Quando alguém exagera na comida, é comum ouvirmos dizer que tem o olho maior do que a barriga, não é? E no mundo animal, há diversas espécies que podem comer além da conta, mas nesse caso, por causa das suas necessidades físicas, e não só por gula. Será que você sabe quais são elas? Veja X dos animais que se destacam por comer demais a seguir!

1 – Baleia-azul: ser o maior animal do mundo só poderia resultar em ser a espécie que come a maior quantidade de comida por dia! Para nutrir o seu “corpinho” de quase 200 toneladas, uma baleia-azul pode comer até 16 toneladas de plâncton e quatro toneladas de krill, um tipo de crustáceo, por dia! Afinal, é muito corpo para sustentar!

2 – Beija-flor: você certamente não diria que o beija-flor está nessa lista, não é? Mas apesar de muito pequeno, ele apresenta um metabolismo rapidíssimo, o que demanda que coma muito para que tenha a energia necessária para voar – aliás, durante o voo, o pássaro chega a ter um batimento cardíaco de 20 vezes por segundo! Por isso, come o dobro de seu peso em néctar diariamente!

3 – Tigre: ninguém duvida que o tigre seja capaz de caçar e comer uma grande presa! E isso também se reflete na sua capacidade de ingestão diária de alimentos, já que os animais dessa espécie podem comer até 40 kg por dia. Isso é importante porque, afinal, os tigres não caçam todos os dias e, por isso, acabam se alimentando com uma frequência menor.

4 – Píton-birmanesa: sabe aquelas fotos com serpentes enormes e de barriga cheia? É assim que as pítons-birmanesas ficam depois de encher o bucho com animais muito maiores que elas. Isso ocorre porque seus órgãos podem ficar até 150% maiores enquanto fazem a digestão, o que torna mais fácil comer tanto assim. Mas vale dizer que, apesar disso, essas cobras comem cerca de uma vez por mês.

5 – Gafanhoto: dizer que alguém come apenas 2 gramas por dia pode não parecer muito, porém, no caso do gafanhoto, esse é o seu próprio peso corporal. Ou seja, é como se uma pessoa com 70 kg fosse capaz de comer 70 kg todos os dias! Levando em conta que os gafanhotos costumam voar juntos por aí, é fácil entender por que são tão temidos nas plantações.

Basta pensar em girafa que a primeira coisa a vir à mente é o enorme pescoço, não é? Justamente por causa dele, esses animais são considerados os mais altos do mundo. Mas nem só de pescoço vive a fama da girafa: além dessa peculiaridade, ela também reúne outras características interessantes e que você vai conhecer agora!

1 – Pescoço alto e muito útil: o pescoço que pode chegar a até 2,4 metros de comprimento não é “só para bonito”. Afinal, ele é muito útil para avistar predadores de longe e, além disso, alcançar todas as folhas que ficam no alto das árvores e que compõem grande parte da sua dieta. 

2 – Dieta vegetariana: a comida favorita das girafas são as folhas das acácias. Porém, elas também consomem outros alimentos, como flores, frutas e, em alguns casos, terra. Isso ocorre quando o solo em que estão é rico em minerais. No total, elas podem consumir até 60 kg de comida por dia.

3 – Soninho em pé: as girafas até podem dormir no chão, com a cabeça apoiada nas costas formando uma espécie de arco. Porém, essa posição as deixa mais expostas a ataques e, por isso, é comum que elas descansem em pé. As sonequinhas são sempre rápidas, totalizando meia hora de sono por dia.

4 – Língua azulada: a língua das girafas apresenta uma coloração azulada, que pode se parecer roxa ou até mesmo preta. O motivo dessa cor diferente é a proteção contra os efeitos do sol: afinal, é com a língua que elas pegam as folhas, o que a deixa muito exposta aos raios solares durante o dia.

5 – Animais com RG: embora não carreguem um documento de identidade, as girafas contam com um tipo de RG. É que, assim como os humanos têm impressões digitais únicas, cada uma delas apresenta manchas exclusivas, que são diferentes em cada indivíduo.

6 – Nascimento radical: a gestação das girafas pode durar até 15 meses e elas dão à luz em pé. Isso quer dizer que, ao nascerem, os filhotes caem de quase 2 metros de altura. Felizmente, eles nascem grandinhos, quase com essa altura, e vivem com suas mães por cerca de dois anos.

