábitos noturnos e mais solitários que fazem parte de um comportamento tímido.

Você consegue achar a cobra camuflada no chão?

Você se considera uma pessoa com boa visão? Se está em dúvida sobre a resposta, olhe para a imagem abaixo e tente encontrar a cobra camuflada entre os galhos e as folhas secas desta floresta. Se não a encontrar com rapidez, é melhor mesmo que você não esteja nessa floresta,  pois ela é uma das serpentes mais venenosas do mundo.

O registro impressionante foi feito pelo por Ian Ferreira, um guia que faz passeios para observação de pássaros em St Lucia, na África do Sul. Mas se você pensa que por ser acostumado com a natureza ele teve mais facilidade em ver a cobra camuflada, saiba que não foi bem assim.

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Em uma publicação na internet, o guia contou que não teria avistado a serpente sem a ajuda de um pássaro que estava com aparência agitada, batendo as asas enquanto espiava a cobra de um poleiro baixo, provavelmente analisando o risco que corria por ali.

“Fiquei olhando para o local exato em que a cobra estava por pelo menos 30 segundos antes de realmente vê-la”, explicou Ian ao portal Newsweek. Foi só então que ele avistou a víbora-do-gabão muito bem escondida em meio aos galhos e folhas secas da floresta, em uma cena assustadora para grande parte das pessoas. 

Para ele, porém, o encontro acabou rendendo belas imagens da enorme serpente. “Não tenho medo de cobras porque sei que elas não querem nos pegar. Elas geralmente cuidam de seus próprios negócios e evitam morder a todo custo”, complementou ao site.

Cobra camuflada: o que fazer se encontrá-la

E no caso da víbora-do-gabão, o melhor é mesmo manter distância. Isso porque a espécie conta com presas de cinco centímetros de comprimento, capazes de rasgar a pele até de elefantes e injetar 600 mililitros de um veneno poderoso e letal a cada mordida. 

Nem é preciso dizer que o resultado pode ser fatal, não é? Apesar disso, Ian conta que a experiência de encontrar a cobra foi positiva, já que por causa do desmatamento a população dessa espécie está cada vez menor na região.

VÍDEO: Falcão tenta devorar galinha, mas penosa acaba salva por união entre bode e galo

Sabe aquele filme infantil em que todos os animais da fazenda falam entre si, se unem e aprontam muitas confusões? Pois uma cena que aconteceu na Holanda envolvendo uma galinha, um galo e um bode poderia ter saído exatamente dessa cena de cinema tamanha a união dos animais.

Tudo aconteceu em uma fazenda da província de Gelderhand: uma galinha estava ciscando tranquila em uma área de gramado sem cobertura quando, de repente, foi surpreendida por um falcão rápido que deu um rasante sobre ela e logo conseguiu prendê-la com suas garras.

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A galinha até tentou lutar sozinha com o predador, mas o que se viu foram várias penas voando para todo lado em uma cena que, até então, parecia ter um destino certo e triste para a penosa. Mas tudo mudou quando seus amigos de fazenda resolveram agir para salvá-la.

O destino da galinha começou a mudar quando um galo (talvez seu companheiro) chegou correndo e mostrou ao falcão que a sua companheira de espécie não estava sozinha. É bem verdade que ele não pôde fazer muita coisa, mas logo depois um segundo herói apareceu: um bode.

No começo meio ressabiado, talvez analisando se deveria ou não se envolver também na situação, o bode acabou partindo para cima do falcão. E a estratégia deu certo: depois do ataque, a ave resolveu deixar a penosa para lá e fugiu voando da fazenda. Veja o vídeo completo:

Tudo isso aconteceu sob os gritos e a agitação da bicharada, como contou Jaap Beets, o proprietário da fazenda, ao jornal Daily Mail. Ele disse que ouviu os animais gritarem, mas não chegou a tempo de ver o que havia acontecido e só entendeu tudo depois, ao ver as imagens de segurança.

“Demorou apenas 17 segundos entre o aparecimento e o desaparecimento do falcão”, disse o dono da fazenda. Ele ainda contou que essa não foi a primeira vez em que o companheirismo dos bichos salva as galinhas: em outra ocasião, as penosas foram salvas por um peru e algumas cabras.

Surpreendente a união da bicharada, não é?

VÍDEO: Lagarto usa estratégia impressionante para enganar predador e escapar da morte

O vídeo de um pequeno lagarto tem viralizado na internet por uma situação para lá de curiosa: para escapar de um pássaro predador faminto, o réptil “simplesmente” deixou para trás e sua cauda em um movimento que deixou muita gente impressionada.

As imagens foram registradas pelo mexicano Alex Razo e publicadas na página Nature is Metal, que divulga situações impressionantes flagradas na natureza selvagem, mostrando que nem todas as relações são muito “amigáveis” entre as espécies.

