A espera acabou. Os fãs da consagrada série The Last of Us finalmente vão poder disfrutar da segunda temporada da trama pós-apocalíptica depois de cerca de dois anos aguardando pela novidade. A atração será exibida pela HBO e pelo serviço de streaming Max.
A faixa de exibição é a consagrada do canal fechado, agora disponível também para os assinantes do serviço de streaming Max. Então, todos com a pipoca na mão e atentos ao calendário de exibição de cada episódio. Mas atenção, que apenas um por semana será liberado desta consagrada série.
Quando a série vai ao ar
A segunda temporada começa a ser exibida neste domingo (13), às 22h, na HBO e na Max. Ambos os serviços são pagos, por isso consulte a sua operadora de TV por assinatura ou assine diretamente pelo site da Max no Brasil.
A cada domingo, um novo episódio será liberado, sempre no mesmo horário e de forma simultânea. A faixa das 22h no domingo é tradicional por apresentar clássicos consagrados do mundo das séries. The Last of Us substitui The White Lotus, por exemplo. Game os Thrones foi outra série “de milhões” exibidas nesse dia e horário.
Confira o calendário de exibição da segunda temporada de The Last of Us
A segunda temporada terá sete episódios previstos liberados semanalmente. Confira abaixo as datas em que cada um deles estará disponível:
O ano de 2025 promete ser um marco na televisão e no streaming, com uma vasta gama de séries novas e aguardadas, incluindo desde spin-offs de franquias famosas até histórias originais que certamente cativarão o público. Prepare a pipoca e reserve um tempo na agenda, pois este ano está recheado de produções que valem a maratona.
Despedidas emocionantes
Antes de mergulharmos nas novidades, é importante destacar que 2025 marcará o fim de algumas séries amadas pelo público. Títulos como Andor, Stranger Things, O Verão Que Mudou Minha Vida, The Handmaid’s Tale e Cobra Kai se despedirão dos espectadores. A despedida de Stranger Things é particularmente notável, sendo uma das séries mais aguardadas do ano.
Andor, aclamada série de Star Wars, encerrará sua narrativa, que explora a luta contra impérios totalitários.
Stranger Things, um fenômeno da cultura pop, chegará à sua quinta e última temporada, concluindo a história de Eleven e os mistérios da cidade de Hawkins.
O Verão Que Mudou Minha Vida, baseada na saga de Jenny Han, também encerrará sua trajetória, com o desfecho da história de Belly.
The Handmaid’s Tale, protagonizada por Elizabeth Moss, finalizará sua jornada após vários rumores de que não haveria um encerramento.
Cobra Kai, que aborda a rivalidade entre Daniel LaRusso e Johnny Lawrence, terá sua parte final lançada em fevereiro.
Spin-offs e Renascimentos
Em meio às despedidas, o ano de 2025 também trará derivados de IPs famosos que prometem renovar o interesse em universos já conhecidos pelo público.
Suits L.A. é um spin-off da popular série Suits, ambientado em Los Angeles, com Stephen Amell no papel de um advogado que precisa mudar sua vida.
It: Welcome to Derry é uma aposta da HBO para expandir a franquia It, explorando a cidade assombrada nos anos 1960 e a origem do palhaço Pennywise, com Bill Skarsgard reprisando seu papel.
Dexter: Resurrection trará Michael C. Hall de volta ao universo de Dexter, mostrando a juventude do assassino e o surgimento de seu “Dark Passenger”, em uma trama que se passa 15 anos antes da série original.
The Madison, derivado de Yellowstone, será lançado no Paramount+ com um elenco de peso, incluindo Michelle Pfeiffer, Matthew Fox e Kurt Russell.
Séries realmente novas para maratonar
Além dos spin-offs, algumas produções 100% originais também prometem marcar presença em 2025.
The Sensitive Kind, criada por Sterlin Harjo e estrelada por Ethan Hawke, se passa em Tulsa, Oklahoma, e parece ter contornos de mistério e detetives.
Retornos de sucesso
Para a alegria dos fãs, algumas séries de sucesso também retornarão para novas temporadas.
Slow Horses terá sua quinta temporada, consolidando seu lugar como uma narrativa de espionagem de qualidade.
