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Conteúdo sobre cobras, esses animais fascinantes que habitam a natureza

Abandono de incapaz: veja 8 animais que não cuidam dos filhotes

Se houvesse Conselho Tutelar no mundo animal, certamente alguns pais e mães não escapariam de uma visita! É que, enquanto há espécies que cuidam muito bem de suas crias, outras deixam seus filhotes largados à própria sorte, no que a lei provavelmente chamaria de abandono de incapaz.

É claro que há razões biológicas para que isso aconteça e, na medida do possível, os filhotes acabam se virando para crescerem e, no futuro, se tornarem pais um pouco negligentes também. E para você saber de quais espécies estamos falando, listamos 8 delas a seguir. Veja!

1 – Cuco: as fêmeas de cuco não fazem ninhos para botar seus ovos e simplesmente os depositam nos ninhos de outros pássaros, deixando que as fêmeas de outras espécies cuidem de suas crias.

2 – Cobra: as serpentes também não se destacam como boas mães. Assim que botam os ovos ou que os filhotes nascem, no caso das vivíparas, vão embora e deixam que eles se cuidem sozinhos.

3 – Lagarto: o comportamento é semelhante ao das cobras, já que os ovos são abandonados. Porém, a diferença é que muitos viram comida de predador ainda quando ovos ou já como filhotes.

4 – Panda: as mamães até cuidam dos seus filhotes por bastante tempo. O problema é que, quando são gêmeos, ela escolhe um e abandona o outro, já que não consegue produzir leite para ambos.

5 – Borboleta: as fêmeas abandonam os ovos logo após depositá-los. Porém, elas pelo menos têm o cuidado de deixá-los camuflados ou em plantas com substâncias que repelem predadores.

6 – Foca harpa: a mamãe foca alimenta seu filhote até 12 dias após o nascimento. Depois disso, ela o deixa se virar sozinho, o que é perigoso, já que a cria ainda é muito pequena e indefesa.

7 – Sapo: como as cobras, lagartos e borboletas, as fêmeas de sapo também depositam seus ovos e os deixam à própria sorte. Quando nascem, os girinos já sabem ir atrás da própria comida.

8 – Coelho: assim que os filhotes nascem, a mamãe coelha os deixa sozinhos no ninho e volta apenas uma vez por dia. Mas isso tem o objetivo de não chamar a atenção dos predadores para o local.

Veneno que vira remédio e mais: veja 9 curiosidades sobre a jararaca

Quando se fala em uma cobra muito presente no Brasil, é comum que a maioria das pessoas pense na jararaca. Afinal, essa serpente venenosa coloca medo em muita gente pelo seu veneno, porém, para além dessa característica marcante, ela reúne outras curiosidades que a tornam um animal incrível. Confira!

1 – Vive em vários estados: a jararaca é tão famosa no Brasil porque está presente em vários estados, da Bahia ao Rio Grande do Sul, principalmente na Mata Atlântica, mas também no Cerrado, por exemplo.

2 – Fêmeas maiores: as fêmeas de jararaca podem chegar a 1,5 metro de comprimento, enquanto os machos não passam de 1 metro. Isso ocorre porque as fêmeas abrigam os ovos no próprio corpo para a reprodução, o que demanda mais espaço.

3 – Pode ter várias cores: as jararacas são muito conhecidas pela cor marrom em vários tons, mas as cobras dessa espécie também podem apresentar tons mais esverdeados, acinzentados e até mesmo amarelados.

4 – Maior causadora de acidentes: segundo o Ministério da Saúde, as jararacas representam 70% dos acidentes com cobras no Brasil, dominando esse ranking perigoso.

5 – Diversas espécies e nomes: há cerca de 30 espécies de jararacas no Brasil e elas são conhecidas também por nomes populares, como jararacuçu, caiçara, cotiara e urutu.

