Conheça a cobra tromba de elefante e entenda por que ela ganhou esse nome

Ao contrário do que pode parecer, essa cobra não tem tromba. Como você imaginaria um animal com o nome de cobra tromba de elefante? Pois ela existe, mas não apresenta exatamente uma tromba como a do mamífero gigante. Na verdade, é outra característica no visual dessa cobra que dá a ela esse nome curioso!

A cobra tromba de elefante faz parte do gênero Acrochordus e é chamada dessa forma por causa da aparência da sua pele, que é flácida e enrugada, parecendo estar frouxa no corpo, o que remete justamente à tromba de elefante. 

Por causa dessa característica, ela parece ser maior do que realmente é, parecendo mais larga, com pele sobrando. Porém, é bem verdade que essa espécie é mesmo avantajada, podendo chegar a 2,5 metros de comprimento, sendo as fêmeas maiores que os machos.

A cobra tromba de elefante é natural da Ásia e habita principalmente a Indonésia. Como se divide entre a terra e a água, é muito comum que seja vista perto de rios e lagos. De hábitos noturnos, ela pode ficar até 30 minutos submersa em água doce atrás de suas presas.

Esse tipo de cobra se alimenta de peixes e anfíbios e, como não tem veneno, estrangula a presa com o próprio corpo. Mais uma vez a pele enrugada contribui: como suas presas podem ser escorregadias, a pele flácida ajuda a prendê-las com mais facilidade.

Cobra tromba de elefante lembra outra “colega”

Com a cabeça larga e achatada e narinas no topo do focinho, a cobra tromba de elefante pode até lembrar a jiboia, comum no Brasil. Porém, ela apresenta a cabeça ainda mais larga que a da “colega”, além de ser marrom na parte vista de cima e dos lados e amarela na parte de baixo.

Embora a espécie não seja considerada em risco de extinção, a cobra tromba de elefante é capturada para o comércio de peles e usada para a fabricação de roupas e calçados. Além disso, também pode ser capturada para o comércio de animais de estimação.

Conheça 3 cobras bizarras que surpreendem pelo visual curioso

Com uma aparência inusitada, essas cobras entram na lista de mais bizarras do mundo. Espécies de cobras não faltam e se algumas impressionam pela beleza, outras são capazes de surpreender pela aparência curiosa! E para você conhecer essas criaturas, digamos, diferentes, nós reunimos três das cobras bizarras mais comuns no mundo. Confira!

1 – Cobra com tentáculos

A cobra com tentáculos (Erpeton tentaculatum) é a primeira dessa lista de cobras de visual inusitado. Como o nome sugere, ela tem dois tentáculos próximos à boca, um de cada lado da cabeça. E, aliás, eles não servem só de enfeite, mas têm um papel importante na hora de capturar as presas.

Cobra com tentáculos

Essa cobra aquática usa os tentáculos para detectar o movimento dos peixes em águas escuras e com a ajuda deles arma uma emboscada para não dar chance às suas vítimas. Interessante, não é? Essa cobra, vale dizer, é nativa da Ásia, muito comum em países como Tailândia, Camboja e Vietnã.

2 – Cobra arrepiada

Até parece que ela está assustada, com medo ou tensa. Mas na verdade, a cobra Atheris hispida, também conhecida como víbora de arbusto espinhoso, tem as escamas abertas de forma natural. Ou seja, ela tem essa aparência eriçada assim mesmo, além de grandes olhos escuros.

Cobra arrepiada – Atheris

Essa serpente nada tradicional vive na África Central e não é muito grande: o macho chega a medir, no máximo, 73 cm. Porém, não queira se aproximar: essa cobra arrepiada tem um veneno perigoso que pode matar uma pessoa caso não haja tratamento rápido e adequado.

3 – Cobra tromba de elefante

Quem completa a lista de cobras bizarras é a cobra tromba de elefante, que faz parte do gênero Acrochordus. Ela ganhou esse nome porque tem a pele enrugada e flácida, com aparência de frouxa, semelhante à tromba de um elefante. 

Cobra tromba de elefante – Biólogo Henrique o Biólogo das Cobras

Por causa dessa pele diferente, essa cobra não se dá muito bem na terra e, por isso, vive na água, onde se alimenta de peixes. Ela pode chegar a 2,5 metros de comprimento e não tem veneno: para matar as suas presas, ela usa a técnica do estrangulamento, facilitada pela pele enrugada.