O Urso vai para a quarta temporada, apesar de ter havido relatos de que o criador pretendia encerrá-la na terceira.
Os Outros e Entrevista com o Vampiro retornam para suas terceiras temporadas. A terceira temporada de Entrevista com o Vampiro trará Sam Reid como um Lestat glam-rock, como descrito por Anne Rice, e promete cenas de promiscuidade vampiresca.
Demolidor: Renascido é, na prática, a quarta temporada da série da Marvel que começou na Netflix, e visa integrar o personagem ao MCU.
Sandman retorna para sua segunda temporada, com o desafio de igualar a majestade dos quadrinhos.
Percy Jackson e os Olimpianos terá seu segundo ano, com a responsabilidade de manter a mesma integridade da primeira temporada e redimir a adaptação anterior para o cinema do mesmo livro.
Cangaço Novo, uma das melhores séries nacionais de 2023, terá sua segunda temporada, com a luta pelo poder em Cratará ainda mais intensa.
The White Lotus, série antológica de sucesso da HBO, trará um novo destino, um novo local e um novo grupo de pessoas ricas em sua terceira temporada, desta vez na Tailândia.
Wandinha terá sua segunda temporada, com Jenna Ortega repetindo o sucesso no papel da filha trevosa da Família Addams.
Ruptura, aclamada série da Apple TV+, retorna para a segunda temporada, com Gwendoline Christie entre os novos rostos.
One Piece: A Série terá novos episódios com a introdução de personagens importantes como o médico Chopper, Princesa Vivi e o vilão Crocodile.
The Last of Us vai retornar para o seu segundo ano e começar a adaptar os fatos do segundo jogo, mas já foi confirmado que a história entrará ainda em uma terceira temporada.
Quando e Onde Assistir as séries novas para maratonar?
As datas de estreia de muitas dessas séries ainda não foram definidas, mas algumas já têm lançamento programado.
Ruptura retorna em 17 de janeiro na Apple TV+.
Cobra Kai terá sua parte final em 13 de fevereiro na Netflix.
The White Lotus chega em 16 de fevereiro na Max.
Demolidor: Renascido estreia em 4 de março no Disney+.
The Last of Us volta em abril de 2025 na HBO e Max.
Andor retorna em 22 de abril no Disney+.
O Verão Que Mudou Minha Vida retorna no meio do ano no Prime Video.
O Urso retorna no meio de 2025 no Disney+.
Para acompanhar as datas de estreia das outras séries, fique atento aos anúncios das plataformas de streaming como Netflix, Disney+, Apple TV+, HBO Max, Prime Video, Paramount+ e Globoplay.
2024 foi um ano incrível para as séries, com lançamentos de tirar o fôlego e histórias que fizeram todo mundo comentar. De dramas que mexem com as emoções a épicos históricos, teve de tudo. Então, se você não quer perder as melhores, dá uma olhada nos destaques que separamos pra você:
Rainha das Lágrimas Se você curte k-dramas, “Rainha das Lágrimas” é pra você! A série chegou na Netflix e mistura romance, comédia e drama, com a história de Hong Hae-in, uma mulher super forte que se envolve com Baek Hyeon-u, um cara que traz tanto paixão quanto confusão na vida dela. A trama vai se desenrolando com muito drama, mas também momentos leves e engraçados. Se você curtiu “Pousando no Amor”, vai adorar o estilo de escrita da Park Ji-Eun aqui também.
Agatha Desde Sempre Se você é fã do universo Marvel, “Agatha Desde Sempre” vai te prender! A minissérie foca na Agatha Harkness (Kathryn Hahn), a personagem que roubou a cena em WandaVision. A trama se passa três anos depois de ela ser aprisionada por Wanda e segue sua luta para recuperar seus poderes. Misturando magia, mistério e até terror, a série explora o lado mais sombrio de Agatha e conta com um elenco incrível, incluindo Joe Locke, Aubrey Plaza e Debra Jo Rupp.
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão Pra quem curte história e ação, “Xógum: A Gloriosa Saga do Japão” é imperdível. Baseada no livro de James Clavell, a série segue um marinheiro britânico que acaba no Japão feudal e se vê envolvido em intrigas políticas e conflitos samurais. A produção foi muito elogiada pela riqueza de detalhes e pela forma como mistura história com drama. Uma verdadeira imersão na cultura japonesa e nas tensões da guerra civil do país.