Uma moradora de Queensland, na Austrália, teve uma descoberta impressionante ao passear pelo quintal da própria casa. E tudo começou depois que ela sentiu algo pousar na sua cabeça quando saía da residência para chegar a sua colmeia de abelhas nativas perto dali.

Ao portal The Dodo, Wendy Gardiner contou que sentiu algo batendo na sua cabeça e pensou que se tratava de uma folha. Porém, logo depois ela observou que o tal objeto caiu em seguida em um vaso de planta que estava próximo a ela e que, na verdade, estava se mexendo!

Quando Wendy olhou pra baixo, viu um animal estranho, para dizer o mínimo. Ele era laranja e tinha oito patas, mas, apesar disso, não parecia com nenhuma espécie de aracnídeo que ela conhecia. “Já observava aranhas há anos, mas nunca vi nada parecido”, disse.

Sem nenhuma resposta, Wendy resolveu colocar uma foto do animal peculiar em um grupo em uma rede social. E foi então que ela finalmente ficou sabendo do que se tratava a criatura que viu em sua casa: é uma aranha-jóia de quatro espinhos, que só é encontrada em dois lugares: em Nova Guiné é em Queensland, justamente onde ela mora.

O que é a aranha-jóia de quatro espinhos

A Gasteracantha quadrispinosa, nome científico da popular aranha-jóia de quatro espinhos, pode ter formatos e cores diferentes. Porém, em comum, apresentam abdômen plano e um pouco curvado para a frente, medindo cerca de 6 mm de largura, sem contar com os espinhos.

Por falar neles, os espinhos ficam posicionados nos cantos do abdômen e são curtos, embora o par de trás seja um pouquinho mais longo que o dianteiro. Aliás, outros espécimes deste mesmo gênero podem ter até um par de espinhos a mais.

Essa espécie de aranha vive em florestas úmidas e costuma construir grandes teias de aranha, com até 1,5 metro de diâmetro. Com a teia pronta, ela se posiciona no centro da estrutura e fica pronta para esperar a sua presa e fazer a sua próxima refeição.

Fato é que, depois do encontro, Wendy disse que a aranha sumiu e nunca mais viu nenhuma outra por ali.

Pesquisas sobre animais, sejam os já extintos, sejam aqueles que vemos com frequência, são feitas continuamente por todo o mundo. E neste ano, algumas delas trouxeram resultados surpreendentes sobre diferentes espécies, como baleias, dinossauros e chimpanzés. Confira três descobertas sobre o mundo animal que ganharam destaque em 2023:

Tiranossauro e outros dinos tinham lábios

Uma pesquisa feita por uma equipe de paleontólogos descobriu que o famoso Tiranossauro rex, bem como outras espécies de dinossauros carnívoros, tinha lábios que cobriam os seus dentes. O estudo realizado pelos profissionais avaliou animais semelhantes aos gigantes pré-históricos, a exemplo de aves e répteis, e combinaram essa análise com outros conhecimentos sobre a anatomia dos dinos. 

Com base nisso, eles entendem que essa e outras espécies tinham tecidos moles cobrindo todos os dentes, o que servia para proteger a boca desses predadores e ainda contribuía para que as suas mandíbulas estivessem sempre prontinhas para o ataque. Interessante, né?

Chimpanzés também têm menopausa

Outra descoberta da ciência em 2023 foi a de que as fêmeas de chimpanzé também têm menopausa. O levantamento foi feito no Parque Nacional Kibale, na África, e avaliou a urina de fêmeas da espécie com idade entre 14 e 67 anos

A conclusão foi a de que as fêmeas chimpanzé entram na menopausa por volta dos 50 anos, o que é bem semelhante com o que ocorre com as mulheres, que também chegam a esse período por volta dessa idade. A menopausa até serviria para diminuir a competição pela reprodução, mas isso ainda carece de mais estudos.

O maior animal de todos os tempos

2023 também foi ano de novas descobertas sobre a Perucetus colossus, uma baleia que pode ter sido o maior animal de todos os tempos. Um novo estudo feito neste ano estimou que a espécie pode ter chegado a mais de 300 toneladas de peso, além de medir mais de 18 metros.

Esse animal, que vem sendo chamado de baleia-colossal, viveu há mais de 37 milhões de anos e seus fósseis foram encontrados na costa do Peru. Novas pesquisas continuam para descobrir ainda mais informações sobre essa gigante do passado!

E você, já estava por dentro dessas novidades da ciência?