6 – Espécie ilhada: a chamada jararaca-ilhoa é encontrada em apenas um local, a Ilha de Queimada Grande, que fica no Sul de São Paulo.

Jararaca-ilhoa vive apenas em uma ilha de São Paulo – Nayeryouakim, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

7 – No solo e no alto: as jararacas podem viver tanto no solo quanto em locais altos, como as árvores, o que varia conforme a espécie. E vale dizer que a variedade de cores ajuda na camuflagem.

8 – Se orienta pelo calor: as jararacas apresentam a chamada fosseta loreal, orifício entre os olhos e a narina que permite que elas se orientem pelo calor. Assim, essas serpentes localizam suas presas com mais facilidade na hora da caça.

9 – Veneno que vira remédio: o veneno que coloca medo em muita gente é também um aliado da saúde. Isso porque ele é usado para produzir alguns medicamentos, como o captopril, indicado para tratar hipertensão.

VÍDEO: Homem faz registro raro de dança de machos cascavel em luta por fêmea

No mundo animal, não faltam táticas para chamar a atenção das fêmeas e derrotar outros machos na busca pela reprodução. E um homem que passeava por um parque flagrou exatamente um momento como esse, onde dois machos de cobra cascavel “dançavam” em uma luta pela fêmea!

A gravação surpreendente e considerada rara foi feita em Indiana, nos Estados Unidos, por Nick Engler, em um local chamado Grubb Ridge Trail. Ele conta que caminhava pelo local quando notou as duas cobras e os movimentos peculiares que elas faziam.

Ele, então, sacou seu celular e começou a gravar toda a ação. No vídeo, é possível ver que as duas cobras enormes praticamente entrelaçadas uma à outra, tentando sempre estar com a própria cabeça em nível acima da cabeça do adversário. Confira o vídeo:

Segundo Nick, nenhuma cascavel saiu morta desse combate. Ele disse que após cerca de 20 minutos dessa dança entre machos, um deles simplesmente foi embora para a área de mata próxima. Já o vencedor, provavelmente encontrou com a fêmea após sair vitorioso.

Ao Daily Mail, Nick ressaltou que “a maneira como os machos foram suspensos verticalmente parecia aqueles vídeos de encantamento de cobra e simplesmente não parecia real no início”. “Nunca vi nada assim antes. Pelo que algumas pessoas cobras me disseram, isso é extremamente raro de testemunhar”, completou. Alguns comentários indicam que a espécie encontrada por Nick é a cascavel madeira, que ocorre entre o México e o Canadá.

Dança-combate da cascavel é forma de disputar as fêmeas

Oferecer presentes ou mostrar toda sua beleza não é o que vai fazer os machos cascavéis atraírem os olhares das fêmeas. Nessa espécie, é a dança-combate que dita qual deles vai ficar com a fêmea e, assim, conseguir a reprodução tão almejada no período de acasalamento.

Como mostra o vídeo raro feito por Nick Engler, já que não é muito comum ver as cascavéis em plena dança ao vivo, os dois machos se aproximam bastante e chegam a entrelaçar seus corpos durante o combate. O objetivo é manter a cabeça sempre em um nível mais elevado que a do seu oponente, obrigando-o a se abaixar com movimentos rápidos e certeiros. O vencedor ganha a fêmea.

Descubra 3 animais com nome de cobra, mas que não são cobras

Existem centenas de espécies de cobra em todo o mundo, mas você sabia que há animais com esse nome que, na verdade, não são cobras? Eles têm o corpo esguio, não apresentam braços e nem pernas e rastejam no chão, mas cobras não são! Confira quem são esses animais:

1 – Cobra-de-vidro

Com nome de cobra, a cobra-de-vidro é, na verdade, um lagarto! O seu corpo alongado e o hábito de rastejar acabam gerando a confusão, mas uma das diferenças entre essa espécie e as serpentes, por exemplo, é que ela tem pernas traseiras, embora pouco desenvolvidas.