House of the Dragon – Segunda Temporada A segunda temporada de “House of the Dragon” continuou a jornada épica pelo Trono de Ferro, mas dessa vez com mais foco nas relações familiares e nas intrigas do poder. A crítica amou a temporada, destacando os personagens mais complexos e a direção de arte incrível. Se você já acompanhava a primeira, sabe que essa segunda não decepciona.
Bebê Rena Essa é pra quem gosta de uma trama mais intensa e sombria. “Bebê Rena” é uma série baseada em uma peça de Richard Gadd, que também estrela a produção. A história gira em torno de Donny Dunn, um comediante que acaba se envolvendo com uma mulher cheia de problemas emocionais. O relacionamento deles vai se tornando cada vez mais tóxico, e a série mergulha fundo nos traumas de Donny. A produção é pesada e muito elogiada pela forma como trata questões difíceis. Já está disponível na Netflix.
Essas são apenas algumas das séries que marcaram 2024. Se você ainda não assistiu a nenhuma delas, tá na hora de dar play!
A minissérie Senna está disponível na Netflix desde sexta-feira (29). Logo nos primeiros dias, a série que conta em seis episódios a vida do lendário piloto brasileiro de Fórmula 1 virou um dos assuntos mais comentados das redes sociais. E claro que não podia faltar polêmica.
Mesmo contando a história da vida e da trajetória profissional emocionante da vida de Ayrton Senna, um dos temas que mais tem despertado brigas e gerado polêmicas nas redes são os relacionamentos de Senna. Principalmente os que ele teve com Xuxa e Adriane Galisteu.
A polêmica surge porque ao que tudo indica, a Netflix e a produção da série resolveram definir que Xuxa foi o grande amor da vida de Senna. A apresentadora infantil inclusive tem um episódio inteiro dedicado a ela.
Ao contrário de Galisteu, última namorada de Senna, antes de sua morte em 1994, que recebe poucos minutos de tela na minissérie. Até aí tudo bem, pois poderia ter sido uma opção da produção ou do diretor da série.
esse é, sem dúvida, um dos melhores edit que já vi do ayrton senna com a adriane galisteu. eles podem não ter a netflix, mas têm um público que jamais esquecerá a verdade. pic.twitter.com/FTIJ7USfP3
Fãs de Adriane Galisteu e Senna reclamaram da Netflix
No entanto, nas redes sociais, especula-se que a produção da Netflix, que contou com o apoio da família de Ayrton Senna, retratou Xuxa como grande amor da vida de Senna, por um pedido da família do piloto. E que só teriam aceitado ajudar na realização da minissérie, se Galisteu fosse retratada apenas como mais uma das namoradas de Senna.
Os espectadores da série também se dividiram nas redes sociais. Enquanto alguns apoiaram, dizendo que Xuxa foi sim o grande amor de Senna, outros defenderam Galisteu, inclusive preparando threads que mostram que pessoas próximas diziam que ele amava Adriane.
O Globoplay prepara um encerramento de 2024 repleto de novidades e grandes atrações para seus assinantes. Entre os destaques do mês estão lançamentos originais, documentários emocionantes, produções internacionais e conteúdos clássicos resgatados.
O documentário “Malvinas: O Diário de uma Guerra”, que estreia no dia 3, narra a última grande história do jornalista Ricardo Pereira, trazendo um relato emocionante sobre a Guerra das Malvinas e os desafios pessoais enfrentados por ele.
Nesse mesmo dia, a 31ª edição do Prêmio Multishow reúne grandes nomes da música brasileira, com apresentação de Kenya Sade, Tadeu Schmidt e Tata Werneck, celebrando a diversidade cultural e artística do país.
Já no dia 4, o documentário “Kubrusly: Mistério Sempre Há de Pintar por Aí” retrata a trajetória de Maurício Kubrusly, um dos maiores jornalistas culturais do Brasil, em uma produção sensível que explora sua luta contra a demência e o amor que o cerca.