E aí, qual dessas cobras bizarras te impressionou mais?

Cobra arrepiada? Conheça essa serpente bizarra de picada fatal

As escamas abertas deixam essa cobra com um visual bem diferente do comum. Ela está assustada? Amedrontada? É uma cobra arrepiada? Não, a cobra Atheris hispida, também conhecida como víbora de arbusto de escamas ásperas ou víbora de arbusto espinhoso, é assim mesmo. As escamas abertas a deixam com uma aparência bizarra e muito diferente de suas colegas serpentes.

Essa cobra de visual curioso vive na região da África Central, em florestas tropicais nas quais costuma se embrenhar no chão ou em rochas. Além disso, ela também pode ser vista em galhos e troncos de árvores mais baixos, embora prefira mesmo caçar e se esconder pelo chão.

Rasteira e de hábitos noturnos, ela se alimenta de pequenos roedores, assim como de lagartos, sapos, pássaros e, inclusive, de outras cobras. Embora pareçam ameaçadoras, elas não crescem muito: as fêmeas chegam a cerca de 58 cm, enquanto os machos são um pouco maiores, chegando aos 73 cm de comprimento.

O que chama atenção, de fato, são as escamas alongadas, que sobressaem ao corpo e conferem a esse tipo de serpente a aparência de cobra arrepiada. Ao redor da cabeça e do pescoço as escamas são mais longas e vão diminuindo de tamanho ao longo do corpo. Os olhos também são grandes e escuros.

Embora a aparência chame muito a atenção, não queira chegar muito perto dessa cobra arrepiada: a Atheris hispida é peçonhenta e o seu veneno pode até matar uma pessoa caso a vítima não seja socorrida rapidamente e de maneira adequada. Aliás, ainda há poucos estudos sobre o veneno dessa espécie, mas já se sabe que ele é neurotóxico, isto é, afeta o sistema nervoso da vítima. 

Veja no vídeo abaixo mais imagens que mostram a beleza das escamas abertas dessa espécie de “cobra arrepiada”:

A Atheris hispida é capaz de dar à luz até 12 filhotes de uma única vez. Ainda assim, a espécie corre riscos devido à degradação do seu habitat natural, que vem perdendo espaço para a agricultura e a exploração de madeira.

Cobra voadora? Veja por que essa espécie única encantou os cientistas

Lançando-se de galho em galho, a cobra voadora pode planar por até 24 metros.

Dar de cara com uma cobra já não é das situações mais agradáveis para muita gente. Imagine, então, se ela começa a voar? É bem verdade que as serpentes não têm asas, mas uma espécie de “cobra voadora” tem dado o que falar na internet e colocado medo em algumas pessoas.

Mas calma! A cobra em questão é a Chrysopelea paradisi, também chamada de serpente da árvore do paraíso, e o que ela faz não é exatamente voar, pelo menos não como fazem as aves. Na verdade, ela se lança de galho em galho, planando pelos ares.

Essa serpente curiosa vive em florestas nas regiões Sul e Sudeste da Ásia e mede de 60 a 120 cm. De hábitos diurnos, ela costuma se alimentar de lagartos, além de pássaros e morcegos e, apesar de ter a capacidade de “voar”, não apresenta nenhuma parte do corpo a mais que outras serpentes.

As cobras voadoras podem planar por até 24 metros, o que é ideal para pular de uma árvore para a outra e fugir de predadores. E para isso, elas usam a ondulação do corpo, como mostrou um estudo do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia publicado na revista científica Nature Physics em 2020.

Antes disso, pensava-se que elas ondulavam apenas por instinto, como ocorre com as cobras que se movimentam no solo ou na água. Porém, a pesquisa avaliou o salto e o voo das serpentes por vários ângulos e descobriu que a ondulação garante voos ainda mais longos sem cair.

“O que sabemos agora é que a ondulação não é algo que as cobras voadoras fazem apenas porque são uma cobra. Em vez disso, a ondulação é crítica para sua capacidade de deslizar”, explica Jake Socha, um dos pesquisadores.

Ou seja, não é por acaso que as cobras voadoras usam a ondulação pelos ares. Com a pesquisa, aliás, busca-se usar o método da espécie como uma inspiração para a criação de soluções aerodinâmicas semelhantes que possam ser aplicadas para variados fins.

