Com o avanço da medicina e da indústria farmacêutica, os tratamentos e procedimentos médicos alcançaram patamares de excelência nos últimos séculos. Mas enquanto tantas descobertas fundamentais para a área médica não chegavam, nossos ancestrais precisavam se virar como podiam para combater doenças e se manterem saudáveis. Conheça 5 tratamentos médicos bizarros que fizeram história.
Um Pote de flatos
A Grande Praga de Londres, que aconteceu nos anos 1660, foi um período assustador e de grande mortalidade na Inglaterra. Os médicos da época acreditavam que a praga era transmitida pelo vapor de ar letal e que uma substância de mau cheiro poderia exterminá-la. Assim, virou uma prática recorrente guardar os próprios gases em potes.
Transfusão de leite
No final dos anos 1800, os médicos começaram a usar leite no lugar de sangue. Acreditava-se que o leite da vaca ou de ovelha ajudaria o corpo a criar células de glóbulos brancos. Mas em decorrência das mortes, a prática caiu em desuso.
Pó de Múmia
Se você entrasse em uma farmácia europeia na Idade Média, havia uma forte chance de sair com uma garrafa de pó contendo múmias egípcias trituradas. A partir do século XII, a medicina das múmias era difundida na Europa e era usada para tratar contusões, dores de cabeça, feridas e câncer. Textos antigos davam conta de que o betume, frequentemente usado no processo de mumificação, poderia curar feridas, membros quebrados ou mesmo fornecer um antídoto para venenos.
Carcaça de baleias
No final do século 19, uma prática médica chamou a atenção na Austrália. Um médico passou a sugerir que pacientes com artrite se deitassem em cima da carcaça de uma baleia morta durante horas. O resultado, dizia ele, seria a cura completa da doença. Mas sua proposta foi desmentida rapidamente.
Repolho como remédio
Escritos dão conta de que na Roma antiga, acreditava-se que o repolho tinha características curativas e podia ser usado em uma vasta gama de tratamentos. Um dos mais bizarros consistia em fazer um caldo e depois colocá-lo no ouvido de pessoas que haviam perdido a audição, com o intuito de recuperá-la.