O mundo conheceu nesta terça-feira (23) os indicados ao Oscar 2024. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou a lista conta com todos os filmes indicados. O longa Oppenheimer lidera com 13 indicações.
Mesmo com sete indicações, incluindo Melhor Filme, os fãs de Barbie começaram a reclamara nas redes sociais logo após o anúncio. Para a maioria, a diretora do filme, Greta Gerwig, ter ficado de fora das indicações ao prêmio de Melhor Direção foi mais uma das grandes injustiças do Oscar.
A premiação mais prestigiada do cinema é marcada por momentos inesquecíveis e algumas decisões que sempre geraram grandes debates entres os cinéfilos, mesmo antes do surgimento das redes sociais. Durante todos esses anos, grande artistas e importantes obras do cinema ficaram sem uma estatueta, muitas vezes, sequer sem uma indicação.
Veja os 10 maiores injustiçados do Oscar
Alfred Hitchcock
O mestre do suspense, Hitchcock revolucionou o cinema com sua técnica inovadora e narrativas que envolviam o público. Alguns de seus filmes, como “Psicose” e “Janela Indiscreta” são estudados até hoje por sua genialidade. Mesmo com essa influência inegável na indústria cinematográfica, Hitchcock nunca recebeu um Oscar de Melhor Diretor.
Leonardo DiCaprio (antes de 2016)
Foi só em 2016 que DiCaprio ganhou um Oscar por “O Regresso”. O astro de “Titanica” já tinha no currículo uma série de interpretações que podiam lhe render uma estatueta de Melhor Ator. Desde seu papel coadjuvante em “Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador” até sua performance intensa em “O Lobo de Wall Street”, a falta de reconhecimento pela Academia até 2016 foi sempre vista como uma grande injustiça.
Stanley Kubrick
Kubrick é outro desses cineastas que possuem grande impacto na história do cinema. Responsável por filmes como “2001: Uma Odisseia no Espaço” e “Laranja Mecânica”, ele não apenas mostrou novas técnicas cinematográficas possíveis, como também desafiou o público com narrativas complexas. A ausência de um Oscar de Melhor Diretor em sua estante é uma das maiores omissões da premiação.
Peter O’Toole
O’Toole, conhecido por sua atuação magistral em “Lawrence da Arábia”, foi indicado oito vezes ao Oscar de Melhor Ator, mas nunca venceu. Sua capacidade de trazer profundidade e nuance a personagens complexos foi consistentemente aclamada, mas nunca recompensada com o prêmio máximo da indústria.
Glenn Close
Close é uma atriz de imenso talento e versatilidade, com várias performances notáveis ao longo de sua carreira. Apesar de suas múltiplas indicações ao Oscar, ela nunca conseguiu levar a estatueta para casa, o que muitos consideram uma grande falha da Academia em reconhecer seu talento.
Amy Adams
Adams é outra atriz cuja consistência e habilidade em uma variedade de papéis têm sido amplamente reconhecidas, exceto pela Academia. Com várias indicações ao Oscar em seu nome, a falta de uma vitória é vista por muitos como uma grande injustiça.
Martin Scorsese (antes de 2007)
Antes de finalmente ganhar um Oscar por “Os Infiltrados”, Scorsese já havia estabelecido uma carreira lendária com filmes como “Taxi Driver” e “Touro Indomável”. Sua habilidade em capturar a complexidade da condição humana e a vida urbana americana fez dele um dos maiores diretores de todos os tempos, e sua falta de reconhecimento prévio pelo Oscar foi frequentemente criticada.
Ridley Scott
Scott é um visionário cujos filmes, como “Blade Runner” e “Gladiador”, deixaram uma marca indelével no cinema. Apesar de sua habilidade em criar mundos ricos e visualmente deslumbrantes, ele nunca ganhou um Oscar de Melhor Diretor, uma omissão que muitos consideram surpreendente.
Judy Garland
Garland, uma das maiores estrelas de Hollywood e conhecida por sua atuação em “O Mágico de Oz”, nunca ganhou um Oscar competitivo. Sua voz inconfundível e sua habilidade de atuação a tornaram uma lenda, mas essa lenda nunca foi coroada com um Oscar.
Spike Lee
Lee é um dos diretores mais influentes do cinema moderno, conhecido por abordar questões raciais e sociais em seus filmes. Apesar de sua influência e relevância, ele só ganhou seu primeiro Oscar (Melhor Roteiro Adaptado) em 2019 por “Infiltrado na Klan”, uma espera que muitos consideram ter sido excessivamente longa.
A história do Oscar é tanto sobre os premiados quanto sobre aqueles que, por várias razões, foram esquecidos ou negligenciados, refletindo que a premiação apesar de impulsionar carreiras, nem sempre foi capaz de reconhecer alguns dos grandes nomes do cinema.