Já o termo “vidro” que identifica o nome popular da espécie vem justamente de uma característica relacionada aos lagartos:  a cobra-de-vidro apresenta autotomia, ou seja, a possibilidade de soltar a própria cauda facilmente para se livrar dos predadores. 

2 – Cobra-cega

A cobra-cega é outra espécie que engana pelo nome! Embora seja muito semelhante com as cobras pela falta de patas e o corpo comprido, ela nem mesmo é um réptil. Também conhecida como cecília, essa espécie é na verdade um anfíbio, mesma classe evolutiva de animais como sapos e rãs.

Aliás, muitos aspectos demonstram a diferença entre as serpentes e a cobra-cega. Um deles é o habitat em que vivem: enquanto as serpentes são terrestres ou aquáticas, a cecília vive abaixo do solo. Aliás, são seus olhos pouco desenvolvidos, mas suficientes para esse habitat, que lhe dão o nome peculiar.

Cobra-cega – Gionorossi, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

3 – Cobra-de-duas-cabeças

Já a cobra-de-duas-cabeças engana no nome todo: é que além de não ser uma serpente, ela também não tem duas cabeças! Na verdade, o animal é uma anfisbena e faz parte dos répteis, embora viva grande parte dos dias embaixo da terra, com olhos também pouco desenvolvidos.

O engano a respeito das duas cabeças ocorre porque a sua cauda tem a mesma grossura da cabeça, diferente das serpentes, em que a cauda é afunilada. E esse animal usa isso a seu favor, pois quando um predador aparece, levanta a cauda, fazendo com que ele se engane achando que se trata da sua cabeça!

Cobra-de-duas-cabeças – Jose Carlos RJ, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons

Sem medo de cobra: conheça 3 animais que vencem lutas contra as serpentes

Com venenos letais e golpes assustadores, as cobras têm fama de perigosas não só entre humanos, mas também no mundo animal. Porém, há quem se arrisque e até tenha sucesso na luta contra as serpentes: estamos falando de três animais capazes de sair vencedores desses embates! Veja quem são eles e por que se dão bem contra as cobras:

1 – O mangusto

Quem gosta de ver vídeos de lutas envolvendo cobras provavelmente já conhece o mangusto. Esse mamífero carnívoro pode até parecer inofensivo quando visto de longe, mas sai vencedor de várias batalhas contra as serpentes graças aos seus reflexos rápidos.

Com cerca de 40 espécies, inclusive o famoso suricato, os mangustos se destacam pela mandíbula forte, capaz de imobilizar ou matar seu oponente em um só golpe. O couro grosso também é um aliado contra os ataques, assim como o organismo capaz de resistir ao veneno de algumas cobras.

Mangusto é capaz de matar cobras – Imagem de Smilla Svane por Pixabay

2 – A muçurana

E cobra comendo cobra, pode? Pode sim, e a muçurana é uma especialista nisso, já que é capaz de se alimentar até mesmo de cobras venenosas, como jararacas, cascavéis e urutus. Apenas uma serpente pode vencê-la no Brasil: a cobra coral-verdadeira, que tem o veneno mais letal entre as brasileiras.

A muçurana abrange diversas espécies que variam em tamanho e hábitos, porém, uma coisa comum a todas é que matam outras serpentes por constrição e, depois, engolem-nas por inteiro, começando pela cabeça a fim de evitar mordidas. Sem veneno, ela também é conhecida como cobra do bem.

Colega de espécie, mas inimiga – Geoff Gallice (https://www.flickr.com/photos/dejeuxx/), CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

3 – O gambá

Embora seja conhecido pelo odor desagradável, o gambá parece um animal pacífico, não é? Mas não para as serpentes: inimigos das cobras há mais de 100 milhões de anos, eles acabaram se adaptando para se tornaram mais resistentes, e algumas vezes até imunes, ao veneno de suas inimigas.