A partir do dia 5, o humor toma conta da plataforma com a estreia de “Cosme e Damião – Quase Santos”, série original que acompanha as aventuras inusitadas de dois amigos no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro.
No segmento infantil, o mês traz novidades como a segunda temporada de “Vamos Brincar com a Turma da Mônica”, além de títulos como “Perlimps” e especiais de Natal como “Shrek no Natal” e “Kung Fu Panda – Especial de Natal”, disponíveis para assinantes Premium.
Conteúdos Internacionais e Resgates Memoráveis
O Globoplay também investe em produções internacionais e clássicos da dramaturgia, ampliando seu portfólio. No dia 12, a plataforma estreia seu primeiro K-drama, “O Mundo dos Casados”, que aborda traições e vinganças em uma trama cativante, baseada na premiada série britânica Doctor Foster.
A programação internacional ainda inclui a quinta temporada de “FBI: Os Mais Procurados”, a última de “Magnum P.I.”, e as cinco temporadas de “Bates Motel”, que retornam ao catálogo.
Novelas de dezembro no Globoplay
‘A Madona do Cedro’, minissérie de 1994, também está entre os lançamentos do mês. Disponível a partir do dia 9, a trama gira em torno de Delfino (Eduardo Moscovis), um escultor de Congonhas do Campo (Minas Gerais), que vive da venda de suas obras.
Já a novela teen ‘Malhação Multipla Escolha 2001’, destaque a partir do dia 16, relembra a história do casal Gui (Iran Malfitano) e Nanda (Rafaela Mandelli), que se conhecem no início do ano letivo no Múltipla Escolha. O romance desperta a inveja de Valéria (Bianca Castanho). Além disso, ambos enfrentam crises familiares.
Pelo Projeto Fragmentos, será possível rever os oito capítulos preservados da novela ‘Carinhoso’ a partir do dia 23. Na trama, Cecília (Regina Duarte) – filha única de Felipe (Gilberto Martinho), um dos funcionários da mansão dos Vasconcellos – se apaixona por Eduardo (Marcos Paulo), filho mais novo dos patrões, com quem começa a namorar. O jovem, por sua vez, não leva o romance a sério.
Por Originalidade, a dica da vez é ‘Babilônia’. Dividida em duas fases, 2005 e 2015, a trama, que será disponibilizada em seu formato original, mostra a ascensão de Beatriz (Gloria Pires), a frustração de Inês (Adriana Esteves) e a integridade de Regina (Camila Pitanga).
O mês ainda contempla obras natalinas, como “Um Natal para Lembrar” e o clássico “O Amor não Tira Férias”, além de produções marcantes como o drama nacional “Pasárgada”, estrelado por Dira Paes, e o documentário “Assexybilidade”.
As séries teens dos anos 2000 marcaram uma geração com histórias cativantes, personagens inesquecíveis e temáticas que continuam relevantes. Drama, romance, amizade e conflitos internos eram os pilares dessas produções, que ainda hoje figuram entre as favoritas para maratonar. Confira algumas das melhores séries dessa era e entenda por que elas se tornaram icônicas:
Apesar do salto tecnológico e das mudanças nos formatos de conteúdo, as temáticas abordadas nessas produções continuam atuais, explorando juventude, amizade e conflitos internos. Abaixo, estão listadas algumas das melhores séries teens dos anos 2000 para você reviver ou, se ainda não conhece, maratonar e entender por que marcaram a época:
Séries Teens dos Anos 2000: Clássicos que definiram uma geração
The O.C. (2003-2007)
Em uma mistura de drama e diversão, “The O.C.” segue a vida do problemático Ryan Atwood ao ser acolhido por uma família rica de Orange County, Califórnia. A série explora temas como desigualdade social e desafios familiares, contrastando a vida luxuosa com a luta de adaptação de Ryan, além de seu vínculo com Marissa, Seth e Summer. O sucesso da série foi tão grande que impulsionou tendências culturais e a popularidade da trilha sonora indie.
Gossip Girl (2007-2012)
Com um cenário glamouroso de Manhattan, “Gossip Girl” trouxe à tona o universo dos adolescentes da elite de Nova York, expostos por uma blogueira anônima que revela seus segredos mais sombrios. Com personagens icônicos como Blair Waldorf e Serena Van der Woodsen, a série explora temas de traição, amizade e rivalidade. O sucesso foi tanto que rendeu um reboot em 2021, que continua explorando os dramas da nova geração de herdeiros.
Gilmore Girls (2000-2007)
Mais leve e cheia de diálogos rápidos, “Gilmore Girls” narra a história de Lorelai e sua filha adolescente, Rory. O relacionamento entre mãe e filha cativa pela autenticidade e os diálogos afiados. Explorando temas como ambição, amizade e família, a série conquistou um público fiel e, em 2016, ganhou um revival para mostrar o que aconteceu com as personagens quase uma década depois.
Skins (2007-2013)
Diferente do glamour de outras produções, “Skins” retrata de forma crua a vida de adolescentes britânicos enfrentando problemas como vícios, distúrbios e relacionamentos complexos. A série foi inovadora ao não romantizar a juventude e por seu estilo realista, abordando temas como sexualidade e saúde mental, além de ter popularizado o formato de mudar o elenco a cada geração.
The Vampire Diaries (2009-2017)
Baseada na série de livros homônima, “The Vampire Diaries” traz a história de Elena, uma adolescente que se apaixona pelo vampiro Stefan Salvatore e acaba envolvida em um triângulo amoroso com seu irmão, Damon. A produção combina romance e sobrenatural, com personagens carismáticos e enredos intensos que agradaram o público jovem.
A série documental “Vale o Escrito”, que se destacou no Globoplay, será exibida na TV aberta pela Globo a partir de outubro de 2024. Narrada por Pedro Bial, a produção explora a história do jogo do bicho, um popular jogo de azar no Brasil, e foi bem recebida pelo público, levando à sua adaptação para a televisão.
O formato da série, que contará com sete episódios, promete manter a essência que conquistou os assinantes da plataforma de streaming. A estreia está prevista para as noites de quinta-feira, no espaço atualmente ocupado pelo programa “Linha Direta”, também apresentado por Bial.
Apesar de já ter sido um sucesso no streaming, a versão para a TV aberta incluirá algumas edições para evitar conteúdo considerado muito chocante. A série é uma forma de levar o tema para um público ainda mais amplo, mantendo o foco em eventos que marcaram a história do jogo do bicho, suas figuras emblemáticas e os impactos na sociedade.
Veja o trailer de “Vale O Escrito – A Guerra do Jogo do Bicho”
Além da série, “Vale o Escrito” também se expandiu para o formato de podcast, permitindo que os ouvintes explorem ainda mais o assunto em diferentes plataformas. A série está sendo seguida de perto, já que uma nova leva de episódios está sendo planejada, com foco em outras figuras ligadas ao jogo do bicho e suas complexas histórias.
A produção aborda não apenas a popularidade do jogo, mas também suas controvérsias, incluindo os desafios enfrentados pelas autoridades para coibir a prática. O fenômeno cultural em torno do jogo do bicho é um exemplo de como atividades informais podem impactar a sociedade e gerar narrativas ricas e diversas. A estreia na Globo marca um novo capítulo na difusão dessas histórias e na discussão sobre jogos de azar no Brasil.
Quando “Sex and the City” voltou a ser a queridinha do TikTok, não foi exatamente uma surpresa que a GenZ decidisse revisitar a série que dominou as TVs no final dos anos 90 e começo dos anos 2000. No entanto, a questão que fica é: será que o retorno da série é uma vitória real ou apenas um truque nostálgico para atrair visualizações?
Situada nos bairros mais luxuosos da Ilha de Manhattan, New York City, a série que acompanhava as desventuras amorosas e fashionistas de Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha, sempre teve um charme peculiar.
(Foto: Reprodução)
Mas se pararmos para refletir, será que esse charme não é mais um exagero de nossa memória coletiva, misturado com uma pitada de saudosismo? As críticas atuais dos jovens para com a série revelam uma série de desilusões que antes poderiam ter passado despercebidas.
São centenas de milhares dos famosos edits para os personagens, cortes de episódios nas redes sociais e o guarda roupa luxuoso da produção voltou a ser tendência depois do viral Y2K. Entre sucesso e polêmicas, o destaque que a série ganhou após entrar para o catálogo da Netflix fez a nova geração prestar mais atenção em hábitos que antes eram socialmente aceitáveis.