No vídeo, o corvo e o pequeno lagarto se encontram em uma calçada e, embora o réptil até tente passar despercebido, é logo visto pelo predador. A ave, então, dá o bote por trás do lagarto, mas o que ela não esperava é que ele soltasse a própria cauda e escapasse do ataque. Veja:

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Só restou ao corvo tentar ficar com a cauda do réptil. Porém, mesmo que “solta” do corpo, ela seguiu se movimentando, o que mais uma vez dificultou a vida do predador enquanto a presa fugia. Mas, afinal, que habilidade é essa de desprender a cauda que o lagarto tem?

A chamada autotomia caudal é o nome dado a esse fenômeno interessante que ocorre com o lagarto também com outros animais, como as lagartixas. Como demonstrado no vídeo, esse é um mecanismo de defesa muito usado para distrair os predadores e se salvar dos ataques.

Na prática, a cauda dos lagartos apresenta alguns pontos específicos “preparados” para a separação que são ligados por músculos. Quando se sentem sob risco, os animais contraem e rompem esses músculos, além de soltarem também a vértebra nesse ponto da cauda.

Mas nasce outra cauda no lagarto?

Para o bem deste lagarto e de outros, em pouco tempo a ferida começa a cicatrizar, dando origem ao processo de regeneração da cauda, que pode levar alguns meses. O ponto negativo é que uma cauda nova não apresenta a possibilidade de sofrer autotomia. Ou seja, em caso de novo ataque, o animal vai ter de recorrer a uma outra estratégia para escapar.

E então, o que achou dessa super habilidade dos lagartos?

VÍDEO: Mangustos atacam cobra em “vingança” chocante e selvagem

Quem costuma assistir aos vídeos de lutas entre cobras e outros animais sabe que elas normalmente saem vitoriosas desses embates. Mas infelizmente para uma píton, não foi isso o que aconteceu em uma cena surpreendente que mostra a cobra sendo atacada por um grupo de mangustos.

O vídeo foi gravado da janela da casa de uma mulher, cuja localização não foi divulgada, e viralizou após ser publicado por uma página na internet que mostra justamente o quanto a relação entre os animais pode ser selvagem, pelo menos do ponto de vista dos humanos.

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A legenda explica que a enorme píton teria tentado matar um dos mangustos por constrição, isto é, sufocando-o, quando o restante do grupo apareceu para “salvar” o colega e atacar a serpente que não resistiu à força da maioria formada pelos mamíferos.

São mais de dez mangustos atacando a cobra e arrancando pedaços do corpo dela enquanto só resta à serpente tentar se defender com a cabeça. Confira as imagens surpreendentes:

O vídeo recebeu dezenas de comentários de internautas impressionados com a ação e destacando o trabalho de “todos contra um” na luta. “Isso é o que eu chamo de parceria e união”, brincou um dos usuários da rede social.

Fato é que não é tão incomum ver os mangustos se dando bem em lutas contra cobras. Essa espécie de mamífero carnívoro vive na África, na Ásia e também no Sul da Europa e, embora não pareça um animal perigoso, é famoso por sair vencedor dos embates contra serpentes.

Como os mangustos vencem as serpentes?

É que, além de ter reflexos rápidos, uma pele grossa e cansar a presa com facilidade, mangusos também contam com uma certa resistência e pequenas doses de veneno das cobras. Com todo esse conjunto de vantagens, não é difícil que as cobras façam parte dos seus cardápios.

Aliás, o vídeo de cobra mais assistido do YouTube segundo o Guinness Book mostra justamente um duelo entre uma cobra e um mangusto. Mais de 92 milhões de visualizações foram registradas nas imagens que revelam o mamífero vencendo uma serpente e saindo com a sua presa na boca.

VÍDEO: Criança encontra cobra de 1,5 metro dentro de vaso sanitário

Se você é daquelas pessoas que sempre dão uma olhadinha no vaso sanitário antes de se sentar para garantir que não tem nada estranho lá dentro, provavelmente ficaria apavorado com a cena vista por uma criança na Austrália: é que ela encontrou uma cobra enorme justamente antes de usar o banheiro.

O aluno do ensino fundamental estava em um clube esportivo quando foi ao banheiro. O problema é que, ao levantar a tampa do vaso sanitário, encontrou uma píton de 1,5 metro de comprimento lá dentro, o encarando de frente.

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Como era de se esperar, o menino saiu correndo para contar o que viu a um adulto, que por sua vez acionou Steve Brown, um manipulador de cobras que atua em um centro de captura e resgate de cobras na região de Queensland, onde tudo aconteceu.

A cobra em questão era uma Morelia spilota mcdowelli, mais conhecida como píton-tapete-costeira, uma espécie muito comum na área. “Na maioria das vezes elas são muito dóceis, mas podem causar uma mordida desagradável se sentirem ameaçadas”, disse Brown ao site Newsweek.

Porém, não foi o caso da píton-tapete-costeira encontrada no vaso sanitário: “ela estava muito calma e acho que ficou agradecida por ter sido removida”, brincou Brown. Esse tipo de cobra não tem veneno e mata as suas presas por constrição, isto é, sufocando-as com o próprio corpo.

Que cobra é essa?

