Em março do próximo ano, os cinemas se preparam para receber uma versão live action de um dos contos de fadas mais icônicos: “Branca de Neve e os Sete Anões”. O filme promete trazer uma nova visão ao clássico da Disney, que é uma das primeiras animações em longa-metragem da história.

A nova adaptação conta com Rachel Zegler, atriz conhecida por seu papel em “West Side Story”, no papel principal de Branca de Neve. Zegler, que ganhou aclamação crítica por sua performance, traz uma nova perspectiva ao papel da princesa, prometendo uma interpretação que ressoa com a audiência contemporânea.

Este lançamento ressalta o contínuo apelo das adaptações live-action, um fenômeno que começou a ganhar força na década de 1990 e tem se consolidado ao longo dos anos como uma forma popular e lucrativa de reimaginar histórias conhecidas para uma nova geração.

Abaixo, apresentamos uma lista das melhores adaptações live action, incluindo não apenas os sucessos da Disney, mas também outras produções notáveis que ampliaram o horizonte das adaptações cinematográficas e televisivas.

1. Cinderella (2015)

“Cinderella”, dirigido por Kenneth Branagh, é uma reinterpretação encantadora do clássico conto de fadas. Com Lily James no papel de Cinderela, o live action é aclamado por sua estética visual impressionante e seu elenco talentoso, incluindo Cate Blanchett como a Madrasta e Richard Madden como o Príncipe.

O filme foi indicado a vários prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Figurino. Branagh conseguiu capturar a magia do conto original, ao mesmo tempo em que trouxe uma nova profundidade à protagonista e suas motivações.

2. Alice no País das Maravilhas (2010)

Dirigido por Tim Burton, é uma adaptação visualmente deslumbrante do clássico de Lewis Carroll. Com Mia Wasikowska como Alice e Johnny Depp como o Chapeleiro Maluco, o filme trouxe uma nova abordagem ao famoso conto, misturando o estilo peculiar de Burton com uma narrativa que explora o amadurecimento de Alice. 

O filme foi um grande sucesso de bilheteria e recebeu duas indicações ao Oscar, vencendo nas categorias de Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. A capacidade de Burton de criar um mundo encantado e excêntrico, junto com uma abordagem moderna da história, fez de “Alice no País das Maravilhas” uma adaptação memorável.

3. Malévola (2014)

O filme oferece uma visão única da história de “A Bela Adormecida”, focando na vilã interpretada por Angelina Jolie. O live action explora a história de origem da personagem e seu caminho para a redenção.

 A atuação de Jolie foi amplamente elogiada, e o filme recebeu uma indicação ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais. Com uma direção visualmente impressionante e uma trama que desafia a percepção tradicional dos vilões, “Maleficent” é uma reinterpretação bem-sucedida que trouxe novas camadas à narrativa original.

4. Scooby Doo (2002)

Na trama, o clássico da televisão ganha vida ao acompanhar o reencontro da turma do Scooby em uma viagem de férias nada convencional à Ilha do Espanto. Entre confusões e muito mistério, o live action se tornou um clássico da Sessão da Tarde e marcou a infância de muitos millenials e genZ’s. 

Apesar de não ter recebido grandes elogios da crítica, o live action foi muito bem recebido pelo público, que até hoje lembra das icônicas botas lilás da Daphne e o look Womanizer da Velma. 

5. A Branca de Neve e o Caçador (2012)

Reimaginando o conto original dos irmãos Grinn por uma óptica  sombria e épica do conto clássico. Dirigido por Rupert Sanders, o filme apresenta Kristen Stewart como Branca de Neve e Charlize Theron como a Rainha Má. Chris Hemsworth interpreta o Caçador, um papel crucial na nova abordagem da história. 

O live action recebeu elogios por sua estética visual e o desempenho de Theron, sendo indicado a vários prêmios, incluindo os Oscars de Melhor Figurino e Melhores Efeitos Visuais. A adaptação mistura elementos de fantasia com um tom mais sério e dramático, trazendo uma nova dimensão ao conto de fadas tradicional.

6. The Witcher (2019 – Netflix)

Baseada nos livros de Andrzej Sapkowski e na popular série de jogos, estreou na Netflix com Henry Cavill no papel de Geralt de Rívia. A série foi aclamada por sua complexidade narrativa e pela fidelidade à atmosfera sombria dos livros. 

Com uma recepção crítica positiva e uma base de fãs crescente, a série consolidou-se como um sucesso significativo no gênero de fantasia, demonstrando a capacidade de adaptações live action para oferecer experiências envolventes e profundas.