Veja um vídeo que explica o estudo feito com a cobra voadora:

Cobra com tentáculos: entenda por que essa espécie é uma super caçadora

Você já viu uma cobra com tentáculos? Essa parte do corpo não é exclusiva dos polvos, não! Essa espécie de cobra existe e os tentáculos não são só “para bonito”: eles ajudam a espécie a se dar bem na hora de localizar e capturar as suas presas!

A Erpeton tentaculatum, mais conhecida como cobra com tentáculos, é a única espécie de serpente do mundo com tentáculos. Ela é nativa da Ásia e é muito comum em países como Tailândia, Camboja e Vietnã, onde costuma viver em arrozais, lagos e riachos.

 

Isso porque a espécie é aquática e gosta de água doce. Aliás, essa cobra pode ficar submersa por até 30 minutos, mostrando que é uma ótima nadadora. E é claro que os peixes são o prato preferido do cardápio dessa serpente.

Os dois tentáculos da cobra ficam na cabeça, próximos à boca, um de cada lado. E eles não estão ali só para deixá-la mais bonita ou bizarra. Um estudo mostrou que eles contam com células nervosas que ajudam a identificar as presas mesmo em águas escuras e sem visibilidade, ajudando na caçada!

E vale destacar que as cobras com tentáculos são muito boas em capturar suas presas. Isso porque, ao contrário de outras cobras que atacam diretamente as suas vítimas, elas descobriram como se antecipar ao movimento das presas, graças aos tentáculos que detectam o movimento na água.

Na prática, a cobra usa os tentáculos para localizar a presa, faz uma emboscada colocando o corpo em formato de “J” e depois se movimenta para que o peixe fuja justamente em direção à sua boca, onde o bote já está mais que preparado. Veja no vídeo abaixo:

Cobra com tentáculos é venenosa?

A cobra com tentáculos tem veneno, mas ele é eficaz apenas contra suas presas, o que não a torna perigosa para os humanos. E então, o que você achou dessa cobra super diferente e habilidosa?

Cobra mais rara do mundo já foi até considerada extinta: veja qual é

A diversidade de cobras existente no mundo surpreende. Mas se algumas são tão comuns a ponto de aparecerem em nossos quintais, outras quase não são vistas. É o caso da Antigua Racer (Alsophis antiguae), a cobra mais rara do mundo segundo o Guinness Book.

Essa cobra vive em Antígua e Barbuda, um país formado por três ilhas do Mar do Caribe. Porém, com o início da colonização pelos europeus, a espécie que era abundante começou a desaparecer e, hoje, é considerada criticamente ameaçada de extinção pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), tanto que foi registrada como a cobra mais rara do mundo pelo livro dos recordes em 2004.

Os motivos para a redução da espécie são vários, mas um dos principais é a introdução do mangusto em Antígua. Esse mamífero é um predador de serpentes e, embora não seja natural do país, foi levado lá por colonizadores que esperavam que os animais matassem os ratos que prejudicavam as plantações de cana de açúcar.

Os planos não saíram como o esperado e o mangusto acabou dizimando a população de Antigua Racer, e a cobra mais rara do mundo chegou a ser considerada extinta. Contudo, em 1995, um grupo de biólogos encontrou cerca de 50 cobras dessa espécie em uma pequena ilha chamada Great Bird Island e, a partir daí, começaram novos esforços para salvá-la.

A Antigua Racer é considerada inofensiva para humanos e se alimenta, principalmente, de lagartos. Ela tem hábitos diurnos e não costuma caçar: sua técnica é ficar enterrada nas folhas à espera da presa ideal para uma emboscada.

A espécie, aliás, apresenta dimorfismo sexual, quando macho e fêmea têm aparência diferente. O macho adulto chega a cerca de 1 metro e é marrom com manchas claras, enquanto a fêmea é maior e apresenta coloração acinzentada com manchas em marrom claro.

O que sobrou da cobra mais rara do mundo

Atualmente, segundo a IUCN, a população de Antigua Racer é de cerca de 1 mil indivíduos. Embora o número tenha sido reduzido, as espécies invasoras ainda são um desafio para a preservação dessas serpentes, assim como as mudanças climáticas e até mesmo o comércio ilegal.