A espécie pode ter até quatro metros de comprimento, embora a maior parte dos indivíduos chegue a cerca de 2,5 metros na idade adulta. Essas cobras, aliás, são muito comuns naquela região, mobilizando muitos resgates todas as semanas, tanto que essa já foi a terceira vez que o manipulador de serpentes resgata uma delas em um banheiro.

A principal suspeita de Brown é que as cobras entram no sistema de esgoto em algum ponto da rede ou mesmo pela grade de inspeção dos imóveis e, assim, acabam aparecendo no vaso sanitário e dando sustos desagradáveis em quem tenta usar o banheiro.

VÍDEO: Cobra gigante engole crocodilo de 1,5 m inteiro em imagem impressionante

Uma cena impressionante tem viralizado na internet e deixado muita gente assustada sobre como as cobras podem devorar presas enormes. Isso porque o vídeo mostra um crocodilo sendo retirado de uma cobra gigante, mais precisamente uma píton birmanesa, e o mais surpreendente: o animal foi engolido inteiro.

As imagens foram divulgadas pela cientista Rosie Moore, que trabalha com pesquisas no Parque Nacional de Everglades, localizado na Flórida, nos Estados Unidos. Nas fotos e vídeos, é possível ver como o crocodilo de 1,5 metro permaneceu inteiro dentro da cobra. Confira:

A pesquisadora conta que a píton birmanesa com cerca de cinco metros de comprimento foi capturada e entregue já morta por moradores da região ao laboratório. Assim, foi possível fazer não só a necropsia, mas também a coleta de outras amostras para pesquisas sobre a espécie.

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A ideia da caça e morte dessa espécie pode parecer ruim, mas é incentivada nos Estados Unidos. Isso porque a píton birmanesa é uma cobra gigante considerada espécie invasora no território. “Essas cobras invadiram com sucesso áreas ecologicamente sensíveis, como o Parque Nacional de Everglades”, explica Rosie.

Essa espécie de cobra gigante chegou da Ásia nos anos 1970 como animal de estimação, mas o abandono dos indivíduos se tornou um problema principalmente na Flórida. “Isso representa uma ameaça para uma variedade de vida selvagem devido às amplas preferências alimentares das pítons”, complementa. Afinal, por não ser uma espécie nativa, essa cobra sequer tem predadores no local.

Como essa espécie de cobra gigante mata suas presas

A píton birmanesa não tem veneno e mata por constrição, isto é, sufocando suas presas. E com um tamanho que pode ultrapassar seis metros de comprimento e 100 kg de peso, não é difícil imaginar que muitos animais podem acabar virando parte do seu cardápio.

Para proteger as outras espécies da fauna local, existe inclusive um programa que paga caçadores de cobras para capturar essa espécie. Há bônus para serpentes de grande comprimento e até para quem encontrar ninhos com ovos da espécie.

Defensora dos animais, Rita Lee salvou jiboias de astro do rock e adotou jaguatirica

A rainha do rock Rita Lee não brilhou apenas em cima dos palcos: fora deles, a cantora que morreu no último dia 8 de maio, aos 75 anos, ficou conhecida pela ampla defesa aos animais e por histórias  inusitadas envolvendo jiboias, rato e até uma jaguatirica.

Uma dessas histórias foi contada pela própria cantora em seu livro Rita Lee – Uma Autobiografia. Em um trecho, ela relembra quando salvou duas jiboias que, segundo ela, eram maltratadas em shows do cantor estadunidense Alice Cooper, na década de 1970.

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Rita Lee relatou que uma das cobras era chacoalhada de forma violenta pelo cantor e, depois, atirada ao chão e pisoteada até que um contrarregra a recolhia. Amante dos animais, a cantora ficou indignada ao ver a cena e deu seu jeito de resgatar a serpente.

Ela conta que conseguiu entrar nos bastidores e com o apoio de um técnico da banda resgatou não apenas a jiboia usada no palco, mas também uma outra filhote que seria treinada para fazer parte do show de Alice Cooper.

E essa não foi a única vez em que Rita Lee acabou se envolvendo com animais de estimação pouco comuns. Certa vez, estava no aeroporto de Fortaleza quando recebeu um filhote de jaguatirica de uma fã, história também contada em sua autobiografia.

Batizada de Guna, a jaguatirica não apenas viajou no colo da cantora no avião como foi levada para casa, onde ganhou a simpatia de Charles, o pai de Rita Lee, e acabou ganhando uma casa. O animal foi registrado diversas vezes em fotos com a artista.

Rita Lee também adotou Alex, um ratinho

E as histórias com animais não param por aí: Rita também adotou o ratinho Alex, resgatado de testes em laboratórios na década de 1980 e que inspirou a criação de Dr. Alex, personagem dos livros infantis publicados pela cantora.

Mas além dos animais “exóticos”, a rainha do rock ainda gostava de cães e gatos e publicava diversos registros de seus pets em suas redes sociais. Aliás, ela ficou conhecida por defender a causa animal em diversas ocasiões, fortalecendo campanhas de adoção e se posicionando contra maus-tratos.