A adaptação para o cinema de “É assim que acaba”, com a participação de Blake Lively e Justin Baldoni, gerou burburinhos na web desde que foi anunciada. A obra original, best-seller da escritora americana Colleen Hoover, é criticada por parte dos internautas, que acusam a escritora de romantizar relacionamentos abusivos em seus livros.

O filme, que estreou na última quinta (8) nos cinemas brasileiros, é dirigido por Justin Baldoni, que também atua como o personagem Ryle. Blake Lively é quem assume o papel da protagonista Lily, uma dona de floricultura que vive um romance com Ryle, enquanto revisita traumas do passado envolvendo violência doméstica. 

Blake Lively e Justin Baldoni brigaram?

As fofocas envolvendo uma possível desavença entre o diretor e a protagonista do filme vieram à tona depois de alguns sinais esquisitos deixados pela equipe. Durante a promoção do lançamento da obra, tapetes vermelhos e entrevistas, Justin Baldoni não esteve presente do restante da equipe em nenhum momento.

O elenco do filme, assim como Colleen Hoover, não interagiu publicamente com Justin em nenhum momento da divulgação da obra. Todos do elenco parecem estar “do lado” de Blake Lively, que pareceu radiante ao desfilar no tapete vermelho de lançamento com um vestido inspirado na Britney Spears.

Os internautas suspeitam de que a desavença tenha se dado por conta de discordâncias entre os dois sobre o foco de abordagem principal de “É assim que acaba”. Em diversas entrevistas, Justin aborda abertamente temas como violência doméstica e misoginia. 

Em contrapartida, Blake aparece no tapete vermelho brincando com o marido, Ryan Reynolds e definindo o filme como “emocionante, divertido, engraçado e doloroso”. A desconfiança dos internautas é de que Justin estaria mais focado em criar um filme sobre violência doméstica, enquanto Blake visualizava um filme mais comercial.

@shaymilathinker

Blake Lively fala sobre “É assim que acaba” em entrevista para BBC. #fy #fypシ #blakelively #collenhoover #itendswithus #éassimqueacaba

♬ my tears ricochet – c ⸆⸉

Os rumores sobre a suposta briga aumentaram após Justin responder, ao ser perguntado se gostaria de dirigir uma sequência do filme que: “Acho que há pessoas melhores para isso. Acho que Blake Lively está pronta para dirigir”. Os internautas logo deduziram um tom irônico na afirmação, decretando que a briga é real.

Segundo o PageSix, uma fonte anônima afirmou que Justin teria criado um clima desconfortável durante as gravações do filme. Ainda segundo a fonte, Baldoni teria feito Blake se sentir mal com o próprio corpo, que tinha acabado de ganhar seu quarto filho.

Logo um suposto vídeo dos dois discutindo no set de filmagens do filme ‘É assim que acaba’ foi divulgado. Segundo o TMZ, a dupla não estava discutindo, apenas conversando e gesticulando.

É Assim Que Acaba, o best-seller

“É Assim Que Acaba” é um romance de Colleen Hoover que narra a história de Lily, uma jovem que se muda para Boston e se apaixona por Ryle, um neurocirurgião arrogante e controlador. O relacionamento de Lily e Ryle é turbulento e marcado por abuso emocional, o que leva Lily a questionar suas próprias escolhas e crenças.

O livro explora temas como violência doméstica, abuso psicológico e a força necessária para superar relacionamentos tóxicos. É considerado um dos livros mais populares da autora, com mais de um milhão de exemplares vendidos no Brasil.

Pontos importantes do livro

• Relacionamento abusivo: O livro retrata de forma realista um relacionamento abusivo, mostrando como o abuso pode se manifestar de diversas formas, incluindo controle emocional, manipulação e violência física.
• Força da protagonista: Apesar das dificuldades, Lily demonstra força e resiliência ao longo da história. Ela aprende a reconhecer o abuso e a lutar por si mesma.
• Conscientização: “É Assim Que Acaba” é um livro importante para a conscientização sobre a violência doméstica e o abuso psicológico. Ele pode ajudar as pessoas a identificar sinais de relacionamentos abusivos e buscar ajuda.

Citações do livro

• “Não paramos de amar uma pessoa só porque ela nos magoou. Não são suas ações que magoam mais. É o amor. Se não houvesse amor ligado à ação, a dor seria um pouco mais fácil de suportar.” (Capítulo 16)  
• “Impedir o coração de perdoar uma pessoa que você ama é, na verdade, muito mais difícil que simplesmente perdoá-la.” (Capítulo 17)