País chega ao livro dos recordes com mais de 50 mil mortes por ano por picadas de cobra

Sofrer uma picada de cobra não só é uma situação nada agradável como pode levar à morte. E existe um país que foi parar no Guinness Book por liderar o ranking de mortalidade ocasionada por picadas de serpentes. Você adivinha qual é?

Estamos falando da Índia! Segundo o livro dos recordes, informações médicas publicadas entre 2000 e 2019 indicam que 1,2 milhão de pessoas morreram por picadas causadas por cobras nesse período, o que equivale a cerca de 58 mil mortes por ano por esse motivo.

Os dados foram divulgados em um estudo publicado na revista eLife em 2020, mesmo ano em que o Guinness Book registrou a Índia como o país com as picadas de cobra mais fatais. O número representa um aumento, já que em 2011 outro estudo havia estimado que a Índia tinha 45.900 mortes por ano relacionadas a picadas de cobra.

A nova pesquisa ainda trouxe outros dados curiosos: em 2015, por exemplo, o número total de picadas de cobra ficou entre 1,1 milhão e 1,7 milhão. Entre os casos, a maioria foi envolvendo cobras venenosas, enquanto o restante foram “picadas secas”, como são chamadas as picadas de cobras sem veneno.

Nem todos os laudos hospitalares ou autópsias registraram a espécie da cobra causadora da picada e da morte, mas, entre os casos identificados na Índia, a víbora-de-russell foi a maior “culpada”, com 43,2% dos registros. No ranking, também são comuns as cobras kraits e as najas.

O estudo com as descobertas foi realizado em uma colaboração entre a Universidade de Toronto, no Canadá, a Universidade de Oxford, no Reino Unido, o Centro de Herpetologia/Madras Crocodile Bank, o Conselho Indiano de Pesquisa Médica e a Academia Nacional de Ciências da Saúde St. John’s, da Índia.

Picada de cobra: mortes na Índia são metade do número mundial

Vale destacar que, com 58 mil mortes ao ano, a mortalidade causada por picadas de cobra na Índia representa cerca da metade das mortes provocadas por esse motivo em todo o mundo. Isso porque, segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que ocorram entre 81 mil e 138 mil mortes por picadas de cobra anualmente.

VÍDEO: Último adeus? Cobra surge da boca de serpente após ser engolida

Que as cobras protagonizam cenas impressionantes você já sabe. Mas e cobra comendo cobra, você já viu? Pois é isso que acontece em um vídeo registrado na Austrália e que vem surpreendendo internautas em todo o mundo.

O vídeo foi publicado pelo Gold Coast Snake Catcher/South East Reptile Relocations, instituição que faz o resgate de serpentes de lugares inadequados e, depois, leva os animais a locais seguros, nos quais possam sobreviver na natureza.

A questão é que, quando o profissional foi fazer o resgate de uma cobra negra de barriga vermelha acabou tendo uma surpresa: dentro da boca dela era possível ver uma cobra-marrom ainda viva e tentando colocar a cabeça para fora.

De acordo com a instituição, é provável que a cobra negra de barriga vermelha tenha devorado a cobra menor pouco antes de o resgate chegar. “As coisas que você no trabalho…” brincou a entidade no post. Veja o vídeo:

Apesar de impressionantes, os relatos de cobras comendo outras cobras não são incomuns, já que as “colegas” de espécie estão no cardápio umas das outras em várias espécies. Aliás, o veneno da presa não é exatamente um problema na hora da refeição.

O que explica uma cobra devorando outra?

A instituição australiana explicou que a cobra negra de barriga vermelha não teria problemas ao ingerir a outra serpente. “O veneno precisa acessar o sangue por meio de uma mordida em vez do consumido. No entanto, essa cobra é conhecida por ser canibal e ouso dizer que, provavelmente, tem uma certa imunidade contra o veneno de outras cobras”.

O hábito de se alimentar de serpentes tem nome, inclusive: chama-se ofiofagia. No Brasil, uma cobra famosa por comer as colegas de espécie é a muçurana, que se alimenta de jararacas, cascavéis e urutus, por exemplo.

Ao atacar, ela se enrola em volta da outra serpente a fim de sufocá-la e, depois, começa a comê-la pela cabeça para que a vítima não tenha chance de se defender. A muçurana só não é páreo para a coral-verdadeira, que pode matá-la com o seu veneno letal.

