Entenda o que é “love bombing”, expressão viral entre a Geração Z

Termo “love bombing” se popularizou nos Estados Unidos já é febre entre os jovens brasileiros

Se você é ativo nas redes sociais, provavelmente já se deparou com alguns termos diferentes como “love bombing”. Mas, se você já fez parte de uma relação que começou extremamente carinhosa que de uma hora para outra se transformou em um relacionamento negligenciado, já sentiu na pele o que isso significa.

Traduzindo para o português, o termo significa literalmente “bombardeamento de amor”. Basicamente, se trata de uma relação romântica em que um dos parceiros enche o outro de amor no começo do relacionamento, como um romance dos filmes.

Presentes, diversos “eu te amo”, declarações infinitas… tudo isso some quando o parceiro percebe que se cansou do outro e de uma hora para outra, passando a ignorar totalmente o relacionamento. Ou seja, após bombardear de amor, o romance desaparece e surge a manipulação.

Essa pratica é muito comum em relacionamentos abusivos, afinal, todo esse “amor” não passa de uma maneira de chamar a atenção do outro para si. Quando a atenção deixa de ser necessária, o “amor” some.

(Foto: Reprodução/Pexels)

Como identificar o love bombing

O começo de um relacionamento bombardeado de amor é quase perfeito. As demonstrações de amor podem ser exageradas, como num sonho intenso e romântico. Mas não dura por muito tempo. Frases como “mas eu fiz X coisa por você” ou “você não me ama da mesma maneira” são típicas de relacionamentos tóxicos.

Quando uma pessoa faz você se sentir menor e manipular suas decisões por conta das ações românticas do passado, desconfie. Essa é uma técnica utilizada, mesmo que inconscientemente, por pessoas com tendências egocêntricas que praticam love bombing.

Não existem maneiras 100% exatas de identificar um relacionamento com love bombing, de acordo com o psicólogo Charlie Huntington, em entrevista à BBC. O importante é saber analisar cada caso e, se necessário, procurar ajuda psicológica para o enfrentamento de possíveis traumas.

(Foto: Reprodução/Pexels)

Publicado por Júlia Götz