O encontro das duas espécies é comum, pois ambas têm hábitos noturnos, e após tantos anos de luta, os gambás evoluíram para que pudessem atacar suas adversárias sem riscos à própria saúde. Isso ocorre, principalmente, entre animais que vivem na mesma região, como a Mata Atlântica.

5 coisas que você não sabia sobre a cascavel

Se você estiver caminhando por uma trilha e ouvir um barulho de chocalho, cuidado! É possível que você esteja bem perto de uma cascavel, uma das mais famosas cobras do Brasil! 

Mas além do seu guizo super conhecido, e que bota medo em muita gente, essa serpente também reúne outras características que chamam atenção. E para você conhecer mais sobre a cascavel, listamos 5 curiosidades sobre essa espécie, confira!

1 – Habita diversos biomas: a cascavel é tão conhecida pelos brasileiros porque está presente em diversos biomas do Brasil, como a Mata Atlântica, a Caatinga e o Cerrado. Vale destacar que essas serpentes preferem regiões mais abertas e com vegetação rasteira. E além de campos e pastagens, elas também podem ser encontradas em cultivos de café e cana de açúcar, por exemplo.

2 – Dança pela fêmea: quando chega a época de acasalamento, é na chamada “dança-combate” que os machos disputam uma mesma fêmea. Na prática, eles ficam bem próximos, às vezes entrelaçados, com o objetivo de manter a cabeça do oponente em nível mais baixo que a sua. Quem mantiver a cabeça mais elevada, ganha a dança e a companheira.

3 – Guizo não tem relação com a idade: é comum ouvir que a idade da cascavel pode ser calculada a partir do número de anéis que ela tem no guizo. Porém, isso não passa de um mito. Na verdade, essa característica tem relação com vários fatores, como disponibilidade de alimento e fatores ambientais, que impactam no crescimento das serpentes, assim como nas trocas de pele.

4 – Quanto mais anéis, mais barulho: o guizo da cascavel é feito de queratina e, ao contrário do que muita gente pensa, não há nada dentro dele que provoque o barulho. Na verdade, são os anéis que se sobrepõem uns aos outros e produzem o conhecido ruído de chocalho. Justamente por isso, quanto mais anéis, maior também é o som provocado pelo contato entre eles.

5 – Segunda maior causadora de acidentes: as cascavéis se alimentam de pequenos mamíferos e são conhecidas pelo comportamento calmo. Porém, quando se sentem ameaçadas ou provocadas, além de chacoalhar o guizo, também podem atacar, causando até o óbito das vítimas. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 9% dos acidentes com cobras envolvem cascavéis.

E você, já sabia de tudo isso sobre a cascavel? 

Verme comum em pítons é descoberto em cérebro humano pela primeira vez

Uma descoberta impressionante impressionou o mundo da ciência e da medicina nesta semana: um verme comum em cobras píton foi encontrado no cérebro de uma moradora da Austrália. A situação é considerada inédita, já que essa larva nunca havia sido localizada no cérebro humano.

A idosa de 64 anos procurou os médicos no início de 2021, após começar a sentir sintomas como dor no abdômen, diarreia e até mesmo suores noturnos. Além disso, meses depois teve perda de memória e piora no quadro de depressão do qual já havia sido diagnosticada.

Um primeiro exame de ressonância magnética, já em 2022, detectou uma lesão no cérebro e, então, os médicos decidiram fazer uma biópsia no local. Porém, ao iniciarem o procedimento, notaram que a lesão era, na verdade, um verme com 8 cm de comprimento alojado no cérebro da idosa.

Com a descoberta, a paciente, que não foi identificada, passou por uma cirurgia para a retirada do verme. Meses depois, os sintomas não foram totalmente eliminados, mas ela obteve melhora. Todo o caso foi divulgado nesta semana, na revista científica Emerging Infectious Diseases.