VÍDEO: Cobra-real se levanta na altura de humano em imagem assustadora

Já pensou estar em casa e, de repente, se deparar com uma cobra gigante dando uma espiadinha pelo muro? Isso não seria impossível com a cobra-real: um vídeo publicado na internet mostra uma serpente como essa se esticando toda de um jeito mais que assustador!

Quem compartilhou as imagens foi o agente florestal Susanta Nanda. Ele, que também é considerado um influenciador na Índia, conta que a cobra-real pode se levantar e se esticar tanto a ponto de olhar nos olhos de um adulto. Quem aí gostaria da experiência?

No vídeo, a cobra parece se apoiar em um barranco para dar uma espiada no que está por trás dele. “Quando confrontadas, elas podem levantar até um terço de seu corpo do chão”, escreveu Susanta no post que tem mais de 600 mil visualizações. Veja o vídeo:

A cobra-real pode medir mais de cinco metros de comprimento, mas não é apenas o tamanho ela que assusta! Embora o veneno dessa espécie não seja o mais letal entre as serpentes, elas são capazes de liberar grandes doses a cada mordida, quantidade suficiente para matar até 20 pessoas.

Apesar disso, a cobra-real é reclusa e costuma evitar o contato com humanos. Porém, quando sente alguma ameaça, além de conseguir levantar até um terço do corpo, ainda mostra a capa envolta ao pescoço e emite um ruído semelhante a um rosnado, tudo isso para amedrontar o adversário.

O que come a cobra-real

No cardápio da cobra-real, geralmente estão cobras venenosas ou não, além de répteis e até alguns pequenos mamíferos. Adaptando-se a vários tipos de ambiente, como florestas e manguezais, elas podem viver cerca de 20 anos.

Vale destacar que a cobra-real é considerada vulnerável à extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Isso porque, além de ter tido o habitat destruído pela ação humana, ainda é capturada por vários motivos, como o comércio ilegal e o uso para fins econômicos.

Titanoboa: conheça a maior cobra já descoberta no mundo

Se uma sucuri ou jiboia já assustam pelo tamanho, você certamente não gostaria de se encontrar com uma titanoboa, a maior cobra já descoberta do mundo. Essa “cobrinha” poderia chegar a 14 metros de comprimento, além de pesar cerca de uma tonelada.

Mas calma! Você certamente não vai dar de cara com uma titanoboa no seu quintal. Essa espécie viveu há cerca de 60 milhões de anos, no chamado período Paleoceno, e teria surgido após a extinção dos dinossauros. Contudo, como seus amigos pré-históricos, também foi extinta.

As descobertas sobre a Titanoboa cerrejonensis foram possíveis após a localização de fósseis. Só em 2009, foram encontrados materiais de 28 animais dessa espécie na área de uma mina de carvão na região de La Guajira, na Colômbia. 

Durante as buscas, os pesquisadores encontraram vértebras da Titanoboa muito semelhantes às das cobras que vemos atualmente, porém, em um tamanho muito maior. Foi a partir desses resquícios que se pode chegar a uma estimativa do peso e do comprimento dessa espécie.

Aliás, o tamanho que impressiona pode ser explicado, entre outros aspectos, pelo clima da região em que as Titanoboas viviam na América do Sul. Estima-se que a temperatura ficava entre 30 e 34°C, o que era ideal para esses animais que precisam de energia externa para se esquentar.

Assim, com uma temperatura adequada, elas tinham mais facilidade para crescer e se reproduzir. Aliás, acredita-se que a espécie era capaz de gerar até 80 filhotes de uma só vez, além de viver por cerca de 30 anos.

A maior cobra já descoberta e seus hábitos

A maior cobra já descoberta no mundo tinha hábitos aquáticos e vivia em pântanos, onde se alimentava de crocodilos inteiros, além de outros animais desse habitat. O bote podia chegar a até três metros e era seguido do estrangulamento das presas. Não há dúvidas de que a Titanoboa era a rainha da floresta, não é?

Mas apesar disso, a espécie foi extinta e ainda não se sabe exatamente o motivo. Acredita-se, porém, que o resfriamento do planeta tenha contribuído para o desaparecimento da Titanoboa.

Conteúdo sobre influenciadores e internet

Sair da versão mobile