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As melhores curiosidades sobre os assuntos que viralizam na internet e redes sociais

Tom Jobim, Spielberg e mais: veja 11 animais com nomes de famosos

Sempre que uma nova espécie é descoberta, é preciso dar um nome científico a ela, o que é feito geralmente pelos cientistas que a descreveram pela primeira vez. E como cientistas também são fãs de filmes, músicas, política e outros temas, não é raro que os animais ganhem nomes relacionados aos ídolos de seus descobridores. É o caso desses 11 animais com nomes de famosos:

1 – Synalpheus pinkfloydi: essa espécie de camarão-pistola que se destaca por sua garra cor de rosa recebeu esse nome em homenagem à banda de rock Pink Floyd.

2 – Eriovixia Gryffindori: os cientistas que descobriram a aranha a acharam parecida com o Chapéu Seletor da saga Harry Potter e deram o nome em homenagem a Godric Gryffindor, dono do acessório mágico.

3 – Abba: um novo gênero de aranhas da Austrália foi batizado em homenagem à banda ABBA por dois cientistas, um brasileiro e outro alemão, que gostam do grupo.

4 – Actinopus osbournei: outra aranha com nome de celebridade, essa espécie homenageia o cantor Ozzy Osbourne, músico de sucesso com a banda Black Sabbath e em carreira solo.

5 – Adaina jobimi: essa mariposa recebeu o nome em homenagem ao músico e compositor Tom Jobim, grande nome da música popular brasileira.

6 – Agra schwarzeneggeri: o besouro foi nomeado em alusão ao ator Arnold Schwarzenegger porque seus fêmures desenvolvidos lembram os fortes bíceps da estrela do cinema.

7 – Allende: um gênero de aranhas e um gênero de besouros nativos do Chile levam esse nome em homenagem a Salvador Allende, que foi presidente do país latino.

8 – Apistogramma mendezi: esse peixe nativo da América do Sul recebeu seu nome em homenagem ao ambientalista Chico Mendes, assassinado em 1988, no Acre. A borboleta Argyrogrammana chicomendesi também é uma homenagem a ele.

9 – Biancolina suassunai: o crustáceo encontrado em Pernambuco ganhou nome que homenageia o escritor Ariano Suassuna, famoso por retratar o Nordeste brasileiro em suas obras. A aranha Carapoia suassunai também o homenageia.

10 – Cheguevaria: um gênero de vaga-lumes nativos do Caribe recebeu o nome em alusão ao líder revolucionário latino-americano Che Guevara.

11 – Coloborhynchus spielbergi: o pterossauro descrito em 2003 recebeu esse nome em homenagem ao diretor de cinema Steven Spielberg, famoso pela franquia Jurassic Park.

Animal monogâmico e mais: descubra 7 curiosidades sobre o quero-quero

Quem está acostumado a ver jogos de futebol, certamente já viu algum quero-quero passeando pelo campo ou mesmo ameaçando os jogadores que chegam perto do seu ninho, não é? Esses animais se destacam por estarem presentes em quase todo o Brasil e, justamente por isso, nós listamos 7 coisas interessantes que você precisa saber sobre esse animal. Confira!

1 – Fêmeas e machos iguais: ao contrário de outras espécies, os quero-queros não têm dimorfismo sexual, o que significa que machos e fêmeas não apresentam diferenças na aparência. Os adultos são capazes de medir até 38 cm de comprimento e pesar pouco mais de 300 g.

2 – Características marcantes: por falar em aparência, os quero-queros têm algumas características que chamam atenção, como os olhos avermelhados e o penacho em cima da cabeça, além de uma mistura de cores na plumagem que pode incluir verde, azul, amarelo e marrom. 

3 – Gosta de áreas abertas: os animais podem ser encontrados em todo o Brasil, mas é mais comum nas regiões Sul e Sudeste. Eles gostam de áreas abertas e, por isso, geralmente são vistos na beira de estradas, em campos, pastagens e banhados.

4 – Animal monogâmico: os quero-queros são monogâmicos, o que significa que se relacionam com o mesmo parceiro durante toda a vida. E aliás, essa vida é longa, já que essas aves podem viver até 30 anos. O problema é que nem todo filhote chega à idade adulta.

5 – Até quatro ovos de uma vez: a época de reprodução depende da região, mas costuma ocorrer na primavera, quando a fêmea pode pôr até quatro ovos. Os ninhos são feitos no solo, com um pequeno buraco na terra e alguns gravetos e palhas ao seu redor.

6 – Papais protetores: os ovos são de cor bege com manchas marrons, o que ajuda a camuflá-los no ninho. Porém, ainda assim é comum que eles sejam vistos por predadores e é aí que entra a ação dos pais, que não economizam nos rasantes para proteger a ninhada.

7 – Filhotes quase independentes: os filhotes levam de 20 a 30 dias para nascerem e chegam ao mundo cobertos de uma plumagem cinza. Já no dia seguinte ao nascimento, começam a seguir os pais e cerca de dois meses depois já apresentam a aparência de adultos e podem voar.

