A nova febre da internet nos últimos dias é a geração de imagens por meio de inteligência artificial no estilo Studio Ghibli, criador de desenhos japoneses muito populares nos anos 1990 e 2000. Com certeza você já se deparou ou criou essa espécie de avatar em fotos suas e postou nas redes sociais. Mas o problema é que isso criou uma dor de cabeça para a Open AI, dona do ChatGPT, a mais popular ferramenta de IA generativa do mundo.
Uma dor de cabeça tá grande que obrigou o CEO da Open AI, Sam Altman, se manifestar por meio das redes sociais aos usuários da plataforma sedentos por uma versão de seus momentos especiais na pegada japonesa. O problema, quem diria, gente demais usando e computadores “derretendo” por causa do estilo Studio Ghibli.
“É super divertido ver as pessoas criando imagens no ChatGPT. Mas nossas GPUs estão derretendo”, escreveu Altman no X, ou Twitter, como você preferir.
A demanda gigantesca de usuários mesmo que a ferramenta esteja disponível apenas nas versões pagas do ChatGPT obrigaram a Open IA a “segurar a onda”. Foi necessário limitar e até restringir o acesso temporariamente até que suas máquinas suportem tanta gente se divertindo.
“Vamos introduzir temporariamente alguns limites de taxa enquanto trabalhamos para torná-lo mais eficiente. Espero que não demore muito! O nível gratuito do ChatGPT terá 3 gerações por dia em breve.”, seguiu a publicação.
it's super fun seeing people love images in chatgpt.
— Sam Altman (@sama) March 27, 2025
but our GPUs are melting.
we are going to temporarily introduce some rate limits while we work on making it more efficient. hopefully won't be long!
chatgpt free tier will get 3 generations per day soon.
Polêmica com Studio Ghibli: diretor critica uso pela IA
A popularização do estilo Studio Ghibli nas redes sociais resgatou um vídeo de 2016 do diretor Hayao Miyazaki criticando a utilização do formato por IA. Durante uma reunião, Miyazaki vê uma imagem de uma criatura parecida com um zumbi criada por inteligência artificial. Segundo a Rolling Stone, a ideia era copiar movimentos para um novo produto.
No entanto, a reação do diretor da produtora foi muito negativa. Contrariado, ele disparou: “Estou completamente enjoado. Se você quer fazer coisas assustadora, vá em frente. Eu nunca desejaria incorporar essa tecnologia ao meu trabalho. Sinto fortemente que isso é um insulto à própria vida”, afirmou.