Verme estava no cérebro da paciente – Emerging Infectious Diseases/Reprodução

Idosa pode ter tido contato com fezes da píton contaminadas com o parasita

O verme Ophidascaris robertsi é encontrado em cobras da espécie píton e acredita-se que tenha chegado ao cérebro da idosa por meio do contato com as fezes da cobra. A paciente, aliás, mora perto de um lago onde vivem algumas serpentes da espécie píton-tapete.

Ela contou que se alimentava de vegetais colhidos na região. Por isso, acredita-se que a ingestão dos alimentos ou o contato das mãos ou dos utensílios de cozinha com ovos do parasita tenha causado a contaminação pelo verme.

É a primeira vez que este verme em específico é encontrado no cérebro humano. Porém, outros parasitas já foram detectados diversas vezes, a exemplo da Taenia solium, popularmente conhecida como tênia do porco, que é ingerida por meio da carne suína e pode chegar ao cérebro, causando cisticercose cerebral.

“Este caso enfatiza o risco contínuo de doenças zoonóticas com seres humanos e animais interagindo de perto. Embora os nematóides O. robertsi sejam endêmico da Austrália, outras espécies de Ophidascaris infectam cobras em outros lugares, indicando que outros casos podem surgir globalmente”, alerta o estudo assinado pelo infectologista Mehrab Hossain, entre outros pesquisadores e médicos.

4 cobras que foram parar no Guinness por motivos impressionantes

Apesar do medo que muitas pessoas têm das cobras, elas costumam ser muito admiradas, tanto pelo seu poder contra os adversários na natureza quanto pela própria beleza das variadas espécies. Mas além disso, muitas serpentes também figuram no Guinness World Records em situações curiosas e, por isso, listamos 4 delas para você conhecer!

1 – Cobra viva mais velha em cativeiro

Uma anaconda verde chamada Annie detém o recorde de cobra mais velha do mundo em cativeiro. A serpente foi registrada pelo Guinness em maio de 2021, quando tinha 37 anos e 317 dias e pesava mais de 40 kg. Por muito tempo, Annie foi criada por um tutor, que depois a deu para um parque em Joanesburgo, na África do Sul, onde ela vivia quando foi registrada no livro dos recordes.

Annie, cobra mais velha em cativeiro – GWR/Reprodução

2 – Cobra mais longa em cativeiro

Já a cobra mais longa em cativeiro é Medusa, uma píton reticulada que vive em uma casa de horrores nos Estados Unidos. Ela tinha incríveis 7,67 metros de comprimento quando foi registrada pelo livro dos recordes em outubro de 2011. À época, ela pesava mais de 158 kg e foram necessárias 15 pessoas para segurá-la durante a medição.

Medusa foi registrada como a maior cobra do mundo – GWR/Reprodução

3 – O vídeo de cobra mais visto no YouTube

Esta cobra é, digamos, uma anônima muito famosa. É que apesar de não ter sido identificada, ela é a dona do recorde de vídeo de cobra mais visto no YouTube, com mais de 85 milhões de visualizações em 2016, quando entrou no Guinness. O “problema” é que, no vídeo, ela acaba perdendo a luta para um mangusto em uma batalha impressionante.

4 – A maior cobra de todos os tempos

E para fechar a lista, ainda temos a Titanoboa, considerada a maior cobra de todos os tempos. Essa espécie viveu há cerca de 60 milhões de anos, no período Paleoceno, e estima-se que poderia chegar a 14 metros de comprimento e pesar uma tonelada. A descoberta sobre a Titanoboa foi possível com a localização de fósseis na Colômbia, em 2009.

Titanoboa, a maior cobra já descoberta, foi extinta há milhões de anos – Ryan Quick/Wikimedia Commons

VÍDEO: Mulher percebe quadro torto e descobre cobra de 1,5 m na sala

Belas pinturas costumam chamar a atenção dos apaixonados por arte. E na Austrália, parece que não só os humanos gostam dessas obras: isso porque uma cobra gigante foi encontrada dentro de casa, justamente atrás de um dos quadros que compõem a decoração da residência.