Veja alguns detalhes que deram o que falar nas redes:
Os delírios de riqueza de Carrie Bradshaw
A série é mais uma produção dos anos 90/2000 que romantiza em excesso ser jornalista. No universo de “Sex and the City”, ser jornalista parece significar viver despreocupado com contas, gastar livremente em roupas caras, e desfrutar de brunchs intermináveis com as amigas, enquanto se escreve sobre as próprias vidas sexuais vibrantes e caóticas. A realidade, porém, é bem diferente, e essa romantização exagerada ignora as pressões financeiras e emocionais que muitos jornalistas enfrentam.
As extravagâncias de Carrie e suas constantes mudanças de roupa são vistas agora mais como um desfile de egocentrismo do que uma celebração da moda. É quase como se a série estivesse tentando nos vender uma fantasia que, ao invés de ser aspiracional, se tornou um pouco caricata e datada. O glamour de Carrie Bradshaw, ao ser revisitado pela GenZ, perde parte do brilho e passa a ser encarado como um símbolo de uma era passada, onde a fantasia televisiva frequentemente superava a realidade.
A bifobia… e a transfobia… e o racismo…
Assim como a sua parente teen, Gossip Girl, os locais onde os personagens vivem tem extrema importância para o desenvolvimento da série. Do Upper East Side, bairro da elite nova iorquina, até o Greenwich Village, uma região mais boêmia da cidade, o grupo de amigas transita apenas nas delimitações de Manhattan (e nos bairros mais caros, diga-se de passagem).
Não é incomum notar em diversos episódios piadas com locais como o Harlen ou o Brox, e nem se fala do desprezado Brooklin — todos estes, bairros racializados e conhecidos por abrigarem a maior parte da população negra e latina da cidade.
(Foto: Reprodução)
O ápice de preconceito acontece na terceira temporada, insultando todas as minorias que estavam disponíveis no set de gravação. No episódio 5, Samantha começa um relacionamento com um homem negro. Aliás, o primeiro personagem negro da série. Entre sexualização e estereótipos sobre o corpo negro, o ápice do drama acontece quando Samantha conhece a irmã do seu pretendente.
A personagem é recebida com hostilidade pela irmã, que a vê como uma intrusa branca em um espaço familiar negro. A cena, que na época foi tratada como um simples conflito interpessoal, é agora vista sob uma lente muito mais crítica, expondo o racismo e a fetichização envolvidos.
Esse episódio, em particular, é um exemplo claro de como “Sex and the City” falhou em representar a diversidade de Nova York, preferindo manter seus personagens principais em uma bolha elitista e predominantemente branca.
(Foto: Reprodução)
E não é apenas o racismo que incomoda. A série também tem um histórico problemático em relação à bissexualidade e à identidade de gênero. No episódio anterior ao do “racismo reverso”, a bissexualidade é tratada como uma fase ou uma confusão temporária, com comentários depreciativos feitos pelos próprios personagens principais.
Miranda, por exemplo, descarta a possibilidade de namorar um homem bissexual, dizendo que “bissexuais são apenas gays indecisos”.
No final, “Sex and the City” pode ter encontrado uma nova vida no TikTok, mas é preciso lembrar que a série carrega consigo nuances que, embora fascinantes no contexto dos anos 90, agora são vistas sob uma luz diferente.
A moda é de fato deslumbrante, a cidade reluz e as personagens são (para a época) como o estandarte de uma nova era moderna. Mas tudo isso simplesmente perde o brilho ao reassistir a produção em 2024.
Foi trazido à tona as imperfeições e os exageros da série, e talvez, só talvez, a mágica de “Sex and the City” não seja tão duradoura quanto gostaríamos de acreditar. No fim, pode ser que a série seja uma nostalgia superestimada, não um eterno ícone de moda e relacionamento.
O Viralizou assistiu ao primeiro episódio da nova série do Globoplay, “O Jogo que Mudou a História”, e o que podemos dizer neste momento é: prepare-se para cenas impressionantes. A série desvenda a origem das facções cariocas e conta com ex-presidiários, jogadores e técnicos de futebol.