E então, você sabia de todas essas curiosidades sobre o quero-quero? Essa espécie é incrível, mas vale sempre ter cuidado ao passar perto de um ninho para não ser atacado em um voo rasante!

Maior felino das Américas: veja 6 curiosidades sobre a onça-pintada

Ela é grande, bonita, feroz e, praticamente, um símbolo dos países da América: estamos falando da onça-pintada, o terceiro maior felino do mundo, atrás apenas de tigres e leões! No Brasil, ela ganhou um Dia Nacional, além de também estampar as notas de 50 reais há muito tempo. E para você saber mais sobre essa espécie incrível, separamos 6 curiosidades sobre ela. Confira!

1 – Maior felino do continente: a onça-pintada ostenta o título de terceiro maior felino do mundo e é também o maior felino das Américas. O tamanho dos animais varia de acordo com o bioma e a dieta disponível, mas há registros de animais com mais de 140 kg no Pantanal, por exemplo.

2 – Tem impressões digitais: as onças-pintadas apresentam padrões exclusivos de manchas que são diferentes em cada indivíduo, como se fosse a impressão digital da espécie. Aliás, vale destacar que a onça-preta também é uma onça-pintada, mas com muito mais melanina no corpo.

3 – Nada, corre e sobe em árvore: escapar de uma onça pode ser uma tarefa bem difícil. Isso porque, além de correr a até 80 km/h, elas são exímias nadadoras! E não pense que subir em uma árvore vai ajudar: afinal, elas também são capazes disso.

4 – Topa qualquer lanchinho: as onças-pintadas não costumam recusar comida e, boas carnívoras que são, podem se alimentar de até 85 espécies distintas. E aí, o cardápio é variado, incluindo tatus, jacarés, cobras, capivaras, antas e o que mais conseguirem caçar – o que não é difícil!

5 – Dieta variada: apesar de comer de tudo, não é sempre que a onça-pintada está a fim. É que como os outros grandes felinos, ela apresenta uma dieta chamada feast or famine, que em português pode ser traduzida como banquete ou fome. Na prática, a onça pode comer uma grande quantidade de carne em um só dia e, depois, ficar até uma semana sem se alimentar.

6 – Mordida poderosa: além de ser muito ágil, a onça-pintada também se destaca pela mordida, que é considerada a mais poderosa entre todos os felinos. Basta pensar que seus dentes são capazes de atravessar o casco das tartarugas e a pele dos jacarés.

E então, deu para entender porque a onça-pintada é um animal incrível, não é? Só é melhor não se encontrar com uma!

Descubra 3 animais com nome de cobra, mas que não são cobras

Existem centenas de espécies de cobra em todo o mundo, mas você sabia que há animais com esse nome que, na verdade, não são cobras? Eles têm o corpo esguio, não apresentam braços e nem pernas e rastejam no chão, mas cobras não são! Confira quem são esses animais:

1 – Cobra-de-vidro

Com nome de cobra, a cobra-de-vidro é, na verdade, um lagarto! O seu corpo alongado e o hábito de rastejar acabam gerando a confusão, mas uma das diferenças entre essa espécie e as serpentes, por exemplo, é que ela tem pernas traseiras, embora pouco desenvolvidas.

Já o termo “vidro” que identifica o nome popular da espécie vem justamente de uma característica relacionada aos lagartos:  a cobra-de-vidro apresenta autotomia, ou seja, a possibilidade de soltar a própria cauda facilmente para se livrar dos predadores. 

2 – Cobra-cega

A cobra-cega é outra espécie que engana pelo nome! Embora seja muito semelhante com as cobras pela falta de patas e o corpo comprido, ela nem mesmo é um réptil. Também conhecida como cecília, essa espécie é na verdade um anfíbio, mesma classe evolutiva de animais como sapos e rãs.

Aliás, muitos aspectos demonstram a diferença entre as serpentes e a cobra-cega. Um deles é o habitat em que vivem: enquanto as serpentes são terrestres ou aquáticas, a cecília vive abaixo do solo. Aliás, são seus olhos pouco desenvolvidos, mas suficientes para esse habitat, que lhe dão o nome peculiar.

Cobra-cega – Gionorossi, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

3 – Cobra-de-duas-cabeças

Já a cobra-de-duas-cabeças engana no nome todo: é que além de não ser uma serpente, ela também não tem duas cabeças! Na verdade, o animal é uma anfisbena e faz parte dos répteis, embora viva grande parte dos dias embaixo da terra, com olhos também pouco desenvolvidos.

O engano a respeito das duas cabeças ocorre porque a sua cauda tem a mesma grossura da cabeça, diferente das serpentes, em que a cauda é afunilada. E esse animal usa isso a seu favor, pois quando um predador aparece, levanta a cauda, fazendo com que ele se engane achando que se trata da sua cabeça!

Cobra-de-duas-cabeças – Jose Carlos RJ, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons