A disputa judicial entre a apresentadora Ana Hickmann e o Banco Daycoval ganhou um novo e importante capítulo. Uma perícia judicial, cujo resultado foi divulgado no dia 11 de fevereiro, concluiu que as assinaturas questionadas nos documentos que originaram uma dívida milionária com o banco são, de fato, da apresentadora. As informações são do site Metrópoles.
Detalhes da perícia e implicações legais
A perícia, que analisou mais de 800 páginas de processo, comparou as assinaturas presentes nos documentos oficiais que ligam Ana Hickmann ao Banco Daycoval com amostras de sua assinatura fornecidas no processo.
O perito judicial concluiu que “as evidências suportam fortemente a hipótese de que os manuscritos questionados foram produzidos pela mesma pessoa que forneceu os padrões, a Sra. Ana Lucia Hickmann Correa”.
O laudo pericial possui mais de 100 páginas. Embora não seja vinculativo, o documento pode ser decisivo para o desfecho de uma das inúmeras ações judiciais enfrentadas por Ana Hickmann desde seu conturbado divórcio de Alexandre Correa.
Entenda o caso de Ana Hickmann: dívida milionária e acusações de fraude
O Banco Daycoval cobra de Ana Hickmann um valor inicial de R$ 730 mil, que, com as devidas atualizações, já pode ultrapassar R$ 1 milhão. Ela alega desconhecer a dívida, afirmando que as assinaturas em seu nome foram falsificadas. A defesa da apresentadora argumenta que ela não tinha conhecimento ou participação na geração dessas dívidas.
Essa acusação se insere em um contexto maior de acusações contra o ex-marido de Ana, o empresário Alexandre Correa, em relação a dívidas supostamente contraídas sem o conhecimento da apresentadora.
Próximos passos e possíveis desdobramentos
Com a divulgação do laudo pericial, o caso ganha novos contornos. A confirmação da autenticidade das assinaturas pode complicar a situação de Ana Hickmann perante o Banco Daycoval.
Ainda que o laudo não seja o fator decisivo, ele representa um peso considerável para a justiça. A apresentadora ainda pode contestar o resultado da perícia e apresentar novas provas em sua defesa. O caso segue em aberto e aguarda novas decisões judiciais.