O crime e o tráfico no Rio de Janeiro sempre viraram notícia. No entanto, entender a origem de como essa quadrilhas surgiram é entender a história da cidade. “O Jogo que Mudou a História” volta ao período entre 1977 e 1989 e mergulha no universo das facções reais, que inspiraram a nova produção do Globoplay.
Serão 10 episódios, com uma ficção baseada em realidade, feitos em parceria com o AfroReggae Audiovisual. A série foi criada e produzida por José Junior, que conhece muito bem a realidade das favelas do Rio.
“O Jogo que Mudou a História” não é mais do mesmo
Nos primeiros minutos de episódio é possível se pensar que se trata de mais uma dessas produções que mostram o interior de prisões. Já vimos muitas, tanto as vindas do exterior, quanto algumas já produzidas no Brasil.
O começo de “O Jogo que Mudou a História” pode parecer confuso, pois são muitos personagens ao mesmo tempo aparecendo na tela. Mesmo com a ajuda da edição, que para a câmera a cada novo personagem, nos apresentando seu nome, não é fácil memorizar as histórias logo de cara.
Mas isso não impede que haja um envolvimento com alguns deles. É o que acontece com o Seu Hélio, interpretado por Otávio Muller, uma espécie de ex-guerrilheiro que está preso no Presídio de Ilha Grande. Aliás, são nesses momentos que a série consegue migrar para o documental e ensina ao público que já existiu no Brasil, um presídio onde, no fim da ditadura, surgiu a primeira facção.
(Foto: Divulgação/Reprodução/Globoplay)
Babu Santana se destaca
Uma conexão entre presos políticos e assaltantes de bancos, em meio à corrupção no sistema carcerário e aos horrores do presídio de Ilha Grande. Um dos líderes da Falange Vermelha é Hoffman, interpretado por Babu Santana.
E aqui precisamos parar para exaltar a grandiosidade de Babu Santana como ator. Ele é uma força da natureza na tela, e prova nesta série que é um dos melhores atores do Brasil na atualidade, merecendo mais destaque em outras produções.
(Foto: Divulgação/Reprodução/Globoplay)
Babu faz um dos bandidos mais frios e sanguinolentos da série, mas consegue com uma interpretação precisa mostrar um lado de Hoffman que, em sua frieza, tem também hombridade e princípios. Esta percepção é um dos grandes destaques da série.
Em “O jogo que Mudou a história” a trama se desenvolve não para que existam mocinhos e vilões. Ninguém é levado a torcer pelo bandido, mesmo que os policiais sejam inescrupulosos e desumanos. A série não floreia, as pessoas são como são, capazes de defender um amigo, mas também de matar da forma mais cruel um inimigo.
A série promete muito
Como toda boa história, o seriado tem uma jornada do herói. É Jesus Pedra, um assistente penitenciário interpretado por Raphael Logam (que faz o vilão de “Família é Tudo“). Ele funciona como os olhos do telespectador que vai conhecendo os horrores do presídio pela primeira vez.
(Foto: Divulgação/Reprodução/Globoplay)
Bukassa Kabengele, que faz o Mestre, falou pouco mas já se destacou. Ravel Andrade, como Egídio, e Alli Willow, que faz Irmã Emily, emocionam também neste começo de série. A sequência final deste primeiro episódio é tão impactante, que é preciso lembrar de respirar.
A série também irá retratar a maior guerra da história do narcotráfico, que aconteceu entre as duas favelas: Vigário Geral e Parada de Lucas que, na série, são chamadas de “Parada Geral” e “Padre Nosso”. As disputas entre as facções chegam ao extremo e culminam em um jogo de futebol. O resultado da partida consolidou essa guerra por 20 anos e ela perdura até os dias de hoje.
“O Jogo que Mudou a História” mostra logo a que veio e não dá tempo ao público de pensar se gostou ou não gostou do que viu, você apenas quer seguir assistindo para saber o que vai acontecer nos próximos episódios. Imperdível!
(Foto: Divulgação/Reprodução/Globoplay)
O Jogo Que Mudou A História | Chamada | Série Original Globoplay