A situação inusitada aconteceu no dia 18 de agosto. Segundo o portal 7News, da Austrália, a dona da casa estava sentada tranquilamente na sala, logo após acordar, quando notou que o quadro parecia um pouco torto na parede. Logo depois, a cabeça da cobra apareceu na lateral da peça!

Como muitas pessoas fariam nessa situação, a mulher e os outros moradores saíram correndo da sala e ligaram para o Sunshine Coast Snake Catchers, grupo que resgata serpentes e as devolve para seu habitat natural. 

Em um vídeo divulgado por eles, é possível ver a cobra surgindo aos poucos de trás do quadro na medida em que a pintura ia sendo retirada da parede pelo resgatista. Aliás, ela não pareceu muito contente em ser descoberta ali. Veja:

De acordo com o grupo que fez o resgate, tratava-se de uma píton-tapete com mais de 1,5 metro de comprimento. Após ser capturada com todos os equipamentos de segurança, a cobra foi devolvida à natureza e, com sorte, não voltará a ver uma pintura de novo.

Píton-tapete não é venenosa

Apesar do susto que a família australiana levou, a píton-tapete não é venenosa e mata suas presas por constrição, isto é, sufocando-as. Essa cobra não costuma crescer mais que 2 metros, porém, há registros de pítons-tapete com até 2,80 metros.

Essa espécie é encontrada apenas na Austrália e na Nova Guiné, onde costuma viver em florestas, com hábitos arborícolas. Em sua dieta variada, pássaros e mamíferos, como gambás, fazem parte do cardápio. 

A píton-tapete é ovípara, o que significa que põe ovos. Após cerca de 40 dias da postura, os filhotes nascem medindo aproximadamente 30 centímetros.

VÍDEO: Cobra enorme é flagrada deslizando sobre pães e bolos em supermercado

Já pensou como seria encontrar uma cobra enorme enquanto você passeia tranquilamente pelo mercado? Ou, ainda, enquanto escolhe o seu pão preferido? Pois isso aconteceu com os clientes de um supermercado de Florianópolis, que se depararam com uma grande serpente no setor de pães na última terça-feira (22).

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a cobra, identificada como uma caninana, deslizando calmamente por algumas cestas de pães. Além disso, ela ainda aproveitou o passeio para conferir todos os sabores de bolo disponíveis em uma das prateleiras do setor. Veja o vídeo:

Ao g1, a assessoria do supermercado disse suspeitar que a cobra tenha vindo da mata atrás do local e que funcionários a colocaram em um balde até a chegada dos bombeiros. Por fim, os socorristas resgataram o animal e o levaram até o seu habitat natural.

Já na internet, é claro, não faltaram brincadeiras sobre a aparição inusitada da serpente no mercado: “atração gratuita, a concorrência tá cada vez mais cruel!”, disse uma internauta. “O preço tá o fim da picada!”, escreveu outro. 

Caninana pode ser grande, mas é inofensiva

Quem vê uma cobra desse tamanho, como a que visitou o supermercado, logo fica com medo. Mas no caso da caninana, não é preciso se preocupar tanto, já que ela não tem peçonha, apesar de inflar o pescoço e dar botes quando se sente ameaçada.

Essa espécie pode chegar a até 2,5 metros de comprimento e é conhecida pela agilidade, vantagem que usa para caçar os pequenos animais que fazem parte da sua dieta, como sapos, ratos e aves. Aliás, ela também é muito precisa em seus botes, o que torna difícil escapar deles.

Se dividindo entre o solo e a vida nas árvores, no Brasil, a caninana pode ser encontrada no Cerrado, na Mata Atlântica e na Amazônia. E sua aparência, que combina manchas amarelas e pretas, encanta fotógrafos e outros admiradores de cobras.