Uma serpente macho viralizou na internet nesta terça-feira (25) depois de ter 14 filhotes. É isso mesmo que você leu. Um parto misterioso tem intrigado estudantes e funcionários da Faculdade de Portsmouth, na Inglaterra.

Ronaldo, uma jiboia-vermelha de 13 anos e 1,80 metro de comprimento, deu à luz 14 filhotes saudáveis, apesar de viver em cativeiro sem contato com outros répteis há nove anos e ser considerada do sexo masculino.

O nascimento dos filhotes surpreendeu a todos, pois a jiboia-vermelha era tratada como macho desde que chegou à faculdade, após ser resgatada. A gravidez só foi percebida durante um exame de rotina, e o parto ocorreu sem complicações.

O fenômeno por trás desse nascimento milagroso é a partenogênese, uma forma rara de reprodução assexuada em que os embriões se desenvolvem sem fertilização. Embora comum em plantas e alguns animais, este é apenas o terceiro caso registrado em uma jiboia-vermelha em cativeiro no mundo.

A partenogênese em jiboias-vermelhas é um evento extremamente raro e intrigante para os cientistas. Acredita-se que a capacidade de se reproduzir dessa forma possa ser uma vantagem evolutiva em situações em que as fêmeas não têm acesso a parceiros.

A equipe da faculdade está monitorando de perto a saúde de Ronaldo e seus filhotes, que estão se desenvolvendo bem. Os pesquisadores também planejam realizar estudos genéticos para entender melhor o processo de partenogênese em jiboias-vermelhas e suas implicações para a conservação da espécie.

A jiboia-vermelha é uma espécie não venenosa encontrada nas florestas tropicais da América Central e do Sul. A espécie é conhecida por sua coloração vibrante e hábitos arborícolas.

Veja a jiboia-vermelha Ronaldo que teve 14 filhotes

A Partenogênese: Um fenômeno intrigante da natureza

A partenogênese é um processo reprodutivo fascinante que desafia as noções tradicionais de reprodução sexuada. Em vez de exigir a fusão de um óvulo e um espermatozoide, a partenogênese permite que um óvulo se desenvolva em um embrião sem fertilização.

Existem diferentes tipos de partenogênese, e o mecanismo exato pode variar entre as espécies. Em alguns casos, o óvulo se divide e se desenvolve em um embrião sem duplicar seus cromossomos, resultando em filhotes geneticamente idênticos à mãe. Em outros casos, o óvulo pode duplicar seus cromossomos antes de se dividir, levando a uma maior diversidade genética entre os filhotes.

A partenogênese é mais comum em invertebrados, como insetos e crustáceos, mas também ocorre em algumas espécies de vertebrados, incluindo lagartos, tubarões e, como demonstrado por Ronaldo, jiboias-vermelhas.

Chegar em casa e encontrar uma cobra certamente não é uma situação agradável. Imagine, então, se essa cobrinha for enorme e estiver dando uma voltinha pela sua cozinha! Pois foi exatamente isso que ocorreu com um morador da Austrália, que encontrou uma píton gigante de rolê pela sua casa.

O caso aconteceu no início de dezembro em North Queensland. Em uma foto, é possível ver como a cobra gigante está sobre um balcão da cozinha e se espalha por todo o móvel, inclusive sobre uma torradeira que estava no local. Que susto, né?

Ao site Newsweek, o morador identificado apenas como Bryn contou que havia bebido e até levou um tempo para entender que aquilo era real. “Honestamente, eu estava com um pouco de ressaca quando vi isso, então demorei um pouco para processar”, disse.

Por sorte, o morador é um fã desse tipo de animal e, por isso, não se assustou e nem se desesperou tanto quanto poderia acontecer com outras pessoas. “Eu adoro cobras, então fiquei muito emocionado ao ver isso”, contou ao site.

Cobra píton pode ultrapassar os seis metros de comprimento

Não há informações sobre como a enorme píton chegou à casa de Bryn e nem o que ocorreu com ela, embora provavelmente tenha sido resgatada e levada ao seu habitat natural. Mas se uma situação como essa parece muito anormal para a maioria das pessoas, a verdade é que não é assim tão rara em algumas regiões da Austrália, como North Queensland.

Estima-se que haja cerca de 170 espécies de cobras no país e muitas delas resolvem passear em locais um tanto quanto curiosos: elas já foram encontradas atrás de quadros, em cima de camas e até mesmo em vasos sanitários. Nem todas elas são venenosas e muitas matam suas presas enrolando e sufocando-as. Ainda assim, não parecem muito simpáticas, né?

As pítons, como essa encontrada na casa de Bryn, é uma das cobras mais compridas do mundo e, embora não se saiba a medida desse espécime, é certo que a espécie pode ultrapassar os 6 metros de comprimento. E como são boas escaladoras, não é difícil imaginar como essa cobra chegou em cima do móvel da casa!

Uma cobra caninana foi flagrada por banhistas em uma praia de Bertioga, no litoral de São Paulo. A cobra da espécie Spilotes Pullatus apareceu na tarde de domingo (24) na Praia da Enseada. Inicialmente os salva-vidas que atuam no local fizeram a proteção do animal até a chegada do resgate especializado.

Na sequência, agentes do Departamento de Operações ambientais chegaram e recolheram o animal com a ajuda dos guarda-vidas. O animal chamou a atenção dos banhistas, que se aglomeraram em torno do réptil, mantendo distância, e acompanharam toda a ação de resgate.

O verão é uma estação propícia para o aparecimento destes animais, uma vez que eles saem das tocas por conta das altas temperaturas típicas da estação e busquem locais mais frescos.

Sobre a cobra caninana

Segundo o Instituto Butantan, a cobra canina tem que mesclam o preto e o amarelo e passa a impressão de ser um bicho perigoso. Quando se sente ameaçada por predadores, ela ergue a cabeça, achata a região do pescoço e expõe e movimenta a língua. Com essas ações, ela pode tentar morder o agressor, mas por não possuir veneno, é considerada inofensiva. 

Considerada uma serpente muito ágil, a caninana é encontrada em todos os biomas brasileiros, com exceção dos Pampas. Ela também pode ser vista em outros países das Américas do Sul, Central e do Norte. Ela é frequentemente encontrada tanto nas árvores quanto no solo, sendo mais ativa durante o dia. 

Essa serpente gosta de se alimentar de diversos tipos de presa, em especial pequenos mamíferos. Ela também consome aves e, eventualmente, répteis e anfíbios. 

Veja o vídeo da cobra em praia

Encontrar uma cobra já é algo assustador para muita gente. Encontrar uma cobra devorando outra cobra, além de ser raro, pode ser mais aterrorizante ainda. Foi o que aconteceu em uma estrada vicinal na zona rural de Ribas do Rio Pardo, cidade que fica a 103 km de Campo Grande no Mato Grosso do Sul. 

Moradores locais gravaram o momento que mostra uma cobra coral se enrolando no corpo de outra serpente, com o objetivo de devorar a sua vítima. O vídeo foi divulgado no domingo (3) em um perfil do Instagram chamado ‘Ribas Ordinário’. 

Os comentários de quem viu o vídeo misturam surpresa, pavor e curiosidade. O comportamento da cobra predadora chamou atenção também. “Não sabia que a coral come outras cobras”, comentou uma internauta. 

Em entrevista ao Campo Grande News, o biólogo Bruno Carvalho esclareceu que tal comportamento é comum entre as cobras corais. 

— Corais frequentemente se alimentam de outras cobras — explicou. 

Além disso, o biólogo lembrou que é importante conhecer mais sobre tais serpentes. As corais não são agressivas, porém são uma das espécies com o veneno mais letal do Brasil. Trata-se um veneno neurotóxico que pode ser fatal para quem for picado. 

Veja o vídeo da cobra devorando cobra

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O profissional também reforçou a necessidade de manejo cuidadoso dessas serpentes quando encontradas. Acidentes com cobras corais podem acontecer quando alguém pisa acidentalmente nelas ou tenta manuseá-las. 

A melhor coisa que se pode fazer ao se encontrar uma cobra coral é deixar que ela siga o seu caminho, sem tentar nenhum tipo de interação com o animal. Vale lembrar que as cobras corais verdadeiras são facilmente confundidas com as falsas corais, que são inofensivas. 

A diferenciação é feita pela disposição das cores em seus anéis: nas corais verdadeiras, os anéis vermelhos são sempre cercados por anéis pretos.